Conceitos de Forças
Por: Rodrigo.Claudino • 28/4/2018 • 1.381 Palavras (6 Páginas) • 301 Visualizações
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“Embora Buridan tenha sido um dos primeiros a se rebelarem contra a concepção neoplatônica de força como um ser divino, foi Newton quem deferiu o golpe de misericórdia na doutrina das forças astrológicas. Pois sua lei da gravitação universal suplementou outra lei natural diferente, que tivera longo reinado na vida intelectual do homem, uma lei universal que também operava com força: a astrologia, que discorria sobre as influências celestes exercidas pelos astros superiores no mundo vulgar inferior...” (JAMMER, 2011, p. 81)
No período pre-classico a astronomia viva seu auge, filósofos estavam voltados a explicar força exercidas pelo o universo, na terra, e nos outros corpos celestes. Neste período os filósofos mudaram seu conceito, desconsiderando o conceito da divina. Nesta época a astrologia árabe ganhou força, e foi ricamente difundida, que se baseavam em concepções aristotélicas.
“Os objetos do Universo, embora formados por substância distintas umas das outras, uniam-se numa imensa rede de ações e reações recíprocas, acionadas pela infusão de virtudes celestiais nos corpos inferiores[...] um corpo de grande massa, volumoso e pesado, deveria mover-se com menor, presumindo-se que a resistência ao movimento fosse proporcional[...] A velocidade do movido era uma função da relação entre a força motriz e a resistência[...] Não há dúvidas de que especulações ópticas [...] levaram Bacon a tratar matematicamente as forças [...] Mas o simples movimento descendente reto, presumido pelos peripatéticos, é o movimento do peso, de coacervação separadas na proporção de sua matéria, por meio de linha retas em direção ao centro da Terra, poi estas tedem para o centro pelo o caminho mais curto ” (JAMMER, 2011, p. 86-105)
Esta faz menção à terceira newtoniana, da ação e reação a respeito de corpos celeste, que gravidade exercia a um em relação à outra, posteriormente explicada de forma que o elemento exerce uma força no corpo celeste, e o corpo celeste faz também uma força no elemento, de modo que o corpo que tem maior massa é o que prevalece. Também de que Bacon viu a necessidade de passa teorias filosóficas a respeito da força, para conceitos matemáticos. Foi introduzido também de força motriz. Já Gilbert introduziu-o a teoria do eixo de gravidade no centro da Terra, que melhor foi desenvolvida por Kepler.
“Kepler ainda sustentou a concepção tradicional de força como uma alma que animava os corpos celestes e orientava os movimentos[...] Eis a verdadeira doutrina da gravitação é uma afeição mutua dos corpos cognatos, que tende a uni-los e conjuga-los (sendo também do mesmo tipo a faculdade magnética), enquanto a Terra mais atrai a pedra do que a pedra tende para a Terra. Mesmo que colocássemos o centro da Terra no centro do mundo, não seria para o centro do mundo como tal, que os corpos pesados seriam carregados, mas para o centro do corpo redondo do qual são cognatos, isto é, para da Terra. Por isso não importa para onde a Terra seja transportada. Os corpos pesados são levados sempre para ela, graça à faculdade que a anima.” (JAMMER, 2011, p. 113-116)
A importância de Kepler para desenvolver o conceito de uma força de atração, ele percebeu alterações na velocidade dos planetas, e por meio de um processo metodologicamente justificado no seu tratado ele afirma que “Os planetas são imãs e são impulsionados pelo Sol por meio de força magnética.” Foi Kepler quem transformou o conceito de força de sua forma as interpretações meramente filosófico, num conceito com racionalidade.
“Se substituirmos a palavra ‘alma’ pela palavra ‘força’, teremos o mesmíssimo principio[...]” (JAMMER, 2011, p. 122)
Para mim foi a parti dai que introduzido palavra força em seus conceitos.
Concluindo, o livro de Jammer tem muitos pontos relevantes, pois ele traz varias visões ar respeito de força em varias épocas com linhas de pensamentos diferentes, além disso, mostra elaborações de ideias em todos os capítulos embasados por cientistas e filósofos que ajudam de certa forma a elaboração de um conceito pelo o leitor.
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