Trabalho criatividade e Inovação
Por: eduardamaia17 • 19/6/2018 • 6.953 Palavras (28 Páginas) • 323 Visualizações
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Palavras-chave Inovação, tecnologia, criatividade, desenvolvimento, eficiência.
Objetivo:
A - Confronto e aprendizagem de novas teorias sobre o tema “Criatividade e Inovação”.
B- Averiguar a real importância da inovação tecnológica para a alteração do nível de competitividade das empresas.
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1. INTRODUÇÃO
Hoje, os fatores de produção tradicionais – capital, trabalho e recursos naturais – já não são suficientes para assegurar o progresso. Cada vez mais, o conhecimento e a tecnologia assumem papel estratégico no processo de desenvolvimento econômico.
Contudo, apenas o acúmulo de conhecimento também não é suficiente. É necessária a sua aplicação, é necessário que ele se torne tangível, ou em última instância, é necessário inovar, aplicar o conhecimento na solução de problemas concretos.
Na verdade, a capacidade de inovar se tornou um dos fatores mais relevantes na determinação da competitividade das empresas e da economia em geral. Porém, os problemas que essas empresas e economias vêm enfrentando envolvem cada vez mais transformações, tomadas de decisões e desenvolvimento de soluções que nem sempre podem ser embasadas em experiências anteriores.
Sendo assim, a criação e a geração de idéias – que desde a pré-história vem fazendo a humanidade se desenvolver, seja pela necessidade, seja pela superação de obstáculos – voltam a ganhar status de ferramentas essenciais para a sobrevivência das empresas.
O cenário econômico fez a criatividade assumir um papel importantíssimo junto ao processo de inovação. Será visto ao longo desta pesquisa, que estes conceitos – criatividade e inovação – estão intrinsecamente ligados: enquanto um implica na maior geração de idéias, o outro se refere à aplicação destas idéias na prática.
2. - CRIATIVIDADE
2.1 - Introdução à Criatividade
Desde os primórdios da humanidade o homem é dotado de um dom singular: mais do que fazedor, o homem é formador, capaz de estabelecer relacionamentos entre os múltiplos eventos que ocorrem à sua volta. Ao associar estes eventos, o homem passou a configurá-los em sua experiência e lhes deu significados. Criar é basicamente formar e, portanto, abrange a capacidade de compreender, de relacionar, de ordenar, de configurar e dar um significado. Foi esse processo de adaptação e criação de soluções que garantiu a existência do homem no planeta.
Hoje, essa capacidade de adaptação – agora relacionada a mudanças técnicas, políticas e econômicas - tornou-se o principal atributo de sobrevivência para quem vive numa época em que as organizações, os sistemas burocráticos e os processos de massificação inibem o potencial criativo do homem. E é essa capacidade de adaptação que vem fazendo a criatividade ganhar um papel de “arma indispensável” nesta guerra de revoluções tecnológicas, mudanças constantes, instabilidade, velocidade e acúmulo de informações, entre outras variáveis do mundo globalizado.
2.2 – A Evolução do Conceito de Criatividade
Desde a pré-história, a humanidade faz uso de sua vocação criativa: do desenvolvimento
das artes, da linguagem, da religião até das mais primitivas tecnologias, todas nasceram
da necessidade de superar obstáculos à sua existência e foram aprimorados com o uso.
De acordo com Rodrigues apud Loch et al. (2003), a criatividade sempre foi um atributo
da condição humana, e este potencial criativo sempre esteve direcionado para criar e descobrir novos significados, estabelecendo assim as bases para a evolução do homem.
A evolução do conceito de criatividade mostra que ela evoluiu historicamente de uma
perspectiva espiritualista - a criatividade como dom, reservada a poucos privilegiados e escolhidos - para uma visão cada vez mais racional e científica.
Na Grécia antiga, segundo Alencar (1986), observa-se que o conceito de criatividade
estava relacionado com a noção de divindade e “iluminação espiritual”. Silva et al.
(1998) corrobora essa visão afirmando que os pensadores de meio século antes de Cristo encaravam a criatividade como algo sobrenatural, místico, mágico. A criatividade nessa época é considerada uma qualidade atribuída aos deuses e aos heróis. A noção de domestá atrelada à intervenção dos deuses sobre o mundo dos homens.
Na Europa medieval, de acordo com Wechsler (1998), o termo era confundido com a loucura, o paganismo e a rebeldia. E a partir do Iluminismo, o conceito ganhou uma conotação científica, acompanhando a evolução das ciências. Mas foi com a passagem do século XIX para o XX, que a criatividade começou a ser relacionada com o conceito de inteligência.
Na década de 50, Guilford (1950) apud Colossi (2004) afirma que se iniciou um
processo de mobilização da comunidade científica para a necessidade de ser estudado o
fenômeno da criatividade. Partindo de uma perspectiva cognitivista, passou-se a mostrar
que a criatividade estava relacionada a uma forma de pensamento divergente, podendo
ser estimada pela capacidade de inventar novas respostas. Ainda na década de 50, mas
dentro da proposta humanista, nota-se autores como Rogers (1959) apud Colossi (2004)
e Maslow (1987) considerando a criatividade como um processo de busca de autorealização, mostrando a importância do meio ambiente sobre o desenvolvimento da criatividade.
Este conceito evoluiu na década de 70, quando se iniciaram os movimentos em direção
à importância dada aos fatores sociais envolvidos na promoção de um ambiente criativo.
Nesse período, Stein (1974) apud Colossi (2004)
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