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Proteção contra incendios

Por:   •  17/6/2018  •  1.533 Palavras (7 Páginas)  •  345 Visualizações

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Os requisitos funcionais a serem seguidos por um edifício seguro estão relacionados à sequência das fases de um incêndio, que podem se desenvolver da seguinte forma:

- Prevenção contra o início do incêndio;

- Limitação do avanço do incêndio;

- Desocupação segura do edifício;

- Prevenção contra o avanço do incêndio nos edifícios vizinhos;

- Precaução contra o abalo estrutural;

- Eficiência e rapidez para efetuar as operações de combate e resgate.

As medidas de proteção contra o incêndio são relativas ao processo construtivo da edificação. Medidas passivas são as que contribuem para conter a evolução do incêndio, como: espaço das vias de circulação interna, os insumos para a

finalização da construção do edifício, como os materiais de acabamento e revestimento

que serão utilizados nos espaço. As medidas de proteção ativa, no entanto, são aquelas reativas já na ocorrência de incêndio e que entram em ação quando de forma automática ou manualmente. São elementos do sistema global de segurança, vinculadas às medidas de proteção ativa:

por extintores de incêndio; hidrantes e mangotinhos; chuveiros automáticos; detecção e alarme de incêndio; iluminação de emergência; controle do movimento da fumaça e sistema de comunicação de emergência.

O combate ao fogo pode ser orientado pelos três critérios relacionados a seguir: assegurar a integridade das pessoas, proporcionar a proteção dos bens e permitir a recuperação da edificação. “Incolumidade significa salvaguarda das vidas humanas contra o efeito fatal de todos

os riscos decorrentes de um incêndio” (ROSSO, 1975, p. 9).

A compartimentação da edificação tem como propósito a separação em várias partes para que suportem a queima dos elementos que são inflamáveis, bloqueando a propagação do fogo para outros ambientes. A compartimentação é definida como uma medida de proteção passiva, separada em dois tipos: horizontal e vertical. A compartimentação horizontal é utilizada para deter o alastramento do incêndio entre áreas do mesmo pavimento, a fim de que uma grande parte do pavimento não seja afetada. De acordo com a NBR 11742, a compartimentação horizontal pode ser obtida pelos seguintes meios: através de paredes, de portas e aberturas corta-fogo, destinadas à circulação de pessoas e de equipamentos. A compartimentação vertical, por outro lado, tem o objetivo de deter a propagação do incêndio entre os pavimentos. Para isso são necessários os entrepisos corta-fogo e isolar as escadas através de paredes e portas corta-fogo, já que a caixa da escada intercomunica pavimentos – conforme a NBR 13768.

- NBR 5628, que trata dos componentes construtivos estruturais, como a verificação da resistência dos materiais utilizados na construção ao fogo;

- NBR 6479, que é relativa a portas e vedadores, como a determinação da resistência ao fogo em método de ensaio não destrutivo.

- NBR 9442, que trata dos materiais de construção, quanto ao índice de propagação da chama pela superfície dos materiais, no método do painel radiante;

- NBR 10636, relativa a paredes divisórias sem função estrutural, quanto à determinação da resistência ao fogo.

- No âmbito federal: a Norma Regulamentadora (NR) 23 do Ministério do Trabalho

(MT), publicada como Portaria GM n.º 3.214, em 8 de junho de 1978, e conhecida

como NR-23 – proteção contra incêndios, trata da segurança contra incêndio

em ambientes de trabalho.

Rotas de Fuga

Uma rota de fuga é um caminho sem obstáculos, livre e distante, de qualquer ponto do edifício, até um local seguro e resume-se essencialmente em três partes: o acesso à saída, a saída em si e a descarga. A NBR 9077 utiliza o termo “unidade de passagem” para definir uma largura padrão, com o valor de 55 cm para acessos e descargas. Geralmente são duas unidades de largura-padrão, ou seja, 1,10 a 1,20 m, correspondentes à largura mínima de saídas em geral. Sendo uma exceção para tipos de ocupações diferenciadas, como as de hospitais, onde a largura mínima é de 2,20 m.

Rotas Horizontais e Verticais

As rotas horizontais são compostas por corredores e passagens e as rotas verticais, de escadas e rampas. A NBR 9077 prevê a seguinte formula para o projeto de largura das saídas de emergência: N = P / C, onde N é o Número de unidades de passagem de 0,55 m, P é População e C é a Capacidade da unidade de passagem. Se, por exemplo, a lotação for de 255 pessoas (P) e a capacidade de saída de um corredor for de 100 (C), pela fórmula, o número de unidades de saída será 255 / 100, ou seja, 2,55. Dessa forma, o N deve ser arredondado para 3,0, o que significa que o corredor necessitará ter uma largura total de 3 unidades de saída – de 0,55 m, cada –, ou seja, 3 x 0,55, logo, 1,65 m.

Áreas de Refúgio

A NBR 9077, em seu item 4.10, pressupõe a área de refúgio e determina os requisitos construtivos e a aplicação desses.

Videoaula - Fogo

FOGO

Processo químico de transformação.

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