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Características do tratamento de Água

Por:   •  8/10/2018  •  2.219 Palavras (9 Páginas)  •  321 Visualizações

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Objetivos

Geral:

Este trabalho tem como objetivo avaliar a qualidade da agua olhando os componentes na mesma com a ajuda da tecnologia

Especifico:

Identificar se há alguma contaminação durante o percurso que a agua faz, comparando a agua que sai da estação de tratamento da cidade de Humaitá e a agua que se encontra nas residências.

Revisão bibliográfica

Saneamento básico

Saneamento básico tem por definição garantir condições de salubridade e conscientizar a população de sua importância para o bem estar físico, mental e social de todos. Sendo salubridade definida como estado de higidez (estado de saúde normal) em que vive a população urbana e rural, tanto no que se refere a sua capacidade de inibir, prevenir ou impedir a ocorrência de endemias ou epidemias veiculadas pelo meio ambiente, favorecendo o pleno gozo de saúde e bem-estar. (“ANTEPROJETO DE LEI”, 2004).

Outra definição é a trazida pela lei do saneamento básico (lei nº 11.445, 2007) que estabelece as diretrizes básicas nacionais para o saneamento), que o define como o “conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais de” abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais.

As diretrizes do saneamento básico são:

Abastecimento de água às populações, com a qualidade compatível com a proteção de sua saúde e em quantidade suficiente para a garantia de condições básicas de conforto;

Coleta, tratamento e disposição ambientalmente adequada e sanitariamente segura de águas residuárias (esgotos sanitários, resíduos líquidos industriais e agrícola;

Acondicionamento, coleta, transporte e/ou destino final dos resíduos sólidos (incluindo os rejeitos provenientes das atividades doméstica, comercial e de serviços, industrial e pública);

Coleta de águas pluviais e controle de empoçamentos e inundações.

História do abastecimento de água

A evolução do abastecimento, bem como da sua qualidade e condições de salubridade caminham lado a lado com a história humana. Essa demanda determinou a própria localização das comunidades, desde que o homem passou a viver de forma sedentária, adotando a agricultura como meio de subsistência e abandonando a vida nômade, mais centrada na caça. A vida sedentária tornou o equacionamento das demandas de água mais complexo, que passaram então a incluir o abastecimento de populações, não mais de indivíduos, ou famílias isoladas, tanto para atender as necessidades fisiológicas das pessoas, preparar alimentos e promover a limpeza, quanto para manter a agricultura, irrigando as culturas (HELLER; PÁDUA, 2010).

Ainda segundo esses autores a preocupação com o abastecimento de água historicamente se sucedeu da seguinte forma:

⁻ com o suprimento de água para a agricultura e a pecuária, simultaneamente ao abastecimento para consumo humano;

⁻ com o transporte da água em canais e tubulações;

⁻ com a captação de água subterrânea;

⁻ com o armazenamento da água;

⁻ com o tratamento da água (coagulantes, decantação, filtração, ...);

⁻ com a acumulação da água em represas;

⁻ com a elevação da água;

⁻ com a compreensão da hidráulica;

⁻ com a organização de serviços de abastecimento de água.

O brasil teve seu primeiro poço escavado em 1561, no rio de janeiro, por Estácio de Sá. Mais tarde, em 1723, o primeiro aqueduto do brasil foi instalado, aduzindo águas do rio carioca através dos arcos velhos até o chafariz público. O primeiro sistema de abastecimento de água público brasileiro, se deu através de chafarizes, localizados em centros de cidades e praças, na cidade de São Paulo, em 1790, o abastecimento era feito por diversos chafarizes públicos, alguns construídos pelo famoso pedreiro Tebas. O rio de janeiro, em 1810, era abastecido por mais de 20 chafarizes públicos. A primeira estação de tratamento de água –ETA brasileira, com seis filtros rápidos de pressão, foi inaugurada na cidade de campos-rj, em 1880. Mais tarde em Campinas-SP,

Em 1893, foram realizadas as primeiras análises químicas de água no brasil, pelo Dr. Dafert, diretor do instituto agronômico de campinas (NETTO, 1984).

Foi assim que se iniciou no brasil o sistema de tratamento e abastecimento de água, de lá para cá houve uma grande evolução neste sistema, bem como: a criação do Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA, que através de suas resoluções, dispõe hoje sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências (CONAMA 357, 2005); formulação de leis como a nº 11.445 (2007), que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico, e a nº 9.433 (1997) , que institui a política nacional de recursos hídricos e cria o sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos, e diversas outras leis que as precederam, além de leis e políticas federais e municipais que também abordam o tema de forma mais específica e regional; avançou bastante no que diz respeito a técnicas e tecnologia para captação, adução, tratamento e abastecimento de água e no tratamento e despejo de esgoto.

Problemas da distribuição de água

De acordo com Who (2015): a população global era de 7,3 bilhões de pessoas; 54% era urbana; 91% tinham acesso a fontes de água potável; 663 milhões de pessoas ainda não tinham acesso a fontes de água potável; 68% utilizavam rede de esgoto adequadas; 1 em cada 3 pessoas careciam de saneamento básico; 1 em cada 8 pessoas no mundo ainda praticavam defecação a céu aberto (946 milhões); em 139 países, mais de 90% da população utilizavam fontes de água potável adequadas; em 3 países, menos de 50% da população utilizavam fontes adequadas de

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