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Os Sistemas de Manufatura

Por:   •  16/9/2018  •  6.200 Palavras (25 Páginas)  •  305 Visualizações

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RESUMO

Em virtude as exigências do mercado globalizado, onde a competitividade tem se tornado alta e consumidores mais exigentes o gerenciamento da produção assume uma elevada importância e as estratégias de manufatura pode ser uma arma eficaz para esse gerenciamento. Trata-se de um conjunto de decisões com prioridade nos custos, na qualidade, na flexibilidade e no desempenho nas entregas. A essência de uma estrutura de manufatura é caracterizada como um conjunto de decisões que determinam a habilidade para alcançar os objetivos das organizações em longo prazo, possibilitando a empresa ter a capacidade de atender a demanda de diferentes consumidores através de suas quatros tipologias; Produção para estoque (make to stock - MTS); Fabricação sob encomenda (make to order - MTO), Montagem sob encomenda (assembly to order - ATO); Engenharia sob encomenda (engineering to order - ETO). Onde seus pontos de desacoplamentos são diferentes em cada caso. Um exemplo de fabricas com estratégias de manufatura bem sucedido são nas indústrias automobilísticas, onde são mais fluentes dois tipos de ambientes, o modelo tradicional MTS comum na fabricação, aonde vem sendo atualizado e modificado para sistemas mais ágeis, enxutos e economicamente viáveis focado na real necessidade do cliente e o outro modelo trata-se do MTO, mais comum em montadoras, que gera um aumento de opções ao cliente final. Uma estratégia que apresenta também várias vantagens nas empresas automobilísticas é a BTO (Build to order) que está compreendido entre os ambientes ATO e MTO apresentando vantagens, como menores imobilizações dos recursos por parte das empresas e o tempo de espera dos clientes pelos veículos são menores.

Palavras Chaves: Manufatura, MTO, MTS, BTO, ETO, ATO.

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 -

Categorias de decisões...................................................................

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FIGURA 2 -

Diferentes politicas de atendimento da demanda relacionadas aos diferentes posicionamentos do CODP......................................

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LISTA DE TABELAS

TABELA 1 -

Comparativo dos sistemas MTS, ATO e MTO..............................

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TABELA 2 -

Diferenças entre as estratégias MTS e BTO.................................

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1 INTRODUÇÂO

Atualmente em um mundo globalizado, as empresas precisam se adequar aos desafios do mercado: alta exigência dos clientes, recursos naturais escassos, fortíssima concorrência global, grandes saltos tecnológicos, entre outros, onde entra a função do planejamento e controle da produção (PCP) que se preocupa em gerenciar as atividades das operações produtivas das empresas.

Segundo Machline (1979, p.252) o planejamento e controle da produção compõem-se de duas fases. “Na fase do planejamento, são feitos os planos isto é o que deverá acontecer”. Já na fase do controle, “[...] determina-se o que foi feito, isto é encontram-se as respostas efetivas às questões que já haviam sido tentativamente respondidas”.

Para enfrentar os desafios do mercado, as empresas devem levar em conta um numero cada vez maior de objetivos estratégicos. Os paradigmas de manufatura vem evoluindo cada vez mais nesse sentido, ou seja, tentando incorporar aspectos estratégicos nas decisões da manufatura. Segundo o modelo de Maccarthy e Fernandes (1999) os paradigmas de manufatura estão incorporando cada vez mais objetivos estratégicos sem esquecer-se dos objetivos básicos.

Em virtude dos grandes avanços tecnológicos, agilidade e flexibilidade são características obrigatórias para as empresas que pretendem manter a sua posição no mercado. A adequação às exigências do cliente, coordenação adequada dos seus processos de negócio, aumento da qualidade e redução de custos são fatores importantes para que as empresas se mantenham competitivas. Na busca por um aumento de produtividade, as empresas têm dedicado grandes esforços na reestruturação e melhoria dos seus processos. Nas indústrias de manufatura, o sistema produtivo merece uma atenção especial, visto que o seu desempenho traz consequências representativas para a empresa de um modo geral. Neste caso, a melhoria contínua do sistema produtivo depende da qualidade das informações sobre a produção, da capacidade de se identificar problemas e possíveis causas e, da habilidade de se reconhecer novas oportunidades de melhoria.

Um sistema produtivo é constituído de mão-de-obra, máquinas, computadores, que a partir de operações de transformação dos insumos básicos, trabalham em conjunto para a fabricação de produtos. Estes sistemas devem ser administrados com o objetivo de atender às necessidades de um mercado cada vez mais competitivo, minimizando desperdícios e custos de modo a aumentar o lucro da indústria.

Os sistemas produtivos, com o propósito de facilitar a compreender suas características e a relação entre as suas atividades produtivas, podem ser classificados de diversas formas e vários autores apresentam diversas classificações. No entanto, a definição que melhor apresenta este estudo se mostra de acordo com a forma em que a empresa interage com os consumidores, pois dependendo desta forma de interação, ela pode aplicar uma forma diferente para seu sistema produtivo. Assim, Pires (1995, p. 127-129) descreve que os sistemas de produção, podem ser classificados da seguinte forma:

Produção para Estoque (MTS: Make to Stock). Montagem sob Encomenda (ATO: Assemble to Order). Produção sob Encomenda (MTO: Make to Order). Engenharia sob Encomenda (ETO: Engineering to Order).

Segundo Corrêa et al (2001) a possibilidade de manutenção de estoques em cada sistema de produção (MTS, MTO, ATO e ETO) se apresenta de forma diferente e cada um apresenta também uma interação diferente com os clientes. Eles descrevem que as empresas que

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