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O Sistema de Prevenção e Combate a Incêndio

Por:   •  22/10/2018  •  3.329 Palavras (14 Páginas)  •  360 Visualizações

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que existe uma quantidade mínima de oxigênio presente no ar atmosférico para que ocorra a combustão. Se, no ambiente existir até 8% de oxigênio, não ocorrerá combustão. Caso essa relação estiver entre 8% e 13% ocorrerá uma combustão lenta, comumente conhecida como brasa. Acima de 13% haverá combustão com chamas vivas.

CALOR É a forma de energia, é o elemento que dá início ao fogo e que faz o mesmo se propagar.

REAÇÃO EM CADEIA A reação em cadeia torna a queima autossustentável. O calor irradiado das chamas atinge o combustível e este é decomposto em partículas menores, que se combina com o oxigênio e queimam, irradiando outra vez calor para o combustível, formando um ciclo constante.

Fonte: Camilo Júnior (2014)

Os incêndios são classificados, de acordo com a NBR 12693:1993, de acordo com o tipo de material combustível em quatro classes, conforme representado no Quadro 2.

Quadro 2 - Classificação do Fogo

Fonte: Manual de Combate a Incêndio do CBMDF (2009).

2.3 Medidas de Proteção Contra Incêndio

As medidas de prevenção e de proteção contra incêndio podem ser divididas em duas categorias: medidas de proteção passiva e medidas de proteção ativa.

As medidas de proteção passiva são aquelas incorporadas desde a etapa de projeto, como por exemplo, a correta localização dos equipamentos capazes de provocar incêndios, compartimentos horizontais e verticais, proteção das aberturas entre ambientes, materiais adequados utilizados nos elementos estruturais e nos revestimentos, escadas enclausuradas, entre outros. Desse modo, facilitam tanto o escape dos usuários da edificação quanto permitem o ingresso de pessoal treinado para as operações de combate e resgate.

A proteção ativa consiste nas formas de detecção, alarme e combate ao fogo para extinção de princípio de incêndio, ou controle de seu crescimento até a chegada dos bombeiros (ONO, 2007).

Sendo assim as medidas de proteção contra incêndio são basicamente divididas em:

I – Meios de Alerta

a) Alarme de Incêndio

b) Sinalização de Saídas

II – Meios de Escape

a) Iluminação de Emergência

b) Saídas de Emergência

III – Meios de Combate ao Incêndio

a) Extintores de Incêndio

b) Sistema de Hidrantes

c) Sistema de Chuveiros Automáticos (Sprinklers)

2.3.1 Meios de Alerta

2.3.1.1 Sistema de Detecção de Alarme

O sistema de detecção e alarme de incêndio detecta o fogo em seu estágio inicial, a fim de possibilitar o abandono rápido e seguro do local sinistrado. Este sistema é constituído por um conjunto de elementos planejadamente dispostos e adequadamente interligados que detectam e fornecem informações de princípio de incêndio. Essas indicações podem ser sonoras e/ou visuais, e tem a função de controlar os dispositivos automáticos de segurança e de combate existentes na edificação (NBR 9441:1998).

Este sistema é composto por detectores que podem ser de fumaça, temperatura ou chama, que são distribuídos de forma estratégica nas áreas a serem protegidas. Os detectores realizam a supervisão automática identificando as ocorrências no ambiente. Esses equipamentos são interligados a uma central de detecção, a qual receberá as sinalizações dos detectores e assim, acionará os alarmes sonoros e visuais, bem como os demais equipamentos de prevenção de incêndio.

2.3.1.2 Sinalização de Segurança Contra Incêndio e Pânico

De acordo com a NBR 13434-1:2004, a sinalização de segurança contra incêndio e pânico tem como objetivo reduzir a ocorrência de sinistros, alertar para os riscos existentes e garantir que sejam adotadas ações adequadas as situações de risco. Desta forma a sinalização orienta ações de combate, e facilita a localização dos equipamentos e das rotas de escape para abandono seguro da edificação. Esta sinalização faz uso de símbolos, mensagens e cores, e são instaladas nas áreas de risco conforme sua classificação.

2.3.2 Meios de Escape

2.3.2.1 Iluminação de Emergência

A NBR 10898:1999 define que a iluminação de emergência deve clarear áreas escuras de passagens na falta de iluminação natural. A intensidade dessa iluminação deve ser suficiente para evitar acidentes e garantir uma evacuação segura.

O sistema de iluminação de emergência deve:

a) Permitir a visualização das áreas abandonadas para melhor localização das pessoas impedidas de locomover-se.

b) Manter a segurança patrimonial para facilitar a localização de estranhos nas áreas de segurança pelo pessoal de intervenção.

c) Sinalizar de maneira clara as rotas de fuga para abandono do local.

d) Sinalizar o topo do prédio para aviação comercial.

O tempo de funcionamento do sistema de iluminação de emergência deve garantir a segurança pessoal de todas as pessoas presentes na área sinistrada, até o restabelecimento da iluminação, ou em caso de abandono, o tempo previsto necessário para evacuação e para localização das pessoas perdidas e término do resgate. Este tempo deve ser respaldado pela documentação de segurança do edifício aprovada pelo usuário e pelo poder público.

As iluminações, por questão de segurança, devem assinalar todas as mudanças de direção, obstáculos e saídas, não podendo ser obstruída por anteparos ou arranjos decorativos. O fluxo luminoso do ponto de luz deve ser no mínimo ou igual a 30,00lm (Lúmen é a unidade de medida da quantidade total de luz emitida a cada segundo por uma fonte luminosa).

A função da sinalização deve ser assegurada por textos escritos e/ou símbolos gráficos reflexivos ou luminoso-transparentes.

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