Essays.club - TCC, Modelos de monografias, Trabalhos de universidades, Ensaios, Bibliografias
Pesquisar

Lâmpadas de Vapor Metálico

Por:   •  26/1/2018  •  1.816 Palavras (8 Páginas)  •  363 Visualizações

Página 1 de 8

...

Com a presença então do arco voltaico permanente há um aquecimento interno na lâmpada, justificado pela corrente elétrica do próprio, que irá consequentemente aquecer os gases que estão armazenados dentro da lâmpada (ionização) e, portanto, haverá existência de luz. As cores alteram-se dependendo dos gases internos.

Esse mesmo princípio é aplicado a toda a família de lâmpadas HID (lâmpadas de descarga de alta intensidade) com os seus diferentes sistemas de enchimento e metais. Esse tipo de lâmpada também conta com um revestimento de alumina nas extremidades do tubo de descarga, cujo objetivo é refletir o calor produzido pela descarga para os eletrodos, impedindo a condensação dos iodetos no interior do tubo de descarga da lâmpada.

- Tipos

- Tubo de Descarga

- Tubo de Quartzo

É o tipo de tubo mais antigo, com o seu uso registrado desde a criação da lâmpada HPD. Com a evolução das lâmpadas pode-se utilizar este tipo de tubo sem a presença de um bulbo. Esse tipo de lâmpada é semelhante à lâmpada de mercúrio de alta pressão, ou seja, utiliza um tubo de descarga de sílica fundida inserida no interior de uma ampola de quartzo. Apresenta mais duas subdivisões.

• Lâmpada Convencional: É a mais antiga e é basicamente uma lâmpada de vapor de mercúrio, podendo até em alguns casos funcionar apenas com os mesmos reatores convencionais para lâmpada a vapor de mercúrio. Tem eficiência relativamente baixa

• Lâmpada “Pulse-Start”: São muito recentes quando comparadas ás lâmpadas de vapor metálico convencionais. Apresentam também uma grande eficiência luminosa e grande durabilidade. Operam apenas com reatores específicos, que em alguns casos podem ser os mesmos utilizados lâmpadas de vapor de sódio e de mercúrio.

- Tubo de Cerâmica

Os tubos de Cerâmica permitem que o tubo funcione a mais altas temperaturas, que segundo os fabricantes garante melhor eficácia, reprodução e estabilidade de cores. Além da resistência térmica, esse tubo oferece maior resistência química (mais resistente à corrosão do sódio) e mecânica.

O tubo de cerâmica chegou a ser exposto em uma feira de iluminação em 1984, mas na época elas necessitavam de tensões muito elevadas para funcionar, por isso ela foi aperfeiçoada e passou a ser comercializada em 1994. Atualmente o tubo de cerâmica é comum em versões de 20/35/50/70/100 e 150W e embora não seja comum, existem lâmpadas de 200W e 400W com o mesmo turbo de descarga.

É oferecida com um tubo de descarga cilíndrico e elipsoidal. Usam também a Tecnologia Pulse-start que foi desenvolvida para aumentar a duração da vida e a eficácia das lâmpadas high-pressure sodium (HPS) e as características de cor das lâmpadas.

- Formato

- Tubulares

São oferecidas em uma grande variedade de tipos, com arco curto (para luminárias compactas e luz, predominantemente, concentrada ou dirigida) ou arco longo (luminárias grandes, luz difusa), com tecnologia tradicional de quartzo ou tecnologia avançada e de tubo cerâmico, com potência baixa, média ou alta conforme a área a ser iluminada. Podem ter duas bases (base bilateral) para fixação e contato ou uma base só. Todas as lâmpadas tubulares necessitam de uma luminária fechada com vidro de proteção para que possam ser utilizadas.

- Elipsoidais

Possuem um bulbo exterior de forma ovóide. Tratando-se de lâmpadas com potência igual ou inferior a 150 Watt, podem ser usadas em luminárias abertas. As de potência maior (250W ou 400W), em geral possuem um bulbo externo revestido com camada fluorescente, destinam-se à iluminação com luz difusa e, não obstante a existência do bulbo externo, só podem ser instaladas em luminárias fechadas.

- Refletoras

Já vêm prontas para se "jogar" a luz em uma determinada direção. A solução proposta pela lâmpada refletora é dispensar o uso da luminária, o que era considerado uma grande vantagem em algumas aplicações.

- Aplicações

•Todas as categorias de lâmpadas multivapores metálicos são importantes, atendendo a uma ampla gama de projetos, como:

•Iluminação de Monumentos (refletores de luz branca que iluminam estátuas, prédios, etc.)

•Iluminação de vias públicas, embora a lâmpada predominante nos dias de hoje seja a lâmpada de sódio, já existem em algumas cidades as lâmpadas de vapor metálico − Isso acontece por duas coisas: barateamento da lâmpada de vapor metálico e a concorrência com os chineses que produzem lâmpadas muito baratas, mesmo que em grande parte não sejam tão boas.

•Iluminação de supermercados ou grandes lojas

•Iluminação de destaque em vitrines

•Iluminação cênica ou cinematográfica (pela sua grande potência, pois algumas podem chegar na marca de 12, 18 ou 24000W), médica, e industrial (na secagem de resina, etc.).

- Vantagens e Desvantagens

- Vantagens

•A lâmpada de vapor metálico está disponível numa enorme gama de potências, indo de 10w até 18000w, e seu rendimento gira em torno de 100 lumens/watt, ou seja, o dobro da tradicional lâmpada de vapor de mercúrio.

•No aspecto estético e funcional a reprodução de cores dos objetos iluminados por estas lâmpadas é muito boa. E também há outro aspecto positivo, pois, essas lâmpadas não esquentam muito, devido a sua ótima eficiência na conversão de energia elétrica em luminosidade, influenciando pouco na temperatura do ambiente em que ela for instalada.

•No que tange à influência no mercado de trabalho, a adoção desta tecnologia poderia influenciar positivamente a região, visto que mesmo havendo uma produção relativamente grande deste tipo de lâmpadas, reatores e ignitores no mercado, a grande demanda causada pela adoção em massa desse tipo de tecnologia faria com que talvez fosse necessária a instalação de novas fábricas na região para atender essa nova demanda. Poderia também causar um aquecimento no comércio local, pois muitas pessoas necessitariam adquirir esse novo tipo de lâmpada, seus reatores e ignitores.

...

Baixar como  txt (13.5 Kb)   pdf (59.1 Kb)   docx (17.6 Kb)  
Continuar por mais 7 páginas »
Disponível apenas no Essays.club