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INUDAÇÕES E ENCHENTES: ESTUDO DA BACIA HIDROGRÁFICA DA REGIÃO DO KARTÓDROMO DE CAMPINAS

Por:   •  10/4/2018  •  5.747 Palavras (23 Páginas)  •  358 Visualizações

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Foi realizada visita técnica a área designada localizada na Avenida Doutor Heitor Penteado especificamente na Praça Fernando Fernandes Olmos Sobrinho Campinas em 06/09/2015, onde se se podem observar itens para drenagem, análise e reconhecimento dá área.

Após obtenção dos dados, os mesmos foram analisados e organizados, estando expostos neste trabalho.

Incluir a entrevista com perguntas indiretas para algum morador do local; pesquisa documental com fotos, mapas do local de estudo; softwares usados no trabalho. (THIAGO)

3 REVISÃO BIBLIOGRAFICA

3.1 INUNDAÇÕES EM ÁREAS URBANAS

Conforme contas nos dicionários de português, inundação significa: Invasão de aguas, grande cheia e alagamento. Por sua vez enchente significa: Grande abundância, cheia, inundação, maré que sobe, bando numeroso, grande concorrência, que enche ou está enchendo. Visto que os dois significados são praticamente sinônimos, através de ilustrações é possível visualizar as situações do canal (FIGURAS 1, 2 e 3.).

FIGURA 1- Canal fluvial em seu nível normal (vazão dentro da media)

[pic 1]

Fonte: CANDIDO, 2007

FIGURA 2 - Canal fluvial em situação de enchente (vazão acima do normal)

[pic 2]

Fonte: CANDIDO, 2007

FIGURA 3 - Canal fluvial em situação de enchente e inundação

[pic 3]

Fonte: CANDIDO, 2007

As enchentes são causadas pela quantidade de agua a mais em um rio que não consegue se infiltrar. Os rios e suas cabeceiras costumam drenar a agua, quando sua área tem grande declividade produzindo alta velocidade no escoamento, os níveis desse rio pode variar em vários metros em poucas horas, assim quando o relevo tem uma inclinação íngreme as áreas planas perto do leito tem maior tendência para inundação (TUCCI, 2014).

As inundações, são, de forma simplificada, o acumulo de agua nas áreas que transpassam os limites dos canais, podem sem classificadas em estruturais e não estruturais. As medidas estruturais são modificações no sistema fluvial, para que assim sejam evitados prejuízos decorrentes das enchentes, enquanto que a não estruturais são para evitar esses prejuízos trazendo melhor conivência da população com as enchentes. (TUCCI, 2014).

Todas as medidas para evitar inundações visam minimizar as consequências, principalmente para as populações ribeirinhas e grandes centros urbanos, mantendo uma convivência tranquila com o rio. As medidas estruturais e não estruturais precisam de intervenção da engenharia e de cunho social, administrativo e econômico. (TUCCI, 2014).

Geralmente as inundações são decorrentes do processo de urbanização, a população cresce aceleradamente, e geralmente as cidades e grandes centros urbanos não tem planejamento para prever e disponibilizar locais apropriados para essas pessoas, por isso a população ocupa lugares impróprios, pois tem alto risco de inundação. (TUCCI, 2014).

Como cita Tucci, 2014, “Em 1936, nos Estados Unidos, foi aprovada uma lei em nível federal sobre controle de enchentes, que identificar a natureza pública dos programas de redução de enchentes, e caracterização de medidas físicas ou estruturais como um meio de reduzir estes danos.” Com isso foi preciso verificar os valores envolvidos para que se escolhessem proteger tais áreas. Assim, a ocupação da áreas ao redor dos rios e o desenvolvimento piorou os danos pela enchente. Visto que medidas anteriores não foram econômicas para o governo, foi mudado o foco para medidas não estruturais, permitindo população e cheias conviverem.

As medidas estruturais ocorrem por meio de obras de engenharia, são ainda divididas em intensivas, que agem dentro do rio ou extensivas agindo nas bacias modificando a relação entre vazão e precipitação, com alteração do solo. (TUCCI, 2014).

As medidas não estruturais, não traz proteção total, elas minimizam significativamente os prejuízos com um custo menor, atua em regulamentação do uso da terra, construção à prova de enchente, seguro enchente, seguro de enchente, previsão e alerta. (TUCCI, 2014).

São locais onde não é recomendando instalação ou construção de edificações, por serem sujeitos a desastres naturais como desabamentos e inundações. É possível constatar que áreas de risco são impróprias para a habitação humana.

Os principais impactos causados por inundações e enchentes são perdas materiais e humanas, além da contaminação por doenças. (Ambiente Brasil, 2015)

Com a contaminação da água, criam-se vários depósitos de resíduos, muitas vezes contendo materiais tóxicos, ou até mesmo efluentes oriundos de estações de tratamento e sistemas de esgoto criados fora dos padrões estabelecidos. Os mesmos são arrastados com a água, o que oriunda a contaminação dos recursos hídricos.

A paralisação das atividades econômicas e sociais nas áreas inundadas também faz parte dos impactos causados pelas inundações, o que certamente afetará a economia da região, além, é claro, da criação de gastos para recuperação das áreas afetadas.

Os resíduos que são carregados pela água da chuva como lama, esgoto e material tóxico acabam entrando em contato direto com a população, em residências, comércios e carros. Através desse contato, as pessoas ficam expostas a inúmeras doenças. Segundo a FUNASA (Fundação Nacional de Saúde) a hepatite A, a leptospirose e a cólera são as principais doenças causadas por enchentes.

Outro problema grave são os acidentes com animais peçonhentos em função de deslocamentos dos habitats naturais, provocados pelas inundações. E o fato preocupante é que qualquer pessoa que tiver contato com água, lama ou qualquer outra matéria que esteja contaminada, poderá se infectar.

Conforme publicação da revista Saneas,(2009) a poluição por carga difusa é um fenômeno com origem no ciclo hidrológico.

É constituída por resíduos de origens diversas e sua formação é dada principalmente pelo lixo acumulado em ruas e calçadas. Esse lixo, em sua grande maioria, poderia ser aproveitado em reciclagem. Os habitantes, os empreendimentos, as empresas, todos

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