A Aerogeradores Residenciais Tipos e Aplicações

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tornou-se viável economicamente para consumidores residenciais de quase todo o Brasil.

Esse tem-se tornado um investimento cada vez mais atrativo, porque, após recuperar o investimento inicial, você poderá ter economias significativas no longo prazo. Lembre-se de que um sistema eólico gera energia por pelo menos 20 anos, e sua conta de luz poderá ser reduzida para o valor mínimo (custo de disponibilidade).

Além disso, você contribuirá para reduzir o impacto ambiental de sua casa, empresa ou indústria. Ao consumir a energia que é gerada em sua propriedade, você elimina as perdas ocorridas na transmissão e distribuição. Quando você não está consumindo, a energia gerada e injetada passa pela rede da distribuidora e é utilizada por seus vizinhos.

Outra vantagem é a valorização de seu imóvel, pois essa é uma tecnologia bastante inovadora no Brasil.

4. TIPOS DE AEROGERADORES

Micro e minigeradores eólicos são sistemas de geração elétrica a partir da força dos ventos com potência suficiente para produzir eletricidade para o abastecimento de pequenos consumidores, como casas, comércios ou, até mesmo, um galpão de uma indústria. Microgeradores são sistemas com potência igual ou de até 75 kW, e minigeradores, acima de 75 kW e até 5 MW, segundo a Resolução Normativa REN 482/2012 da ANEEL, que foi recentemente alterada pela REN 687-2015.

Todos os micro e minigeradores eólicos possuem um rotor, que pode ser composto de duas, três ou mais pás. Ele é o responsável por capturar e transmitir a força mecânica dos ventos para o gerador propriamente dito.

As principais tecnologias de aerogeradores de pequeno porte são com eixo horizontal ou vertical. As de eixo horizontal geralmente possuem eficiência maior e são mais comuns no mercado. Porém, sistemas eólicos com eixo vertical têm a vantagem de serem menos barulhentos e de integrarem-se melhor com as edificações. Os principais tipos de rotores são os seguintes

Os tipos de rotores utilizados nos mini e miniaerogeradores residenciais possuem características bem distintas que influenciam na melhor escolha para um projeto residencial urbano ou rural. Abaixo os tipos de rotores e suas características:

a) Rotor Horizontal: aerogerador com o rotor em eixo horizontal que possui três ou mais pás.

a. O mais eficiente entre todos os tipos de microgeradores eólicos quando opera em condições de vento sem muitas mudanças de direção;

b. Sem sistemas de controle de pás ou eixo interno, podendo ser mais ruidoso que outros tipos;

c. Inadequado para locais com ventos turbulentos.

b) Rotor Savonius: aerogerador com o rotor em eixo vertical e que possui duas pás onduladas em formato de ”S”;

a. Começa a gerar energia com pouco vento;

b. Suporta melhor ventos turbulentos;

c. Muito Silencioso;

d. Ideal para áreas urbanas;

e. Possui potência baixa.

c) Rotor Darrieus: aerogerador com eixo vertical e pás arqueadas;

a. Disponíveis em níveis de potências maiores;

b. Aplicável em áreas urbanas;

c. Ruidoso;

d. Normalmente necessidade de sistemas de aceleração inicial;

e. Mais caro que os outros tipos

d) Rotor H-Darrieus: aerogerador com rotor em eixo vertical e pás verticais posicionadas em paralelo:

a. Mais eficiente o tipo Darreus;

b. Modelos com motores sem núcleo não precisam de sistema de aceleração inicial;

c. Silencioso.

5. ESCOLHA DO MELHOR TIPO DE AEROGERADOR

A escolha do melhor aerogerador e características da instalação deve ser feita com muito cuidado e atenção, principalmente aos seguintes pontos:

a) Velocidade mínima de vento para funcionamento do microgerador eólico;

b) Velocidade de vento em que o microgerador eólico alcança a potência nominal;

c) Velocidade (máxima) de vento em que o microgerador eólico desliga.

Algo primordial além desses três pontos, é atentar que para participação no Sistema de Compensação de Energia você deve escolher um microgerador eólico que atenda à necessidade energética de sua edificação na medida certa, gerando no máximo a energia que você consome ao longo de um ano ou considerando o uso de créditos para compensação em outras unidades consumidoras que estão em seu nome.

Deve-se primeiramente verificar o quanto de eletricidade sua casa, seu escritório ou sua indústria consome em determinado período, para calcular qual deve ser a capacidade de seu sistema eólico. Lembre-se, no entanto, de que consumidores atendidos em baixa tensão (grupo B) terão de pagar o custo de disponibilidade nos meses em que a geração for igual ou maior que o consumo da rede, e os consumidores comerciais e industriais com maior carga (grupo A) terão de arcar com o custo da demanda contratada. Por isso, recomenda-se aos consumidores do grupo B que haja um consumo mínimo da rede mensalmente.

Depois, deve-se decidir pelo melhor local para instalação do gerador, e avaliar as condições físicas e definir como será seu microgerador. Isso inclui a medição de ventos e a escolha do posicionamento que proporcione melhor eficiência. O desempenho de um gerador eólico de pequeno porte deve levar em conta tanto a intensidade e a regularidade dos ventos quanto a continuidade da direção.

[Figura: Micro-Aerogerador Instaldo em residencia ]

5.1. CALCULO DA POTENCIA DO MICRO OU MINIGERADOR

O primeiro passo é definir o quanto de sua demanda energética você quer que o sistema lhe forneça. Visando obter a melhor viabilidade econômica, considere um balanço anual sem acúmulo de créditos para o ano seguinte. Para isso, desconte um consumo mínimo mensal da rede elétrica que corresponde