Tratamento de superfícies metálicas, galvanização
Por: kamys17 • 12/11/2018 • 4.747 Palavras (19 Páginas) • 315 Visualizações
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estruturas metálicas.Fonte: https://www.gerdau.com/br/pt/productsservices/products/Document%20Gallery/manual-protecao-de-estruturas.pdf
A Figura 1 ilustra as ligas metálicas sendo revertida ao seu estado natural.
A corrosão se manifesta de diversas formas, dentre elas as mais comuns são:
• Natureza do agente corrosivo: Corrosão “úmida” é necessária à água condensada ou umidade. Corrosão “seca” reação com gases em alta temperatura.
• Mecanismo de corrosão: São as reações eletroquímicas, químicas, de estado sólido, etc.;
• Aparência do metal corroído: Quando a superfície metálica é toda corroída com mesma velocidade, chamamos de corrosão uniforme, se somente pequenas áreas do metal são afetadas, chamamos de corrosão localizada.
A classificação pela aparência do metal corroído é a mais utilizada. Ela é também a mais adequada para uma pré-avaliação. Para uma melhor compreensão, é conveniente fazer uma distinção entre a corrosão localizada macroscópica e o ataque localizado microscópico. Neste último, a quantidade de metal dissolvido é muito pequena, e um dano considerável pode ocorrer antes que o problema se torne visível a olho nu. Além disso, no ataque microscópico, a corrosão raramente se espalha além do ponto onde causa o enfraquecimento estrutural localizado. Essa é uma importante distinção quando se compara com as formas já macroscópicas, como a corrosão por pites. As Figuras 2 e 3 ilustram como a divisão é usualmente feita entre os processos corrosivos e a aparência do metal. (PANONNI., 2015.)
Figura 2 : As principais formas de corrosão: uniforme e localizada.
Fonte: https://www.gerdau.com/br/pt/productsservices/products/Document%20Gallery/manual-protecao-de-estruturas.pdf
Durante a corrosão puntiforme, ou pite, o ataque se localiza em um ponto isolado da superfície metálica e se propaga até o interior do metal, muitas vezes o transpassando.
Figura 3: A corrosão metálica pode ocorrer em diferentes formas.
Fonte: https://www.gerdau.com/br/pt/productsservices/products/Document%20Gallery/manual-protecao-de-estruturas.pdf
A Figura 3 esboça as diferentes formas de corrosão, de acordo com o meio e substâncias que as superfícies estão expostas, podendo em alguns casos comprometer completamente a estrutura.
A escolha dos materiais e dos métodos de proteção, como pintura ou galvanização por imersão a quente são normalmente utilizadas para controlá-la. A corrosão uniforme é fácil de analisar ao longo do tempo, a deterioração dos componentes pode ser evitada através das simples inspeções regulares.
Segundo a norma ISO 12944-2, os ambientes atmosféricos podem ser classificados em cinco categorias de corrosividade:
1. C1: muito baixa agressividade;
2. C2: baixa agressividade;
3. C3: média agressividade;
4. C4: alta agressividade;
5. C5-I: muito alta agressividade – industrial;
6. C5-M: muito alta agressividade – marinha.
Categoria de agressividade Perda de massa e espessura para aço baixo carbono, após 365 dias de exposição Exemplos de ambientes típicos(informativo) Perda de massa (g/m²) Perda de espessura (µm) Exterior Interior C1(muito baixa) ? 10 ? 1,3 ? Edificações condicionadas para o conforto humano (residências, escritórios, lojas, escolas, hotéis). C2(baixa) > 10 a 200 > 1,3 a 25 Atmosferas com baixo nível de poluição. A maior parte das áreas rurais. Edificações onde a condensação é possível, como armazéns e ginásios cobertos. C3(média) > 200 a 400 > 25 a 50 Atmosferas urbanas e industriais com poluição moderada por SO2. Áreas costeiras de baixa salinidade. Ambientes industriais com alta umidade e alguma poluição atmosférica, como lavanderias, fábricas de alimentos, laticínios, cervejarias, etc. C4(alta) > 400 a 650 > 50 a 80 Áreas industriais e costeiras de salinidade moderada. Ambientes como indústrias químicas e coberturas de piscinas. C5-I(muito alta, industrial) > 650 a 1.500 > 80 a 200 Áreas industriais com alta umidade e atmosfera agressiva. Edificações ou áreas com condensação quase que permanente e com alta poluição. C5-M(muito alta, marinha) > 650 a 1.500 > 80 a 200 Áreas costeiras com alta umidade e atmosfera agressiva.
Tabela 1:Categorias de agressividade em termos de perda de massa. Fonte: Princípios da Proteção de Estruturas Metálicas em Situação de Corrosão e Incêndio
A Tabela 1 define as categorias de agressividade em termos de perda de massa (ou espessura) de espécimes padronizados, confeccionados em aço de baixo carbono, expostos à atmosfera e retirados após 365 dias de exposição. Os detalhes da confecção dos corpos de prova, assim como o tratamento anterior e posterior à 21 exposição, podem ser encontrados na norma ISO 9226. Se, porventura, não for possível a exposição de corpos de prova padronizados no ambiente de interesse, a categoria de 20 agressividade poderá ser estimada através da simples consideração de ambientes típicos. Os exemplos listados são informativos e, ocasionalmente, podem não ser adequados a um dado ambiente em particular. Somente a medida de perda de massa ou espessura fornecerá a classificação correta.
A metodologia proposta na norma ISO 9226 já foi aplicada para a qualificação de alguns ambientes brasileiros. Os dados disponíveis estão apresentados na Figura 4.
Figura 4: Mapa de agressividade atmosférica para o Brasil, conforme norma ISO 9226. Fonte: https://www.gerdau.com/br/pt/productsservices/products/Document%20Gallery/manual-protecao-de-estruturas.pdf
O fato de a corrosão ser, geralmente, uma reação de superfície faz supor que ela possa ser controlada pelas propriedades do produto da corrosão. O composto metálico formado pode agir como uma barreira entre o meio corrosivo e o metal, diminuindo, assim, a velocidade de corrosão do metal. (GENTIL., 2011).
A velocidade de corrosão do aço-carbono depende da interação de vários parâmetros ambientais. Os parâmetros climáticos que envolvem de forma complexa as interações entre a temperatura e a umidade, diferentes formas de precipitação, velocidade dos ventos e poluentes sólidos,
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