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Tratamento e reuso da água

Por:   •  19/1/2018  •  2.443 Palavras (10 Páginas)  •  303 Visualizações

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O controle de qualidade da água iniciou nos Estados Unidos no inicio do século 20. O processo começou pela filtração da água, anos mais tardes a cloração e daí por diante outros procedimentos ficando cada vez mais rigorosos

No Brasil, a normatização da qualidade da água para consumo humano é iniciada na década de 1970. A primeira norma de potabilidade foi criada no Brasil pelo decreto federal nº 79.367 de 9 de março de 1977, que estabeleceu a competência do Ministério da Saúde sobre a definição do padrão de potabilidade da água para consumo humano, a ser observado em todo território nacional, através da portaria nº 56 Bsb, publicada em 14 de março de 1977. Apesar de possuir uma norma de potabilidade desde 1977, a vigilância da qualidade da água para consumo humano só foi implementada no Brasil como um programa, a partir da criação do Sistema Nacional de Vigilância Ambiental em Saúde (Funasa, 2002).

Na atualidade, a Organização Mundial de Saúde (OMS) é a instituição que acompanha e recomenda os valores máximos permitidos, a partir dos estudos toxicológicos realizados em todo o mundo e publicados em diferentes revistas e eventos científicos especializados no tema. Alguns países, como os Estados Unidos, o Canadá, e a Comunidade Europeia, apesar de se basearem também nas recomendações da OMS, estimulam pesquisas toxicológicas e bioensaios que, reciprocamente, acabam servindo de referência tanto para a OMS como para os demais países. Todas as normas de potabilidade no Brasil seguem basicamente os padrões recomendados pela Organização Mundial de Saúde no Guidelines for Drinking-Water Quality (WHO, 1996).

- Água cristalina é água limpa?

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Embora a água estando cristalina isso não significa, que esta esteja própria para o consumo humano, isso porque na água pode conter vírus, bactérias, algas que produzem toxinas, além disso é possível encontrar compostos orgânicos, radioatividade entre outros. Por estas razões o tratamento e o controle de qualidade realizados na água são de extrema importância para garantir uma água livre de contaminações que possam ocasionar doenças no ser humano.

Cada rede de saneamento tem que analisar a qualidade da água, ao qual distribui e para essa análise é necessário coletar a água de diversos pontos desde onde é captada até onde é distribuída, essas análises devem ser realizadas diariamente e seus resultados devem ser documentadas por planilhas conforme estabelecido na Portaria MS nº 2.914, de 12 de dezembro.

- Parâmetros analisados

Segundo a Sabesp- Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo- para realizar essas analises é necessário alguns parâmetros como:

Cloro e cloroamoniação – O cloro é um agente bactericida. É adicionado durante o tratamento, com o objetivo de eliminar bactérias e outros micro-organismos que podem estar presentes na água. O produto entregue ao consumidor deve conter, de acordo com o Ministério da Saúde, uma concentração mínima de 0,2 mg/l (miligramas por litro) de cloro residual.

Com o mesmo objetivo, algumas localidades utilizam o método de cloroamoniação no processo de desinfecção da água. De acordo com a Resolução SS nº 50 de 26/04/1995 da Secretaria de Estado da Saúde, a água destes sistemas deve conter um mínimo de 2,0 mg/l como cloro residual total.

pH – O pH é uma medida que determina se a água é ácida ou alcalina. É um parâmetro que deve ser acompanhado para melhorar os processos de tratamento e preservar as tubulações contra corrosões ou entupimentos. Esse fator não traz riscos sanitários e a faixa recomendada de pH na água distribuída é de 6,0 a 9,5.

Os procedimentos de analises do cloro e do pH, podem ser feitos no próprio local onde está sendo coletada a água.

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Turbidez – É a medição da resistência da água à passagem de luz. É provocada pela presença de partículas flutuando na água. A turbidez é um parâmetro de aspecto estético de aceitação ou rejeição do produto, e o valor máximo permitido de turbidez na água distribuída é de 5,0 NTU.

Cor – A cor é um dado que indica a presença substâncias dissolvidas na água. Assim como a turbidez, a cor é um parâmetro de aspecto estético de aceitação ou rejeição do produto.

De acordo com a Portaria, o valor máximo permissível de cor na água distribuída é de 15,0 U.C.

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Coliformes – Grupo de bactérias que normalmente vivem no intestino de animais de sangue quente. Alguns tipos ser encontrados também no meio ambiente. Nos laboratórios da Sabesp, são realizadas análises para identificar uma possível contaminação.

Flúor – O flúor é um elemento químico adicionado à água de abastecimento, pois auxilia na proteção dos dentes contra a cárie.

O teor de flúor na água é definido de acordo com o clima e a temperatura de cada região, pois isso afeta o consumo médio diário de água por pessoa. Para o Estado de São Paulo, o teor ideal de flúor é de 0,7 mg/l (miligramas por litro), podendo variar entre 0,6 a 0,8 mg/l. A ausência temporária ou variações da substância não tornam a água imprópria para consumo.

- Reuso da água e seus benefícios

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Fonte- google imagens

Quando o assunto é água potável a qualidade dela é indiscutível, porém será que é possível reutilizar a água?

Como todos já sabem, a água doce é um bem natural, insubstituível e finito, ou seja, ela pode se acabar.

O reuso de água consiste na recuperação de efluentes de modo a utilizá-las em aplicações menos exigentes. Desta forma o ciclo hídrico tem sua escala

diminuída em favor do balanço energético (METCALF; EDDY, 2003).

O reuso da água não descarta o uso de água consciente, ou seja, economizar água é fundamental, entretanto quando já não é mais possível

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