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TRABALHO DE INFRAESTRUTURA IURY

Por:   •  30/12/2017  •  1.249 Palavras (5 Páginas)  •  423 Visualizações

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- Dormentes de Concreto

[pic 2]

Em virtude da escassez de boas madeiras para dormentes, para evitar o desflorestamento e finalmente tendo em vista os inconvenientes apontados do dormentes de aço, vários países passaram a estudar as possibilidades do emprego de dormentes de concreto armado. Os dormentes de concreto podem ser confeccionados com apoios isolados (dormentes em bloco), dotados de barras para manutenção da bitola, ou como dormentes transversais convencionais, de formas mais ou menos prismáticas.

- Vantagens

Maior estabilidade que dá á via, economia de lastro, pouca sensibilidade aos agentes atmosféricos e maior durabilidade. Suas desvantagens são: maior dificuldade no manejo, por ser mais pesado, e dar maior rigidez à via do que no caso de dormente de madeira. Quanto ao peso, entretanto é fator favorável, pois aumenta a resistência transversal da via, o que altamente desejável para as linhas com trilhos longos, soldados.

- Desvantagens

Maior dificuldade no manejo, por ser mais pesado, e dar maior rigidez à via do que no caso de dormente de madeira. Quanto ao peso, entretanto é fator favorável, pois aumenta a resistência transversal da via, o que altamente desejável para as linhas com trilhos longos, soldados.

- Aplicações

As aplicações podem ser classificadas conforme o modo que as forças são recebidas pelos trilhos, são transmitidas aos dormentes, e de acordo com a natureza do vínculo da união trilho-dormente. São elementos que compõem o conjunto de fixações e são responsáveis em fixar os trilhos aos dormentes, impedindo que estes se desloquem longitudinalmente. Podem ser fixação elástica ou rígida.

- Dormentes de Madeira

[pic 3]

A madeira possuí quase todas as características técnicas exigidas para o dormente ferroviário, e continua ser o principal e “melhor” tipo de dormente. A escassez de madeira de qualidade, reflorestamentos inexistentes, as restrições ambientais, e o preço sempre crescente são as causas para o risco de colapso na cadeia de fornecimento do dormente de madeira nativa.

O melhor dormente de madeira é o feito de sucupira, pois tem ótima fixação do trilho, possui dureza e peso especifico elevados e grandes resistências ao apodrecimento, podendo durar mais de 30 anos.

- Vantagens

Bom isolamento elétrico, pode ser reutilizável, permite correção da bitola, possui resistência lateral e seu custo inicial é baixo.

4.2 Desvantagens

Não pode ser reciclável devido a contaminação produzida ao trabalhador e ao meio ambiente, sua vida útil é baixa, a isolação elétrica só é boa quando o dormente está seco.

- Trilhos

[pic 4]

Para exercer a sua função é necessário que o trilho tenha dureza, tenacidade, elasticidade e resistência à flexão. A maioria dos trilhos fabricados em todo mundo é de aço-carbono, apesar de serem fabricados em vários países trilhos especiais de “aço-liga”, de maior vida útil. Os trilhos podem ainda ser tratados termicamente para aumentar a dureza superficial. O trilho é colocado, inclinado de 1:20 sobre a vertical e oferece uma superfície de rolamento levemente “boleada”, reduzindo o desgaste do trilho e do rodante. A vida útil é limitada pelo desgaste do trilho ou pela ruptura por fadiga decorrente do carregamento cíclico.

Os trilhos de uma via podem ser montados em duas configurações: trilhos curtos ou trilhos longos soldados. Na montagem dos trilhos curtos os mesmos possuem livre dilatação quando da variação da temperatura, sendo soldados dois trilhos de 18m ou três de 12m, permitindo-se uma folga máxima entre trilhos da ordem de 1,5cm. Os trilhos longos soldados impedem que o trilho se movimente nas variações de temperatura, tornando desnecessárias as folgas. O comprimento máximo a ser utilizado deve ponderar o custo de soldagem e transporte com a economia na conservação das juntas. No entanto, deve ser evitado o uso de trilhos longos soldados com comprimentos na faixa de 40 a 200m, que levaria à trechos instáveis, distribuição de tensões assimétricas no trilho e maior número de retentores e juntas.

Onde exista obra considerada de importância suficiente a proteger e está a menos de três metros da fiada de trilho mais próxima.

- Conclusão

Conclui com o trabalho que alternativas para substituir os dormentes de madeiras começam a ser consideradas, devido a necessidade de aumentar a vida útil dos dormentes, pelas condições econômicas e as modificações nas regulamentações que no futuro próximo causara impacto nas habilidades das industrias ferroviárias. Há também uma grande preocupação com a sustentabilidade, que nos dias de hoje é algo que se deve pensar antes de maltratar o meio ambiente.

- Referencias Bibliográficas

QUEIROZ, R. C.; GAIOTO, N. Dormentes de concreto protendido monobloco: tensões e deformações no lastro ferroviário. Revista Ibracom – Instituto Brasileiro do Concreto, São Paulo, ano 3, n. 8,

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