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Relatório Blocos Cerâmicos

Por:   •  5/12/2017  •  1.888 Palavras (8 Páginas)  •  410 Visualizações

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Para a obtenção das dimensões efetivas das faces coloca-se o bloco em uma superfície plana e com o auxilio da régua metálica medi-se a largura, altura e comprimento do bloco cerâmico, sempre medindo no meio do bloco, de acordo com a figura 2.

[pic 3]

Figura 2 - Locais para medição do bloco cerâmico

Para dimensionar as paredes externas e os septos, utiliza-se o paquímetro. São escolhidos quatro pontos para a medição da espessura das paredes externa e dois pontos para a medição das espessuras dos septos, sempre buscando o ponto que apresenta a menor espessura, de acordo com a figura 3.

[pic 4]

Figura 3 - Posição para as medições da espessura das paredes externas e septos

Para obter o desvio em relação ao esquadro entre uma das faces, deve-se apoiar o esquadro na direção de um plano perpendicular a face do bloco e caso haja alguma imperfeição, medir tal imperfeição chamada de D, como mostrado na figura 4.

[pic 5]

Figura 4 - Desvio em relação ao esquadro

No ensaio de obtenção da flecha, busca saber se há uma planeza das faces. Para tal apoiamos o esquadro na direção de um plano diagonal ao bloco, tendo imperfeições nas faces dos blocos, medimos essa imperfeição chamada de F, de acordo com a figura 5.

[pic 6]

Figura 5 - Planeza das faces

De acordo com a norma NBR 15270, tais características geométricas citadas acima tem uma tolerância, o que pode fazer com que o lote seja dotado como conforme ou não conforme. Essas tolerâncias estão citadas nas tabelas 3, 4 e 5.

Grandezas Controladas

Tolerância individual (mm)

Largura (L)

± 5

Altura (H)

Comprimento (C)

Tabela 3 - Tolerância dimensionais individuais relacionadas à dimensão efetiva

Grandezas Controladas

Tolerância (mm)

Largura (L)

± 3

Altura (H)

Comprimento (C)

Tabela 4 - Tolerância dimensionais relacionadas à dimensão efetiva

Grandezas Controladas

Tolerância (mm)

Espessura de Septos

≥ 6

Espessura de Parede Externa

≥ 7

Desvio Esquadro

≤ 3

Flecha

≤ 3

Tabela 5 - Tolerância dimensionais relacionadas à espessuras, desvio e flecha

- Índice de Absorção de Água – AA:

Para obter tal índice seguimos os procedimentos da norma NBR 15270-3/2005. Usaremos a amostragem simples com 6 cp’s.

Primeiramente determinamos a massa seca (ms) da amostra, aonde submete-se o corpo de prova limpo à secagem em estufa a 105ºC, em seguida medir a massa do corpo de hora em hora até que haja pesagens iguais. Em seguida o corpo de prova deve ser submerso em um tanque de água a temperatura ambiente por 24 horas. Após esse período, retirar o corpo de prova do tanque, escorrer o excesso de água e pesa-lo, obtendo assim a massa úmida (mu).

Para calcular o índice de absorção de água utilizaremos a seguinte expressão:

[pic 7]

Fórmula 1 – Índice de absorção de água

O índice de absorção de água não deve ser inferior a 8% nem superior a 22%.

O lote será aceito ou rejeitado de acordo com a tabela 6.

Nº de blocos constituintes

Unidades não conforme

Amostragem simples

Nº para a aceitação do lote

Nº para rejeição do lote

6

1

2

Tabela 6 - Aceitação e Rejeição na inspeção por ensaios para amostragem simples

- Resistência à compressão individual:

Esse ensaio foi realizado de acordo com a NBR 15270 – 3/2005, e foi utilizado uma amostragem simples de 13 cp’s.

Primeiramente fizemos o capeamento em duas faces dos blocos cerâmicos com uma nata de cimento, para que sua superfície ser tornasse lisa. Após o endurecimento das camadas de capeamento, colocamos os corpos de prova na água por 6 horas.

Com os blocos saturados, medimos sua largura e comprimento com o auxilio de uma régua metálica milimetrada e colocamo-los na prensa, prensa essa que atende a norma técnica NBR 15270 – 3/2005, da marca DENISON, com capacidade de 200.000kg. A carga deve ser aplicada na direção do esforço que o bloco deve suportar durante seu emprego, sempre perpendicular ao comprimento e na face destinada ao assentamento, ou seja, com os furos na horizontais no caso de vedação. O bloco deve ser colocado de modo que seu centro de gravidade esteja no eixo de carga dos pratos da prensa, seguindo a figura 6.

[pic 8]

Figura 6 - Compressão axial do bloco de vedação

A tensão aplicada no bloco, será calculada a partir da formula 2, abaixo:

[pic 9]

Fórmula 2 – Cálculo da Resistência à Compressão

Os

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