Produção de Gasolina Sintetica

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Figura 1.2- Gasodutos existentes no Amazonas............................................................... 5

Figura 2.1- fluxograma do reforma vapor...................................................................... 11

Figura 2.2.2 - Reator de leito fluidizado circulante (CFB)............................................. 13

Figura 2.3.1 – Esquema básico de hidroprocessamento................................................. 13

Figura 2.3.3 – Flowsheet em diagrama de blocos.......................................................... 15

Figura 4.1- Tempo de Retorno do investimento............................................................. 21

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1.1 Características técnicas de diferentes matérias-primas que podem ser utilizadas na síntese de Fischer-Tropsch.......................................................................... 4

Tabela 2.1 Características de temperatura e pressão para diferentes reatores................. 9

Tabela 2.2 Catalisadores SMR........................................................................................10

Tabela 2.3 Principais catalisadores aplicados no processo de síntese de Fischer-Tropsch............................................................................................................................14

Tabela 3.1 Cronograma de atividades.............................................................................19

Tabela 4.1 Comparação das diferentes formas de investimento.................................... 20

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ANP Agencia Nacional de Petróleo e biocombustíveis

ATR Reforma autotérmica

CFB Circulation Fluidized Bed

FT Fischer-Tropsch

GTL Gas-to-Liquids

POX Oxidação parcial

SMR Reforma a vapor

- INTRODUÇÃO

Com o aumento da população e também de tecnologias, a busca por fontes mais eficientes se tornou muito importante. O processo de Fischer-Tropsch é uma boa alternativa na busca de hidrocarbonetos líquidos, ele foi criado por um químico Alemão chamado Franz Fischer e por um Tchecoslovaco Hans Tropsch. Na segunda guerra mundial o processo FT foi muito utilizado pela Alemanha para guerra e para o abastecimento de automóveis. Nessa época a Alemanha não tinha muitas reservas de petróleo, mas em contrapartida era rica em carvão mineral. A síntese de Fischer-Tropsch é uma alternativa de usar o gás natural mal aproveitado pelas indústrias, que geralmente por falta de espaço para armazenagem, queima esse gás, consequentemente poluindo a atmosfera, ou então, eles vendem por um preço que não é muito bom no mercado e também as refinarias estão tendo bastante dificuldade de gerar um produto de qualidade, devido a matéria prima ser um óleo muito pesado. Apesar desses fatores que favorecem a síntese de Fischer-Tropsch, a compra de gás natural para gerar o gás síntese é complicado, pois o seu preço no mercado oscila muito, mas também o gás natural tem o melhor rendimento no método de FT.

1.1 JUSTIFICATIVA

O aumento da temperatura global vem sendo observado de perto e passou a ganhar destaque nas últimas décadas, há uma intensa busca pela razão deste aumento, e várias pesquisas indicam que a causa destes problemas está relacionada com o dióxido de carbono, ou seja, o aumento da temperatura global é causado, ou pelo menos bastante influenciado, pelo aumento da concentração de CO2 na atmosfera da Terra.

Dados do NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration), órgão do departamento de comércio dos Estados Unidos, apontam que o dióxido de carbono por si só não tem a capacidade de definir os rumos climáticos, mas quando passamos por eras de temperaturas mais baixas, sua concentração diminuiu também, e quando passamos por eras de temperaturas mais altas, sua concentração aumentou, seguindo o padrão da temperatura. Pode-se concluir que quando os índices de temperatura estão aumentando, mais CO2 passa a ser liberado na atmosfera e este aumento de temperatura passa a ser intensificado, caracterizando a chamada alça de retroalimentação positiva.

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Imagem baseada em dados da NOAA

É importante salientar que nos últimos séculos, devido a vários motivos, principalmente o surgimento e grande desenvolvimento da indústria pelo homem, houve um crescimento considerável da concentração de dióxido de carbono, atingindo níveis próximos aos picos históricos.

No Brasil, vivemos um cenário preocupante, segundo o relatório apresentado pelo Observatório do Clima no fim de 2014, a emissão de gases poluentes que vinha caindo desde 2005, voltou a crescer em 2013, totalizando um aumento de 7,8%, aumento que foi associado ao desmatamento do Cerrado e da Amazônia, ao crescimento do consumo de gasolina e diesel nos transportes, e de gás e carvão nas usinas termelétricas.

Há um aumento pela demanda de combustíveis fósseis, em 2013 houve um aumento de 5% em relação ao ano anterior, totalizando 136,2 bilhões de litros consumidos, dos quais 41,3 bilhões foram de gasolina C (a gasolina comum vendida nos postos de todo o país), em relação à gasolina o aumento foi de 4,2 % quando comparado ao ano de 2012, dados que são atestados pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Em 2014, somente no primeiro semestre foram comercializados 21,5 bilhões de litros de gasolina no país, valor que é 8 % maior que o mesmo período do ano anterior, segundo o Ministério de Minas e Energia. Observa-se uma crescente demanda de combustíveis, e com a sua queima, mais gases responsáveis pelo efeito estufa acabam por serem liberados na atmosfera.

Cria-se uma situação complicada, haja vista que as leis ambientais de nações importantes ao redor do mundo, exigem cada vez mais combustíveis limpos, com menos poluentes e poucas consequências

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