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VERIFICAÇÂO DO TEOR DE ALCOOL NA GASOLINA.

Por:   •  12/4/2018  •  1.355 Palavras (6 Páginas)  •  423 Visualizações

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A gasolina A, é a produzida nas refinarias ou petroquímicas e não possui etanol. Sua densidade, em geral, varia de 700 a 770 G/L, e a gasolina C é a comercializada nos postos e recebeu adição de etanol pelas distribuidoras. Sua densidade, em geral, varia de 718 a 775 G/L.

De acordo com os componentes e com a qualidade, a classificação da gasolina brasileira, segundo a ANP, é feita da seguinte forma:

Gasolina Comum: Possui coloração amarelada, índice de octanagem igual a 87, não possui nenhum aditivo e seu teor de enxofre máximo é de 50 ppm (gasolina S-50). A cor da gasolina original varia de incolor à amarelada a depender da composição química e dos diversos processos de refino. Somente a gasolina podium é incolor.

Gasolina Aditivada: E igual à gasolina comum (mesmo índice de octanagem e mesmo teor de enxofre), porém, conforme o próprio nome indica, a gasolina aditivada possui aditivos detergentes e dispersantes que promovem a limpeza do sistema de combustível e dos bicos injetores. Para diferenciá-la da gasolina comum, ela recebe a adição de um corante da cor desejada. A Petrobras adiciona o corante verde.

Gasolina Premium: Possui os mesmos aditivos detergentes e dispersantes da gasolina aditivada, mas seu índice de octanagem é maior, sendo igual a 91. Além disso, seu teor de enxofre é menor, sendo menos poluente.

Gasolina Podium: Gasolina comercializada exclusivamente pela Petrobras, ela apresenta maior desempenho porque possui índice de octanagem igual a 95, além de aditivos detergentes/dispersantes e baixo teor de enxofre. Ela é originalmente incolor, mas é comercializada com coloração levemente alaranjada por causa do corante adicionado ao etanol anidro que é acrescido a ela. Essa é a gasolina mais estável que existe hoje no mercado brasileiro, podendo ser armazenada por um tempo maior que as demais. As únicas cores de corantes que não podem ser usadas nas gasolinas automotivas é o rosa e o azul. O rosa não é usado porque, na década de 1980, quando a produção de etanol era pequena no Brasil, importou-se o metanol dos Estados Unidos para que ele fosse usado como aditivo da gasolina, formando a mistura MEG (metanol-etanol-gasolina), que recebia um corante rosado para ser diferenciada. O inconveniente do seu uso é que o metanol corrói o aço e é muito tóxico. Além disso, a sua chama é invisível a olho nu, o que dificulta o controle de incêndios e acidentes. Por isso, hoje ele não é usado em nenhum tipo de gasolina no Brasil. Já a cor azul é usada na gasolina de aviação.

A octanagem consiste na resistência à detonação de um determinado combustível utilizado em motores no ciclo de Otto. Quanto mais elevada à octanagem, maior será a capacidade do combustível ser comprimido, sob altas temperaturas, na câmara de combustão sem que ocorra a detonação. Os valores de octanagem em um combustível variam, havendo um índice mínimo para o bom funcionamento de cada veículo. Os valores inferiores ao estabelecido podem provocar a destruição do motor.

O índice de octanagem estabelece relação de equivalência à porcentagem de mistura em um isoctano e o n-heptano. Nesse sentido, uma gasolina de octanagem 90 possui resistência de detonação equivalente a uma mistura de 90% de isoctano e 10% de n-heptano. No Brasil, a unidade de medida empregada é o Índice Antidetonante (IAD).

Motores muito potentes exigem combustíveis com elevados índices de octanagem, visto que a utilização de gasolina com valores inferiores irão aumentar o consumo, reduzir a potência do motor, além de desencadear problemas mecânicos. Porém, é importante elucidar que altos índices de octanagem não garantem a qualidade do combustível e o melhor desempenho do automóvel, pois para que isso ocorra é necessário haver compatibilidade de octanagem com a capacidade do motor.

Foi calculada a quantidade de massa de ar necessária para queimar a seguinte mistura:

[pic 2]

O resultado foi que, são necessários 138’996 g/mol de ar para se queimar a mistura.

Conclusão

Com um método simples foi possível verificar a quantidade de álcool presente na amostra de Gasolina. Talvez por divergência no manuseio ou no ambiente em que a amostra havia sido armazenada, pode ter ocorrido uma contaminação por agentes externos alterando o resultado final. Mas como a análise foi apenas a caráter didático considera-se o resultado satisfatório.

A partir da análise feita, concluiu-se que a gasolina não está adulterada, pois o seu teor de álcool é de 24%, e a concentração de álcool na gasolina brasileira, segundo o CNP (Conselho Nacional do Petróleo), deve estar entre 20 % e 25%. Assim, pode-se dizer que a gasolina utilizada para análise está em condições de uso.

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Bibliografia

- http://www.brasilescola.com/quimica/classificacao-qualidade-gasolina.htm.- Acesso em 22/11/2014.

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