FATORES QUE INFLUENCIAM NA ESCOLHA DO EQUIPAMENTO IDEAL 

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2.2 Pressão Estática

Nesse tipo de técnica, o equipamento gera uma força vertical, através de seu peso. A pressão de contato gerada é responsável pelo adensamento. Essas pressões aumentam no decorrer do processo. Inicialmente obtém-se uma deformação mais plástica e depois deformações elásticas são predominantes. A compressão permite uma melhor organização das partículas do solo, diminuindo o volume de vazios.

2.3 Vibração

Aplicação de forças verticais, com frequência de repetição acima de 500 golpes por minuto. Alia força e aceleração produzidas pelo rolo, que geram ondas de pressão que movimentam as partículas e reduzem o atrito entre elas.

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2.4 Impacto

Empregado em áreas pequenas e de difícil acesso para os rolos, essa técnica gera ondas de pressão de grande profundidade, a partir da queda do aparelho de uma determinada altura. Pode ser manuseado pelo próprio operário quando mais leves, como os sapos mecânicos ou através de guindastes quando o peso chega a 40t. Possui ação semelhante às de vibração, porém com repetições de até 500 golpes por minuto.

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3. FATORES QUE INFLUENCIAM NA ESCOLHA DO EQUIPAMENTO IDEAL

3.1 Umidade do solo

Já sabemos que a umidade do solo interfere diretamente no processo de compactação do solo, pois para se atingir a densidade máxima do solo é preciso obter o teor ótimo de umidade do solo. Em seu estado natural o solo pode não apresentar esse teor ótimo de umidade, fazendo-se necessário corrigir esse teor. Há duas maneiras de correção, a irrigação em caso do solo muito seco e a aeração no caso de solo muito úmidos. Essas operações devem ser repetidas até que se alcance o teor ótimo de umidade, o que ocasiona o retardamento da compactação, a redução no rendimento e o aumento nos custos da obra.

Porém, é possível aumentar a energia de compactação com um numero maior de passadas, alcançando assim, a densidade máxima para um determinado solo e um determinado equipamento.

3.2 Energia de compactação

É a energia que o equipamento transfere ao solo através de seu peso. Está relacionada com o peso do equipamento (P), o número de passadas (N), a velocidade do rolo(v) e a espessura da camada (e), conforme a fórmula a seguir:

E= [pic 1]

3.3 Espessura da camada

A altura da camada espalhada pode variar de acordo com as características do material e o equipamento escolhido. Camadas maiores são preferenciais. Cada equipamento tem uma espessura determinada, sendo ideal utilizar uma fixação de valores menor para a espessura especificada para uma compactação uniforme a fim de se atingir uma homogeneização da camada.

3.4 Homogeneização

É importante que a camada espalhada esteja na sua forma mais pulverizada homogeneamente possível, sem fragmentos, permitindo uma compactação mais uniforme, bem como uma percolação uniforme de água, no caso de solo onde seja necessário irrigar para se atingir o teor ótimo de umidade.

3.5 Velocidade de rolagem

Antes de passar o rolo compactador o solo espalhado encontra-se solto na superfície, o que dificulta a passagem do rolo no inicio. Essa dificuldade exige o uso de primeira marcha até que se atinja uma menor resistência para passar o rolo, permitindo assim um esforço de compactação maior. A velocidade pode ser aumentada à medida que a resistência vai diminuindo Nos rolos pé-de-carneiro, por exemplo, as patas afundam no solo, a marcha lenta facilita a passagem, e a profundidade diminui de acordo com o numero de passadas, assim como a velocidade por ser aumentada.

Já os rolos vibratórios devem manter a velocidade constante, uma vez que sua ação dinâmica permite que as partículas se acomodem melhor nas passadas de menores velocidades.

3.6 Amplitude e frequência das vibrações

A amplitude das ondas de vibratórias oferece um maior efeito de compactação quando é maior, que se aumenta a frequência. Ao atingir a condição de ressonância obtêm-se densidades elevadas

Um número de passadas superior ao necessário poderá provocar uma super compactação, com danos ao material já comprimido, fragmentando-o, além de provocar danos ao próprio equipamento.

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4. INFLUENCIA DO SOLO NA ESCOLHA DO EQUIPAMENTO

4.1 Solos Coesivos

São solos que possuem partículas muito finas, que garante ao solo uma força de coesão muito forte. Para esse tipo de solo o ideal é o uso dos rolos pé de carneiro e rolos conjugados.

4.2 Solos Granulares

Possuem pouca ou nenhuma coesão, mas com atrito entre os grãos. Para esse tipo de solo o mais indicado é o rolo liso vibratório.

4.3 Solos misturados

Há materiais coesivos e granulares em proporções variadas. A utilização de rolo pé de carneiro é mais apropriada.

Figura 1 – Quadro de aplicações de equipamentos de compactação.

[pic 2] Fonte: Autor desconhecido

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5. EQUIPAMENTOS

5.1 Rolos compressores

Os rolos compressores são os equipamentos mais utilizados e podem ser:

5.1.1 Liso

São rolos cilíndricos metálicos, que exercem uma compressão no solo muito elevada na área de contato, porém essa área de contato e as pressões exercidas no interior do solo ficam menores à medida que a superfície fica mais compacta, pois uma espécie de casca impede o adensamento das camadas inferiores. Os cilindros podem ser preenchidos com