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Descarte óleo de máquina

Por:   •  25/11/2017  •  1.449 Palavras (6 Páginas)  •  438 Visualizações

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Metas de coleta de óleos lubrificantes usados foram estipuladas para todas as regiões do pais pela Portaria Interministerial MME(Ministério de Minas e Energia) /MMA(Ministério do Meio Ambiente ) N○ 59/2012, cada estado tendo um percentual a ser cumprido ano a ano seguintes critérios especificados no Art. 7, parágrafo único, da Resolução CONAMA n○ 362/2005.

“I - análise do mercado de óleos lubrificantes acabados, na qual serão considerados os dados dos últimos três anos; II - tendência da frota nacional quer seja rodoviária, ferroviária, naval ou aérea; III - tendência do parque máquinas industriais consumidoras de óleo, inclusive agroindustriais; IV - capacidade instalada de rerrefino; V - avaliação do sistema de recolhimento e destinação de óleo lubrificante usado ou contaminado; VI - novas destinações do óleo lubrificante usado ou contaminado, devidamente autorizadas; VII - critérios regionais; e VIII - as quantidades de óleo usado ou contaminado efetivamente coletadas”

Em sua minoria, mais especificamente 11 estados, não conseguiram completar tal meta de coleta, mas prejudicando apenas a média de duas regiões em 2013, Centro-Oeste e Sudeste. Mesmo assim a respectiva meta para o referido ano foi cumprida, 37,40% de todo o óleo comercializado foi coletado.

Referente ao processo de rerrefino de óleos lubrificantes usados, pode ser separado em seis etapas distintas.

Em um primeiro momento acontece o recebimento do óleo, é descarregado em tanques onde é homogeneizado, passando por uma análise do controle de qualidade que segue as diretrizes estabelecidas pelas normas da ABNT, sendo o seguinte passo a filtragem e a armazenagem em tanques com bacias de tancagem.

Em diante acontece a desidratação, o óleo é aquecido até 120 º C para a evaporação da água e até 280 º C para a remoção dos aditivos velhos e todas as substancias sintéticas contidas. Tal sistema é composto de séries de trocadores de calor para permitir o aproveitamento energético do calor gerado e de frações que necessitam de troca térmica.

A próxima etapa é a evaporação total, o óleo lubrificante seco vindo do processo de desidratação é submetido de altas temperaturas, acima de 375 º C, sofrendo também efeito de alto vácuo e força centrifuga com o objetivo de separar as frações presentes no óleo. Tais frações são separadas pela evaporação e posteriormente condensadas novamente.

O tratamento físico-quimico vem em seguida, o óleo já resfriado em temperatura ambiente ainda possui compostos oxidados que precisam ser separados. Para remove-los é aplicado uma quantidade quase insignificante de agente floculante que causa a aglomeração dos compostos oxidados que posteriormente decantam, sendo separados após algumas horas.

Como próxima etapa, a clarificação fica responsável pela absorção dão coloração ao mesmo. A temperatura se mantem em 350 º C, além da presença do vapor para arraste de frações leves que possam estar presentes no óleo. É nessa etapa que procurasse atender parâmetros de qualidade com análises de laboratório.

A filtração é última etapa, o óleo agora misturado com o agente clarificante passa por um sistema de filtrosprensa e mangas, para a retirada de particulados. Depois ocorre o bombeamento para tanques de óleo básico e rerrefinado a temperatura ambiente.

Todo esse processo só se torna viável por que ao contrário de outros resíduos, é um atrativo econômico para outras finalidades, e não deixando a mercê da boa vontade em reciclar gerando apenas custo.

Mesmo assim, nesse contexto, deve-se continuar uma pratica coibida o envio irregular para utilização ilegal, como combustível, adulteração de combustíveis, composição de tintas, formulação de graxas, uso para lubrificação de correntes de motosserras e motocicletas, impermeabilização de pisos e cercas, combate de parasitas e etc, todos gerando risco para o meio ambiente e para a saúde.

Apesar de isso ser apenas um tema que envolve apenas a fiscalização ambiental e não o licenciamento, é de interesse público que órgãos ambientais estejam atentos para possíveis descumprimentos das leis já na proposta de criação do empreendimento.

Exemplo de caso assim pode ser a vontade de destinar o óleo lubrificante usado ou contaminado para fazer parte da mistura de combustível da empresa, transformá-lo em graxa ou impermeabilizante.

Igualmente importante é por localizar empreendimentos que, alegando métodos revolucionários, propõe a reciclagem acontecer por processos inadequados, sem um respaldo por de trás disto.

É de suma importância ressaltar por diversos momentos que tal processo de rerrefino só pode acontecer e se dizer eficiente quando é capaz, exatamente de acordo com a resolução, de retirar todos os contaminantes e produtos de degradação do óleo lubrificante usado ou contaminado, desde a parcela de água até os micro

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