VANTAGENS E DESVANTAGENS
Por: Hugo.bassi • 9/11/2018 • 5.861 Palavras (24 Páginas) • 324 Visualizações
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3 Molde para peças de cerâmica da Grécia antiga, e ao lado peças modernas feitas neles
Em muitos casos a fundição é o método mais fácil e barato de se fabricar peças, especialmente se estas forem de grande porte, geometria complexa, com muitas cavidades e canais internos.
As peças fundidas, no entanto, geralmente possuem uma resistência mecânica mais baixa comparada com peças feitas por outros métodos de fabricação.
A fundição ainda pode ser classificada em diversos fatores, como por exemplo o molde ser ou não descartável, ou seja, inutilizado após o primeiro uso. Há também a classificação de acordo com o material em que o molde é feito, seja areia, metal, plástico, cerâmica e etc.
As peças feitas pelo processo de fundição podem ainda receber um tratamento posterior, seja para retirar rebarbas, ou para adicionar outras características ao produto. Elas podem por exemplo receber tratamento superficial para mudar a aparência, ou então receber tratamento térmico como por exemplo uma têmpera. É muito comum também as peças serem usinadas ou torneadas devido ao excesso de sobre metal resultante da fundição.
Fundição por Resina
Introdução
A fundição de resina é um método de fundição de plástico onde um molde é preenchido com uma resina sintética líquida, que depois se endurece. É usado principalmente para produção em pequena escala, como protótipos industriais e odontologia. Pode ser feito por amadores com pouco investimento inicial e é usado na produção de brinquedos, modelos e figuras colecionáveis, bem como a produção de jóias em pequena escala.
A resina sintética para tais processos é um monômero para fazer um polímero plástico termoendurecível. Durante o processo de ajuste, o monômero líquido polimeriza no polímero, endurecendo-se assim num sólido.
As resinas de monômero único podem ser utilizadas no processo, que formam homopolímeros (polímeros contendo apenas um tipo de polímero). Em tais usos, o "agente de cura" misturado com a resina contém o que é vagamente referido como um "catalisador", mas que é mais tecnicamente uma fonte inicial de radicais livres (como MEKP) para atuar como iniciador na polimerização de reação em cadeia química radical. Alternativamente, a fundição de resina pode ser realizada com uma resina mais uma quantidade quase igual de um líquido de "endurecedor" (como em muitos resina epóxi ou sistemas de resina de poliéster), que contém funcionalmente um segundo polímero, para uso na formação de um produto final plástico que é um copolímero. Os copolímeros contêm duas diferentes entidades químicas alternadas na molécula de polímero final.
O molde: uma peça fundamental
Ao observar o mercado atual, com tantas empresas concorrentes, diferentes produtos, diferentes formas de obtenção de matérias-primas, entre tantas outras diferenças que tornam o mercado cada vez mais competitivo, é notável que o consumidor está cada vez mais exigente. Dessa maneira, a empresa não só deve buscar uma boa qualidade para seu produto como deve ser referência na qualidade do seu produto para que possa entrar de forma competitiva no mercado. Pode-se dizer então que qualidade não é uma simples palavra, mas sim uma atitude indispensável em relação às etapas do processo de produção. Como mencionado acima, para vencer a competição com os concorrentes, é necessário ser destaque no mercado o que é muito difícil.
Associando isso aos processos fundição, é fácil concluir que a qualidade da peça fundida está diretamente ligada à qualidade do molde, pois como obter um produto final de qualidade que é destaque se no processo de obtenção do mesmo a qualidade não é correspondente? Com toda a certeza podemos afirmar que peças fundidas de qualidade não podem ser produzidas sem moldes.
Pensando nisso, diferentes autores usam tanto o material quanto o método pelo qual o molde é fabricado como critério de avaliação para classificar os processos de fundição. Portanto, é possível classificar os processos de fundição em dois grupos:
1. Fundição em moldes de areia
2. Fundição em moldes metálicos
Tendo em vista o assunto abordado nesse tópico do trabalho, que é especificamente demonstrar a importância da resina furânica no processo de fundição, não nos preocuparemos com a fundição em moldes metálicos uma vez que a moldagem em areia que aborda a resina furânica.
Agora, aprofundando na parte de fundição em moldes de areia deve ser mencionado o cenário atual. A fundição por moldagem em areia verde é o mais simples e mais usado processo nas empresas do ramo. Neste caso, a preparação do molde consiste em compactar mecânica ou manualmente uma mistura refratária plástica chamada areia de fundição, sobre um modelo montado em uma caixa de moldar.
Como mencionado e destacado acima, a qualidade é de extrema importância e para que um produto fundido tenha a qualidade que o público espera, os moldes devem apresentar as seguintes características essenciais:
a) resistência suficiente para suportar a pressão do metal líquido;
b) resistência à ação erosiva do metal que escoa rapidamente durante o vazamento;
c) mínima geração de gás durante o processo de vazamento e solidificação, a fim de impedir a contaminação do metal e o rompimento do molde;
d) permeabilidade suficiente para que os gases gerados possam sair durante o vazamento do metal;
e) refratariedade que permita suportar as altas temperaturas de fusão dos metais e que facilite a desmoldagem da peça;
f) possibilidade de contração da peça, que acontece durante a solidificação.
Areia de fundição: moldagem em areia verde
Devido ao nome gerar uma certa ideia quanto ao processo, deve ser destacado que a fundição em moldes de areia verde não tem relação com a cor verde. O processo recebeu esse nome porque a mistura com a qual o molde é feito mantém sua umidade original, ou seja, não passa por nenhum tipo de processo de secagem. A pergunta do leitor a seguir deve ser: mas e a matéria-prima? A matéria-prima para esse tipo de moldagem é composta basicamente por um agregado granular refratário chamado de areia-base
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