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Pulverização agricola

Por:   •  20/1/2018  •  2.802 Palavras (12 Páginas)  •  304 Visualizações

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Existem também, pulverizadores hidráulicos, com fluxo de ar tracionados, a tração pode ser feita por tratores ou animais. No caso do uso animal, há necessidade de um motor estacionário que faça funcionar a bomba e o ventilador. Por outo lado, caso a tração seja realizada por tratores, é recomendável que o acionamento seja feito pela tomada de força, para se evitar gastos com dois motores: o do trator e do pulverizador.

Os pulverizadores são constituídos por um depósito de material não corrosivo, uma barra onde estão localizados os bicos de pulverização, e uma bomba.

A bomba é a responsável por conduzir a calda do depósito até os bicos pulverizadores, sob pressão, para ser aplicado com eficiência na cultura.

O produto químico, em pó solúvel, ou de forma líquida, quando diluído em água e colocado dentro do depósito do pulverizador, constitui a calda de pulverização.

Independentemente do tipo de equipamento utilizado, sempre que for realizar uma pulverização, é muito importante ter em mãos o catálogo dos bicos de pulverização. Esses bicos podem operar com pressões diferentes, o que permite obter diferentes vazões de aplicação. Dessa forma, o pulverizador torna-se um equipamento bastante versátil, atendendo a todas as dosagens de pulverização recomendada (MEWES, B. O.).

Várias pesquisas têm demostrado que o emprego de pequenas gotas proporcionam melhores resultados de controle de problemas fitossanitários. Entretanto, as gotículas, devido as suas pequenas massas, possuem pouca energia cinética, o que faz com que suas capturas pelos alvos sejam reduzidas e também a deriva seja bastante acentuada. Contudo, as vantagens esperadas, de maior eficiência de utilização de menor volume de calda de aplicação somente se verificam em condições muito especiais. Para melhorar a eficiência de suas pulverizações, os agricultores utilizam-se de bicos que produzem gotas grandes (> 200 micrometros), para garantir um completo molhamento das plantas

Para que as gotas pequenas sejam eficientemente coletadas pelo alvo, livre do processo de deriva, é necessário acrescentar uma força extra às mesmas. É justamente na faixa das pequenas gotas que forças elétricas podem ser introduzidas em grandeza suficiente para controlar seus movimentos, inclusive o movimento contra a gravidade, o que proporcionaria às gotas eletricamente carregadas, a habilidade de se depositarem até mesmo na página inferior das folhas.

Para se entender como as gotas eletricamente carregadas possam ser produzidas,

primeiramente devem ser considerados os componentes básicos da matéria. Para facilidade de compreensão, a matéria pode ser considerada como sendo constituída de partículas elementares, algumas das quais são carregadas negativamente (elétrons), algumas carregadas positivamente (prótons) e algumas que não são carregas (nêutrons). Normalmente a matéria é eletricamente neutra em seu estado natural, pois apresenta um número igual de elétrons e prótons, cujas cargas de sinal opostos se anulam. Assim, para que um corpo fique eletricamente carregado, é necessário provocar um desequilíbrio entre prótons e elétrons, retirando ou fornecendo elétrons do mesmo.

Corpos eletricamente carregados reagem com outros mecanicamente, sendo que aqueles com cargas de mesmo sinal se repelem e aqueles com cargas de sinais opostos se 10 atraem. A força de atração ou repulsão depende da intensidade das cargas e da distância de separação dos corpos.

As vantagens particulares da utilização da eletrodeposição de agrotóxicos, se originam da grandeza da força eletrostática, que pode superar a resistência do ar ao movimento da gota e também porque a força do campo eletrostático atinge toda a planta.

Ao contrário dos processos convencionais, onde as gotas são simplesmente “jogadas” contra os alvos, no processo eletrostático, as gotas “procuram” seus alvos.

No início, um simples tubo fino ou um orifício produzia um jato fino de líquido que, com a fricção e resistência do ar, promovia a formação de grandes gotas. Mas o processo evoluiu e, de acordo com Akesson & Yates (1979), em 1896 já eram descritas 3 categorias de bicos utilizados na agricultura:

1) bicos com orifícios em forma elíptica ou retangular, que emitiam jatos em forma de

leque; 2) bicos com obstruções colocadas imediatamente à frente do orifício de saída de

líquido, que também produziam jatos em forma de leque (bicos de impacto); e 3) bicos que promoviam a rotação do líquido imediatamente antes de sua emergência pelo orifício de saída, produzindo um jato com formato cônico e vazio (não eram produzidas gotas no interior do cone). Esses bicos são os mais utilizados até hoje na aplicação de agrotóxicos, mas, de 1896 até hoje, houve uma evolução fantástica nos processos de síntese química, com o aparecimento de milhares de novos produtos.

Portanto, para que o produto químico seja aplicado na quantidade certa é indispensável que o pulverizador esteja bem regulado e, para isso, o agricultor necessita conhecer alguns termos básicos relacionados à operação de pulverização.

Bicos de pulverização

São dispositivos colocados na saída dos pulverizadores para transformar o líquido de pulverização em pequenas gotas e distribuí-las uniformemente na faixa desejada. No mercado, encontram-se os seguintes tipos de bicos: cone, leque e bicos especiais.

a) Bico tipo cone: é formado por duas partes. Um caracol, responsável diretamente pela formação das gotas e, por uma ponta, que é um disco com orifício circular. Combinando-se essas duas partes pode-se obter diferentes vazões, ângulos de abertura do cone de pulverização e tamanhos das gotas.

b) Bico tipo leque: tem um orifício de saída em forma elíptica e não possui caracol. São os mais apropriados para pulverização com herbicidas.

c) Bico especial: existem dois tipos de bicos especiais, os de deflexão e os raindrop. Os bicos de deflexão lançam um fluxo em forma de leque, o qual é causado pelo impacto de jato maciço de água contra uma superfície inclinada. Já os bicos raindrop, emitem um fluxo em forma de cone e são ideais para aplicação de herbicidas, pois gotas com esses tamanhos reduzem muito a deriva do herbicida.

Outro tipo de pulverizador muito eficiente para ser utilizado em pequenas propriedades, é o pulverizador de tração animal é constituído

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