O MANEJO DE DOENÇAS DO SOLO
Por: Rodrigo.Claudino • 17/7/2018 • 678 Palavras (3 Páginas) • 283 Visualizações
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Mela ou murcha-da-teia-micélica – (Thanatephorus cucumeris) O fungo induz dois tipos de sintomas: No primeiro, nas folhas aparecem pequenas manchas aquosas, de cor mais clara que a parte sadia, variando de verde-acinzentado a castanho, rodeadas por um bordo escuro, parecendo ser o resultado de queimadura com água quente. À medida que as lesões crescem, juntam-se, cobrindo toda a extensão da folha. O fungo produz micélio de cor castanha, que cresce até a folhagem sadia, podendo afetar toda a planta sob condições ambientais favoráveis, formando numerosas estruturas de resistência pequenas, de cor castanha. No segundo caso, durante períodos de alta umidade, desenvolvem-se na folhagem lesões pequenas, circulares, de cor castanho-avermelhada, mais claras no centro. Nas vagens, as lesões são de cor castanho-escura, mais ou menos circulares, deprimidas e delimitadas por bordos escuros. As sementes podem, também, ser afetadas.
Os principais agentes de disseminação da doença são o vento, a chuva, as sementes e o movimento na cultura de animais, homens e implementos agrícolas.
Destacou que na ausência de medidas de controle, a cada plantio as plantas infectadas produzirão novas estruturas de resistência aumentando, cada vez mais, o número de unidades de propagação do fungo no solo. O trânsito de máquinas, implementos, trabalhadores e animais em áreas infestadas auxilia na dispersão destas estruturas de sobrevivência, podendo levar os patógenos para lavouras próximas. A água de irrigação também pode transportar propágulos desses patógenos.
Finalizou citando as medidas de controle da doença, que incluem o plantio em épocas desfavoráveis à doença, emprego de sementes sadias e tratadas e práticas culturais, como a rotação de culturas com não hospedeiras (gramíneas), erradicação de plantas daninhas suscetíveis, enterrio do inóculo pela aração profunda e aumento do espaçamento entre plantas.
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