LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA I
Por: Rodrigo.Claudino • 21/2/2018 • 919 Palavras (4 Páginas) • 319 Visualizações
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[pic 8]
Figura 01 - Modelo de corpo de prova utilizado no ensaio
Com o uso do paquímetro medimos os eu diâmetro e o seu comprimento para mais na frente calcularmos a área e a sua variação de comprimento e os valores encontrados foram:
- d = 7 mm.
- Lo = 35 mm.
- Carga inicial = 15 kN.
Ao se colocar o aço 1020 sem tratamento na máquina foram feitas algumas configurações no software como força, diâmetro e comprimento inicial para dá início ao ensaio de tração. Após um tempo começamos a perceber no corpo de prova uma pequena deformação que se estreitava no espaço Lo que medimos e de acordo com o avanço que era de 5 mm/min o diâmetro da secção ficava menor até o ponto em que ela se rompe.
Antes do rompimento percebemos que a medida em que a força aumentava a área diminuía e os resultados eram comprovados no computador pelo software usado pela máquina obtendo o seguinte gráfico:
[pic 9]
Figura 02 – Gráfico com os resultados do ensaio de tração.
Os dados obtidos na máquina foram os seguintes:
- σe = 118,9 MPa.
- σmáx = 499,2 MPa.
- σrup = 317,3 MPa.
- E = 12,2 MPa.
- ε = 10,54 %
- Lf = 41,75 mm.
Como podemos ver no gráfico, o material não apresenta aparente a zona de transição isso porque esse diagrama representa um material resistente onde praticamente ele passa para a deformação plástica diretamente. Comparando com os valores teóricos pertencentes ao aço 1020 sem tratamento temos:
Valores
σe (MPa)
σres (MPa)
σr (MPa)
εmáx (mm/mm)
εrup (mm/mm)
E (MPa)
A (mm/mm)
φ (mm²/mm²)
Teóricos
353,71
389,96
353,71
0,06
0,05
7074,19
0,05
-0,1025
Práticos
118,90
499,20
317,30
0,04
0,03
12290,00
0,11
Conclusão
De acordo com os resultados obtidos e os valores analisados, o material se comportou de forma esperada baseado em seus resultados teóricos e práticos. Como o seu gráfico não demonstra a zona de transição é favorável o resultado da tensão de escoamento e a de ruptura serem bem próximas. O modulo de elasticidade cresceu e dali em diante a deformação passou a ter índices menores.
Em relação ao que acontece nas zonas elásticas e plásticas, na primeira o material suportou uma tensão relativamente baixa, mas com uma deformação já considerável e como sua transição tinha valores bem pequenos ele chegou a sua tensão máxima com mais facilidade e passando assim para a deformação plástica na qual ele teve um índice de estricção de φ= 10,25 % tendo sua deformação definitiva e o material sendo rompido próximo a sua extremidade superior.
Ao chegar na zona plástica percebemos que a sua tensão de ruptura foi abaixo da tensão máxima exemplificando a quebra do corpo de prova durante o ensaio.
Referências Bibliográficas
file:///C:/Users/Thays/Downloads/Nota%20de%20Aula%2015%20-%20Ensaio%20de%20Tracao_Rev%2004%20(2).pdf
http://www.infosolda.com.br/biblioteca-digital/livros-senai/ensaios-nao-destrutivos-e-mecanicos/209-ensaio-mecanico-tracao.html
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