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ESCOAMENTO SUPERFICIAL, FLUVIAL E SUBTERRÂNEO

Por:   •  4/4/2018  •  1.280 Palavras (6 Páginas)  •  410 Visualizações

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- Precipitação direta sobre curso de água (P);

- Escoamento superficial (ES);

- Escoamento subsuperficial (ESS);

- Escoamento subterrâneo (Esub)

Essas formas podem ser representadas pela figura 1.0.

Figura 1.0 – Formação de um curso de água.

[pic 6]

Fonte:

Segundo Lima (2008), esses cursos de água podem, ainda, ser subdivididos em três tipos, são esses peneres, intermitentes e efêmero. Essa classificação é feita de acordo com o período de tempo durante o qual o fluxo ocorre.

Em peneres há fluxo o ano todo, ou pelo menos em 90% do ano, em canal bem definido. Em interminentes só há fluxo durante a estação chuvosa. Em efêmero só há fluxo durante as chuvas ou os períodos chuvosos, nesse os canis não são tão bem definidos.

2.2 Fatores que influenciam no escoamento superficial

Os fatores que influenciam no escoamento superficial, segundo Duarte (2006), podem ser de natureza climática ou fisiográfica.

Os fatores climáticos estão relacionados a intensidade e a duração da precipitação, quanto maior a intensidade, mais rápido o solo atingirá sua capacidade de infiltração, dessa forma será provocado um excesso de precipitação que escoará superficialmente. A duração da precipitação é diretamente proporcional ao escoamento, visto que para chuvas de intensidade constante, haverá maior chance de escoamento quanto maior for a duração.

Os fatores de natureza fisiográfica estão relacionadas as características físicas da bacia. Dentre os fatores fisiográficos destacam-se a área, a permeabilidade, a forma e a capacidade de infiltração. A área tem influência clara, pois sua extensão está relacionada a maior ou menor quantidade de água que ela pode captar. A permeabilidade do solo influi na capacidade de infiltração, assim, quando mais permeável for o solo maior será a quantidade de água por ele absorvida.

2.3 Aplicação na Engenharia

As condições de escoamento de uma bacia hidrográfica sofrem grandes alterações, quando se transforma um solo outrora permeável numa superfície impermeabilizada, por meio da construção de edificações, da execução de pavimento, ou pela realização de outras obras. O que se observa nesta nova situação, é que precipitações, mesmo de pequeno ou médio portes, têm provocado problemas de enchentes, principalmente nas grandes cidades (MOTTA, 1997).

Figura 2.0 – Infiltração das águas

[pic 7]

Fonte:

Como mostrado na figura 2.0 quanto mais o solo tem capacidade de infiltração melhor é para o sistema de drenagem, mas quando isso não é possivel podemos criar algumas soluções como: criação de um sistema de drenagem artificial eficiente; a preservação de uma cobertura vegetal em encostas e matas-galerias; o aumento de áreas verdes, reduzindo, dessa forma, a impermeabilidade do solo; a reurbanização de áreas ocupadas por habitações irregulares; o desassoreamento do leito dos rios, a fim de aumentar o fluxo de água; a limpeza de bueiros, de modo que o lixo não seja carregado para o leito dos rios.

3 ESCOAMENTO FLUVIAL

O escoamento fluvial ou escoamento do rio pode ser definido por duas fases: uma fase líquida que é determinada por escoamento básico com superfície livre, na maioria das vezes, turbulento e de paredes deformáveis o qual o comportamento define a geometria e forma da calha fluvial; e uma fase sólida que é representada por um conjunto de particulas sólidas de varias dimensões e distintas propriedades físico-químicas e mecânicas, que também pode ser denominado de sedimentos, e cuja dinâmica interfere nas caracteristicas da corrente líquida, Vieira et al. (2007).

Fatores que afetam a corrente liquida:

Figura 2.0 – Caracteristicas que afetam o fluxo da água .

[pic 8]

Fonte: http://www.ebanataw.com.br/roberto/fluvial/fluvial5a.jpg>

Todos esses problemas citados na figura 2 influenciam diretamente na diminuição da velocidade do rio, podendo causar as famosas enchentes, isso ocorre por que a velocidade cai bruscamente por causa dos impecilhos ao decorrer do rio, como demonstrado na figura 3 a seguir.

Figura 3.0 – Formação de uma enchente.

[pic 9]

Fonte:

Algumas medidas podem ser tomadas para evitar que as enchentes influenciem na vida da população, são elas: a ampliação das calhas dos rios principais; o desassoreamento permanente de toda rede de drenagem; e a ampliação do sistema de drenagens construidas, essas são medidas que o estado pode tomar para diminuição de enchentes, mas além dessas a população também deve se conscientizar e fazer o seu papel de cidadão.

4 ESCOAMENTO SUBTERRÂNEO

98% da água doce que existe no mundo está localizada em depositos subterrâneos, o escoamento subterrâneo corresponde ao fluxo devido a contribuição do aquifero que é uma região saturada e com água em movimento. Segundo Rebouças (1999), as águas subterrâneas podem ser utilizadas para abastecimento das populações, indústrias e atividades agropecuárias devendo-se, para isto, empregar a forma correta de captação.

Segundo Chiossi (1989), o interior da Terra, composto de diferentes rochas, funciona como um vasto reservatório subterrâneo para a acumulação e circulação das águas que nele se infiltram. As rochas que formam o subsolo da Terra, raras vezes, são totalmente sólidas e maciças. Elas contêm numerosos vazios (poros e fraturas) denominados também de interstícios, que variam dentro de uma larga faixa de dimensões e formas, dando origem aos aqüíferos. Apesar desses interstícios poderem atingir dimensões de uma caverna em algumas rochas, devese notar que a maioria tem dimensões muito pequenas. São geralmente, interligados, permitindo o deslocamento das águas infiltradas.

A água subterrânea que descarrega naturalmente auxilia

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