Calibração e determinação de caldas para pulverizadores com auxílio do software CCA – V.II.
Por: Kleber.Oliveira • 6/11/2017 • 1.913 Palavras (8 Páginas) • 431 Visualizações
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METODOLOGIA
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Descrição do software CCA – V.II
O software CCA – V.II foi criado em 2014 com o objectivo de contribuir para o desenvolvimento tecnológico do agricultor no país através do fornecimento de produtos e serviços na área de aplicação de agro-químicos e assistência técnica agraria. É um software que aprimora o conhecimento sobre a calibração e determinação de caldas para pulverizadores como forma de minimizar a toxidade do solo pelo uso inadequado de agro-químicos.
Este programa permite ser executado em qualquer sistema operacional Windows, Mac e Linux, desde que neste esteja instalado uma JVM (Java Virtual Machine). Portanto para o seu correcto uso, necessita duma colecta de dados obtidos no campo durante a calibração, e posteriormente o cálculo da taxa de aplicação do produto.
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Descrição do estudo
O estudo será dividido em duas fases, sendo a primeira compreendendo a criação e apresentação do software, e a segunda fase compreendera o teste do software no campo para a verificação da sua efectividade. Portanto, o presente estudo estará concentrado na primeira fase de estudo, onde será desenvolvido o software e será apresentado como o software poderá ser utilizado mediante as condições de campo e descrição do seu painel de funcionalidade.
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Serão descritos os seguintes conteúdos:
- Painéis do software;
- Débito médio dos bicos;
- Volume de água por hectare;
- Tempo para pulverizar toda área;
- Factor de redução.
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RESULTADOS E DISCURSÃO
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Painéis do software
O software conta com três painéis, distribuídos para cada tipo de pulverização, onde no primeiro estão descritos os procedimentos a seguir para a calibração do pulverizador, no segundo encontram-se os campos para o preenchimento dos dados obtidos durante a calibração, e por fim no terceiro, onde serão apresentados os resultados da determinação de caldas, assim como apresenta a figura 1. [pic 2][pic 3][pic 4]
[pic 5]
[pic 6][pic 7]
[pic 8]
Figura 1: Painéis do software, onde A é o painel com a descrição dos procedimentos a seguir na calibração, B é o painel com campo para o preenchimento dos dados do campo, e C é o painel para a apresentação dos resultados.
Segundo Marer (1988) citado por Silveira (2007), a principal razão para a calibração dos pulverizadores é a determinação da quantidade de defensivo que se deve colocar no reservatório de calda para assegurar que a quantidade correcta de princípio activo seja aplicada, para o efectivo controlo da praga, da protecção humana e do ambiente, prevenindo desperdícios e cumprindo com a legislação.
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Débito médio dos bicos
[pic 9]O débito médio dos bicos, expresso em litros por minutos, é um dos dados no CCA – V.II na determinação de caldas para a aplicação com pulverizador rebocado por tractor e na aplicação em bandas com pulverizador rebocado pelo tractor, portanto este é de extrema importância para a determinação do debito do pulverizador, volume de agua a utilizar por hectare e a área a tratar por tanque.
[pic 10]
Figura 2: Painel de dados colectados, destacando-se o campo para preenchimento do débito médio dos bicos.
Para a determinação do débito médio dos bicos, deve-se colectar o volume pulverizado em todas as pontas durante pelo menos 1 minuto, onde posteriormente será mensurado o peso do volume colectado, seguido duma conversão considerando-se a densidade média da água como sendo 1,0 kg/L, onde a massa indicada em quilograma resultara numa vazão equivalente de cada ponta, em litros por minuto (L/min).
- Volume de água por hectare
O volume de água por hectare, na aplicação com pulverizador dorsal, é obtido pela razão entre o produto da área total pelo volume gasto de água pela área tratada, como vem apresentado na expressão matemática a seguir:
[pic 11][pic 12]2O/ha) [pic 13][pic 14]
Portanto, para a aplicação com pulverizador rebocado por tractor e a aplicação em bandas com pulverizador rebocado ao tractor, obedece a seguinte expressão matemática que se segue abaixo.
[pic 15][pic 16]2O/ha) [pic 17][pic 18]
Com isso torna-se necessário a inserção dos dados requeridos pelo CCA – V.II nos campos de número total de bicos, distância entre bicos, débito médio dos bicos e o tempo percorrido pelo tractor em 100 metro, como representa a figura 4.
[pic 19]
[pic 20]
Figura 3: Painel de dados colectados, destacando-se o campo determinação do volume de água em um hectare.
Depois da determinação do volume de agua, é necessário que se leia o rotulo do produto para verificar se este volume esta ou não dentro dos limites recomendados. Se o volume obtido for superior ou inferior a 10% do volume recomendado no rótulo, deve-se mudar o bico do pulverizador para uma de vazão maior ou menor, conforme o caso. Portanto, caso haja necessidade da troca dos bicos, o procedimento de calibração devera ser repetido.
De acordo com Souza (2012), cada modelo de bico de pulverizador apresenta características peculiares que as diferencia. No entanto, todas apresentam uma faixa ideal de pressão de trabalho e estão disponíveis com aberturas de diferentes tamanhos. O tipo e tamanhos mais adequados são seleccionados em função do produto fitossanitário que se deseja aplicar, da superfície a ser tratada e do volume de calda necessária.
Segundo Alves (2010), o volume de pulverização
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