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ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA ENERGIA EÓLICA NO BRASIL: UM IMPULSO A NOVOS EMPREENDIMENTOS NA MATRIZ ENERGÉTICA RENOVÁVEL

Por:   •  22/12/2018  •  2.342 Palavras (10 Páginas)  •  440 Visualizações

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Somete 12.7% é a parcela correspondente de energia renovável gerada no mundo (JUNIOR, 2010). O Brasil possui 47.3% de geração renovável de toda sua produção de energia (JUNIOR, 2010), contudo torna-se cada vez mais difícil manter este percentual. Com as vantagens oferecidas por termelétricas de custo e confiabilidade, tem-se aumentado a participação das energias não renovável no país.

“O setor étrico brasileiro utiliza a sinergia hidro-térmica, a fim de garantir a modicidade tarifária aliada à segurança no suprimento. A complexidade do Licenciamento Ambiental da hidrotérmicas tem grade influência na escassa oferta de concessões dessas usinas pelo Governo. Além disso, as vantagens de custo e confiabilidade oferecidos pelas termoelétricas a carvão e a olho, quando comparadas às fintes complementares (biomassa, eólica, PCHs), tem aumentado a participação das fontes não renováveis na matriz energética brasileira. ” (JUNIR, 2010).

Tendo a devida importância da geração de energia eólica neste cenário de crise, com este adendo o tema do trabalho é analisar a matriz energética renovável nacional, em específico na parcela de produção de energia eólica.

- Delimitação do Tema

Este projeta trata acerca da conservação de energia, em específico sobre a matriz energética renovável. Com esta visão será feito uma análise da geração de energia elétrica no país a partir de uma das fontes da matriz renovável, que será a eólica.

Vê-se o potencial da energia eólica sobre o território nacional em comparativo com a geração mundial, e qual seu impacto sobre o possível aumento sobre a matriz atual brasileira.

- PROBLEMAS E PREMISSAS

A energia elétrica foi introduzida na revolução industrial como forma de energia para máquinas, tendo o grande avanço em suas tecnologias de geração e aplicação (MAGALHÃES, 2009). Gerou-se desde então um crescente aumento na dependência desta forma de energia com o crescimento das economias mundiais (MAGALHÃES, 2009).

Esta dependência se acentuou com a crise do petróleo, nos anos setenta e a partir, pois esta era a base da matriz energética para a produção de eletricidade. Com isto o mercado foi induzido a buscar outras fontes de geração a fim de suprir esta escassez (MAGALHÃES, 2009).

A mudança não ocorreu de forma igualitária, pois países mais desenvolvidos entraram com tecnologias mais avançadas (MAGALHÃES, 2009). Já nos países subdesenvolvidos ocorreu de forma lenta devido à falta de investimentos no campo de pesquisas e em desenvolvimento de tecnologias por falta de recursos.

O Brasil apresenta um alto potencial eólico para geração, devido sua condição geográfica extremante favorável, mas a iniciativa na energia eólica ficou dispersa para as universidades, as concessionárias e centros de pesquisa e somente tomou destaque em produções científicas e tecnologias ao longo da década de 80 (JUNIOR,2010).

Logo: com um potencial tão elevado de geração energia eólica, mas com uma participação tão baixa deste setor no país, como incentivar mais investimentos neste setor?

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Figura 1 – Matriz Elétrica brasileira, dados de 2015

Fonte: BEN (Ministério de minas e energia, 2016).

Devido ao cenário contemporâneo é previsível o aumento de empreendimentos na matriz renovável nacional, visto o defronto da crise ecológica mundial, tornando a opção mais viável para a geração de energia.

É visto o crescimento considerável desta produção de energia, entretanto ainda é baixa visto a produção mundial. Várias medidas no país já foram adotadas e vê-se fundamental para o futuro desenvolvimento deste setor, principalmente as políticas de inovações e iniciativas governamentais em geração de inovações.

“O estabelecimento de políticas públicas para o setor, visto que a geração de energia depende de investimentos privados é primordial. O papel do governo está cada vez mais restrito ao gerenciamento e 12 direcionamentos dos investimentos, no sentido de definir caminhos condizentes com o interesse da sociedade que nem sempre é o mesmo da iniciativa privada (GOLDENBERG, MOREIRA, 2005). ” (MAGALHÃES, 2009).

Com o problema apresentado, a respeito da falta de ações públicas e investimentos no setor eólico, o projeto de pesquisa visa propor ações para o aumento das bases de dados do conhecimento do setor eólico, como incentivo a novas propostas de implantação deste setor.

- OBJETIVOS

- OBJETIVO GERAL

Este projeto de pesquisa tem como objetivo analisar a atual situação da matriz energética eólica no país, acerca do potencial de geração, do seu impacto do avanço na matriz e em geração de empregos, da evolução da capacidade instalada no país e seu custo, de suas tecnologias no mercado para o país, das atuais tendências de pesquisa neste setor de geração e do impacto social e ambiental.

- OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Estimar o impacto em geração de emprego na geração e instalação da energia eólica;

- Levantar os dados de capacidade instalada por geração na matriz renovável e não renovável no Brasil;

- Identificar as tecnologias para o mercado de energia eólica;

- Descrever as tendências de pesquisa no setor eólico brasileiro;

- JUSTIFICATIVA

Segundo Ferreira et. al. (2014) com a crise energética que atingiu o Brasil no começo do ano de 2000, houve uma discussão sobre diversificar a matriz energética nacional, inserindo outras fontes de geração de energia diferentes das usinas hidrelétricas, agregando aos poucos à matriz energética nacional. A energia eólica tem vivenciado um significativo crescimento no Brasil nos últimos anos. Esta trajetória teve início com o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (PROINFA).

Sendo assim a escolha da energia eólica como objeto de pesquisa se dá pelo seu alto potencial de crescimento e por além de ser uma energia renovável com um fator de impacto ambiental baixo, não é emissor de gases, não produz rejeitos e não possui um consumo bens naturais em sua geração (MAGALHÃES, 2009).

O Brasil

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