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Trabalho de análise experimental do coportamento

Por:   •  24/8/2018  •  4.986 Palavras (20 Páginas)  •  269 Visualizações

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Essa prática foi iniciada às 08:25 e, acionado o primeiro reforço, a gota de água foi encontrada imediatamente pelo sujeito experimental. Enquanto o animal ainda bebia aquela primeira gota, foram liberadas mais nove gotas, tendo o sujeito, portanto, consumido dez gotas ao final da prática. Esta prática durou apenas 20 segundos.

A terceira etapa do processo foi a Modelagem da Resposta de Pressão à Barra. Esse procedimento consiste em ensinar ao sujeito experimental o comportamento de pressionar a barra com as duas patas anteriores (MOREIRA; MEDEIROS, 2008). Para a modelagem, foram escolhidos três comportamentos intermediários, sendo eles: 1. Olhar para a barra; 2. Farejar a barra; 3. Tocar a barra. Nessa etapa, o controle eletrônico estava no modo manual. Para a modelagem, foi utilizado reforçamento diferencial, de forma que inicialmente os comportamentos eleitos eram reforçados (cerca de três vezes) e, em seguida, extintos até que se chegasse ao comportamento esperado: a pressão à barra com as duas patas dianteiras.

Para o início dessa etapa era esperado que o sujeito experimental se afastasse do orifício do bebedouro para que o procedimento tivesse início.

O sujeito se movimentava incessantemente pela Caixa nas proximidades do orifício do bebedouro em movimentos curtos e rápidos, o que dificultou uma sincronização precisa dos experimentadores com os comportamentos emitidos pelo sujeito nos primeiros 15 minutos da prática. Foram necessários 6 minutos para que o comportamento de olhar para a barra fosse reforçado em um grau de sincronia satisfatório. O tempo será registrado nesta descrição da seguinte forma: horas, minutos e segundos, separados por dois pontos cada unidade de medida para evitar que o texto fique repetitivo (hh:mm:ss). O primeiro reforço ocorreu aos 00:00:24, em seguida aos 00:06:00 e depois aos 00:06:50 do início do experimento. No comportamento de farejar a barra o primeiro reforço foi emitido aos 00:08:14, o próximo em 00:08:55 e depois em 00:09:46. Os reforços do comportamento de tocar foram liberados em 00:12:39, 00:13:09 e 00:13:52. Os reforços do comportamento de pressionar a barra ocorreram aos 00:14:25, 00:14:54 e 00:16:10.

Completada a etapa de reforçar três vezes cada comportamento ligamos a Caixa no modo automático, a fim de finalizar a modelagem – que tinha como critério de encerramento a emissão de 5 respostas consecutivas de pressão à barra –, e o sujeito pressionou a barra aos tempos 00:16:32, 00:17:03, 00:17:22 e 00:17:48 e o seu interesse pela barra se reduziu. Ele parou de pressioná-la. Foi feito pelos experimentadores um retrocesso à etapa anterior e o ato de tocar na barra foi novamente reforçado. O primeiro se deu aos 00:19:35, 00:19:51 e aos 00:20:16. Atingiu-se novamente o reforçamento do comportamento de pressionar e foram liberados reforços em 00:20:41, 00:21:58 e 00:22:15. Novamente o sujeito se desinteressou pela barra e movimentava-se ativamente em direção ao orifício, o que nos fez reforçar novamente o comportamento de tocar a barra aos 00:26:30, 00:27:03 e 00:27:33.

A partir da medida anterior alternaram-se medidas de reforçamento dos comportamentos de pressionar aos 00:34:50, 00:38:04, 00:40:08; 00:47:30, 00:49:56, 00:50:25; 00:52:13 e 00:57:40. No intervalo de 00:34:00 a 00:40:08 a caixa foi colocada no modo automático para que uma dessincronia dos experimentadores com o comportamento do sujeito fosse resolvida. Quando no tempo de 00:40:08, o sujeito pressionou a barra 5 vezes consecutivas enquanto investigava o espaço de inserção da barra nas paredes da Caixa; portanto, seu objetivo não era a barra em si. Foram liberadas medidas de reforçamento do comportamento de tocar aos 00:32:18, 00:32:46, 00:33:32; 00:44:07, 00:44:25 e 00:45:48.

Decorridos 40 minutos do início do experimento o sujeito direcionou a atenção a outras partes da caixa que não o bebedouro. A sessão experimental chegou ao fim e não foi possível passar para a prática 04, pois a modelagem de pressão à barra não foi efetivada de maneira diferenciada (reforçamento diferencial). No entanto, essa prática foi realizada na sessão seguinte.

2.4.2 SESSÃO 2

Para iniciar a segunda sessão experimental intitulada de Esquema de Reforçamento de Razão Fixa no dia 3 de maio de 2012, foi necessário concluir a quarta prática da primeira sessão experimental de laboratório, realizada no dia 26 de abril do mesmo ano, a saber: o Reforçamento Contínuo da Resposta de Pressão à Barra – CRF. Este procedimento consistiu em reforçar todas as pressões a barra, de forma a fortalecer o comportamento-alvo (MOREIRA; MEDEIROS, 2008). Nela seria verificada a frequência dos comportamentos verificados inicialmente no nível operante (pressionar a barra, tocar a barra, farejar, levantar-se e limpar-se) durante 10 minutos. Para isso, o comando da chave foi posto no automático, para que todas as RPBs fossem reforçadas. Além disso, foi contabilizado o comportamento de pressionar a barra durante 15 minutos, deixando a chave no modo automático, ou até que atingisse 200 respostas.

Decorridos os 15 minutos do início do experimento, encerramos as atividades da Sessão 1 e foi dado início imediato a Sessão 2. Inicialmente, foi realizado o esquema de Reforçamento Contínuo – CRF –, colocando-se a chave de comando no modo automático para que cada resposta de pressão a barra fosse reforçada. Essa parte deveria ser concluída ao final de 10 a 15 respostas. Os experimentadores optaram por encerrar essa fase quando 10 respostas fossem efetivadas, tendo o sujeito as executado em 5min 17seg.

Logo após o Reforçamento Contínuo, a chave de reforço foi alterada para modo manual e então se deu inicio ao esquema de Reforçamento Intermitente de Razão Fixa.

O Esquema de Reforçamento Intermitente consistiu em liberar o reforço apenas quando fossem emitidos grupos de respostas de pressão à barra. Iniciamos com o FR 2 (Razão Fixa 2), isto é, a chave foi colocada no modo manual para que apenas a segunda RPB fosse reforçada. Isso se repetiu por 5 vezes e o sujeito concluiu no quinto minuto. Posteriormente, alteramos para a razão 3 e a repetimos por 8 vezes, ou seja, seguindo a mesma lógica, o sujeito só seria reforçado na terceira RPB. Essa razão foi efetivada pelo sujeito no décimo primeiro minuto.

O sujeito experimental seguiu regularmente até atingir FR 5 por cinco vezes no décimo oitavo minuto, quando desviou sua atenção a comportamentos outros que não a barra ou ao orifício do bebedouro. Passados alguns minutos, o sujeito já não emitiu nenhuma resposta. Por não termos alcançado o objetivo dessa sessão experimental,

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