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Trabalho APS

Por:   •  12/4/2018  •  3.725 Palavras (15 Páginas)  •  282 Visualizações

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Meninos e meninas são diferentes no quesito força em dois aspectos 1° porque os meninos são mais fortes e 2° porque a proporção de força para o tamanho do corpo é maior entre os meninos; sua resistência também aumenta nessa fase para ambos os sexos em torno dos 10 anos, porém, o aumento é muito maior nos meninos

Graças a crescente maturidade do sistema esquelético e muscular e da capacidade para atividades para atividades, as crianças se tornam cada vez mais proficientes em habilidades como andar de bicicleta durante essa fase. Realizam mais atividades que precisam de certa coordenação da visão com o corpo e seus movimentos.

O aperfeiçoamento da coordenação motora fina contribui para várias outras tarefas e torna possível escrever, desenhar, cortas entre outros que requerem o uso habilidoso das mãos, maturação essa que ocorre mais rapidamente nas meninas.

Os avanços nas habilidades motoras e finas permitem que as crianças desenvolvam habilidades esportivas, e, e consequentemente começam a participar de atividades esportivas organizadas pelas escolas.

Durante essa fase diferenças entre os gêneros fazem com que as meninas tenham melhor coordenação, com tudo elas tem menos força muscular e resistência que os meninos.

Através da observação feita podemos perceber observar que a menina diferentemente do menino permaneceu quase que o tempo todo sentada durante o intervalo, enquanto o menino se movimentava bastante, correu muito em conjunto com outros amiguinhos e interagia mais fisicamente, ou seja brincou e correu quase que toda a observação.

No que diz respeito a socialização, segundo a perspectiva psicanalítica e de acordo com as nossas experiências com crianças, nota-se que as mesmas variam no modo como respondem a determinadas situações. Algumas se enraivecem e tornam alvos de sua negatividade aqueles que a rejeitam outras se inibem e desenvolvem um medo geral de interações sociais. Entre tanto pensava-se que o desafio dos anos dessa fase era formar laços emocionais com os amigos e transcender os laços anteriormente formado com os pais.

Erikson aceitava essa concepção, com tudo ele foi além quando propôs que esse período é aquele em que as crianças experimentam a crise da produtividade X inferioridade durante o qual elas desenvolvem sua ideia própria de competência. Caso elas falhem nesse processo entrarão na adolescência e vida adulta com sentimentos de inferioridade.

Crianças dessa idade desenvolvem gradualmente sua própria visão de competência na medida em que são bem ou malsucedidas nas tarefas que se propõe a fazer.

As teorias de traço, trazem ideias convincentes sobre as origens das diferentes respostas individuais sobre a percepção de competência. Um traço é um padrão estável às situações. Segundo os teóricos de traço nessa fase as várias dimensões do temperamento deram origem a 5 dimensões da personalidade, sabe-se que esses traços contribuem para o desenvolvimento do sentimento de competência; Exemplo: Uma criança razoavelmente extrovertida responde a rejeição tornando-se mais determinada a ser aceita, já uma criança introvertida ficaria tão perturbada que evitaria situações sociais no futuro.

Como dito antes, essa é a época em que as crianças desenvolvem percepções de seu grau de competência Albert Bandura contribui para a compreensão de um aspecto crucial do que chamamos de self psicológico. O self psicológico é a compreensão de um indivíduo acerca de suas características psicológicas duradoras.

Bandura define auto eficácia como a criança de um indivíduo em sua capacidade de realizar uma tarefa. Ele propôs que modelos sociais são fontes primordiais da auto eficácia.

A crescente capacidade das crianças de compreender os outros muda seus relacionamentos sócias em aspectos importantes. Elas continuam apegadas aos pais, porém estão se tornando mais independentes, é onde os relacionamentos de amizade se tornam mais estáveis, muitos a longo prazo.

É um período onde a criança aumenta a sua independência porem o apego com os pais continua sendo importante.

A medida que as crianças vão envelhecendo os pais começam a permitir que elas façam determinadas atividades sem supervisão, pois é quando reconhecem sua capacidade de auto regulação.

Estudos interculturais mostram que relacionamentos entre amigos e a crença de que ter um melhor amigo é importante são características fundamentais para o desenvolvimento social das crianças dessa idade. As crianças são mais abertas quando estão com seus camaradas, sorrindo, olhando, rindo e tocando-se mais do que estão com outras crianças, elas conversam mais entre si e se ajudam mais.

A característica mais importante nessas interações com amigos é a socializações com os iguais, meninos brincam com meninos e meninas brincam com meninas, cada qual em suas áreas e tipos de brincadeiras. Na maioria das vezes o sexo é mais importante que sua idade, raça ou qualquer outro gênero que possa interferir na escolha de amigos.

Podem ocorrer alguns rituais de “violação de fronteiras” entre os grupos de meninos e de meninas tais como brincadeiras de perseguição. Porem de modo geral meninos e meninas nessa idade evitam interagir uns com os outros e mostram preferência pelo seu próprio gênero.

Na medida em que as crianças aprendem sobre as regras culturais de quando é aceitável demonstrar raiva ou agressividade e que grau de demonstração é aceitável, às agressões físicas se tornam menos frequentes, geralmente isso significa que a raiva é mais disfarçada e controlada.

No geral, e em qualquer idade, os meninos demonstram agressividade física e mais assertividade que as meninas, o que fez com que muito psicólogos simplesmente concluíssem que os meninos são “mais agressivos”. As meninas podem simplesmente expressar sua agressividade de maneira diferente, utilizando-se do que chamamos de agressividade relacional, em vez da física, visando nesse caso atingir a auto estima ou as relações de amizades da outra pessoa. As meninas são mais propensas do que os meninos a usar a agressividade relacional, especialmente com outras meninas.

Existem três grupos de crianças no que diz respeito à classificação de status social. Crianças populares são aqueles que são escolhidos como os preferidos para brincar pela maioria das crianças. As que são escolhidas pela maioria dos colegas para serem evitadas são rotulados como crianças rejeitados e as que não se encaixam em nenhumas das duas outras categorias são classificadas

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