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TRABALHO DE APS SOBRE DEPRESSÃO

Por:   •  30/9/2018  •  1.484 Palavras (6 Páginas)  •  346 Visualizações

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As pessoas não falam de depressão, têm vergonha e preconceito. “Elas são estigmatizadas, tratadas como inúteis, preguiçosas, inseguras, descontroladas”, lamenta o psiquiatra Teng Chei Tung, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e membro da comissão científica da Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (Abrata).

A família do portador de depressão precisa manter-se informada sobre a doença, suas características, sintomas e riscos. É importante que ela ofereça um ponto de referência para certos padrões, como a importância da alimentação equilibrada, da higiene pessoal e da necessidade e importância de interagir com outras pessoas. Afinal, trancafiar-se num quarto às escuras, sem fazer nada nem falar com ninguém, está longe de ser um bom caminho para superar a crise depressiva.

A enfermagem sempre esteve ligada ao sofrimento das pessoas doentes. As pessoas que sofrem precisam de alguém que lhes dê os cuidados necessários para aliviar tal sofrimento. O portador de doença mental sempre esteve presente no cotidiano profissional do enfermeiro, independentemente da sua área de atuação (hospital geral ou especializado, serviço público ou privado, unidade básica de saúde, programa de saúde da família ou clínica particular). Embora se reconheça que o enfermeiro da área de psiquiatria tenha mais experiência, os profissionais de outras áreas precisam estar preparados para identificar, cuidar e orientar o portador de transtorno mental. A atenção de enfermagem psiquiátrica se oferece em todos os lugares, escolas, comunidades e centros de saúde mental, serviços de assistência gerais e especializados e atendimentos psiquiátricos.

Há riscos graves de uma depressão não tratada, entre eles, evasão escolar, abuso de álcool e até suicídio, a terceira maior causa de morte entre adolescentes.O número de deprimidos no Brasil é preocupante e cresceu significativamente nos últimos anos, tornando assim o terceiro país mais deprimido do mundo. Ela não tem causa ou características únicas e atinge as pessoas de modo diferentes. Não raro, porém a depressão surge do nada, sem motivos.

Sendo assim é imperativa a mobilização conjunta entre Estado e sociedade em geral, principalmente no setor familiar para sanar e combater a depressão. O governo tem o papel de desenvolver políticas públicas que busque além do cuidado com doente, a informação e conscientização cidadã, através de palestras educacionais em empresas, escolas e em grandes centros urbanos, dessa forma contribuindo de forma preventiva. Já a família tem o papel na construção e percepção do indivíduo, por meio de atitudes que o torne fiscalizador de seu lar e do mundo que o cerca, desse modo, os benefícios serão de toda sociedade, uma vez que as relações humanas são interdependentes entre todos os cidadãos.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) elegeu 2017 o ano do combate à depressão. O objetivo da entidade é eliminar estigmas, disseminar informação e incentivar que indivíduos busquem ajuda. O envolvimento da comunidade, diz a organização, é fundamental. Jornalistas, cidadãos, familiares, blogueiros, pessoas que usam redes sociais entre outros, todos estão convidados a se engajarem na campanha.

“Depressão pode ser prevenida e tratada. Um melhor entendimento do que é a doença e como pode ser prevenida vai ajudar a reduzir o estigma e mais pessoas vão procurar ajuda”, destaca material informativo da entidade.

O preconceito com doenças mentais, com a depressão inclusa, é uma barreira no mundo inteiro para que pessoas busquem tratamento. Falar sobre a condição, seja com um membro da família, amigo, um profissional – ou ainda, em grupos maiores, como a escola, o lugar do trabalho ou na mídia, ajuda a quebrar o estigma.

A depressão causa intensa angústia e tem impacto na vida diária. Até as tarefas mais simples, como escovar os dentes, podem ser um peso para quem está passando pelo episódio. No pior dos casos, a doença pode levar ao suicídio: hoje, ele é segunda principal causa de morte entre pessoas de 15 a 29 anos.

Um dos primeiros pontos frisados pela OMS é que a depressão pode ocorrer com qualquer um. Pessoas de todas as idades, de todos os lugares do mundo, de todas as condições sociais, de todos os ambientes familiares, de todas as raças e gêneros podem passar por algum episódio em algum momento da vida.

Apesar de afetar a todos, no entanto, a OMS tem como principal foco grupos que estão em maior situação de vulnerabilidade: adolescentes e adultos jovens, mulheres que acabaram de ter um bebê e adultos acima de 60 anos.

- CONCLUSÂO

Portanto, percebe-se claramente que depressão é uma doença muito grave, que se diagnosticada precocemente o tratamento é mais eficaz. É necessário o acompanhamento do profissional em saúde, e o enfermeiro psiquiatria atua nesta área de forma preventiva e atualmente trabalha-se com a promoção da saúde, que se da através de eventos de conscientização da população por exemplo.

O profissional de saúde deve agir de maneira eficaz no diagnóstico do paciente, que geralmente não reconhece que está a sofrer de depressão. Por isso é extremamente necessária à atenção da família ao comportamento e sintomas do indivíduo.

O diagnóstico precoce permite ao paciente um tratamento menos agressivo e mais eficaz. Como apontado, atualmente jovens e idosos são os mais atingidos por esta doença, logo, este são os que necessitam de maior atenção.

A família tem um papel fundamental na recuperação do indivíduo depressivo, o apoio afetivo, palavras de motivação, são alguns atos que ajudam o paciente. Dar carinho, atenção e ajudar a pessoa a reconhecer que esta doente também é de suma importância.

- REFERÊNCIAS

http://www.canal.fiocruz.br/destaque/index.php?id=722

https://drauziovarella.com.br/letras/d/depressao/

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