Essays.club - TCC, Modelos de monografias, Trabalhos de universidades, Ensaios, Bibliografias
Pesquisar

Sexualidade e Funcionamento Reprodutivo

Por:   •  24/4/2018  •  2.025 Palavras (9 Páginas)  •  361 Visualizações

Página 1 de 9

...

A atração sexual na vida adulta

Costuma-se pensar que a atração sexual seja apenas um fenômenofísico ou social, mas boa parte dela, senão a maior, depende da biologia. Apesar de acharmos que escolhemos nossos parceiros com os olhoscabe ressaltar que o olhar não é tudo, uma vez a atração depende (e muito) do olfato.Em diversos locais em que estamos pode existir essa atração. Mas de que modo ela ocorre? Aparentemente é um efeito repentino alguém parecer mais interessante e chamar mais a atenção que outros, mas o segredo se encontra no local menos considerado – o nariz. Os nervos olfativos fazem mais do que reconhecer os cheiros dos ambientes; sem percebermos eles detectam e analisam características de uma substância liberada junto ao suor de todas as pessoas que nos cercam - os feromônios, que são responsáveis por causar a atração e estímulos necessários na escolha do parceiro. Através deles as células olfativas conseguem fazer uma espécie de varredura e captar informações sobre nossa genética e saúde, de modo que, quando uma pessoa “de repente parece mais interessante” é, na realidade, o cérebro analisando e emitindo sinais para nos ajudar a escolher a pessoa com os melhores genes que aumentem as chances de sobrevivência dos filhos que poderão vir.

Após o trabalho de captação e leitura dos feromônios entra em cena a dopamina, que é um neurotransmissor que traz a sensação de bem-estar. É um elemento tão potente quanto a Cocaína, pois gera euforia e pode causar dependência também. Enquanto se está com o parceiro escolhido a sensação da dopamina é liberada e assim, depois de um tempo juntos o adulto começa a pensar em estabelecer estágios mais profundos das relações amorosas como compromisso, casamento e, posteriormente, os filhos.Em nossa sociedade esse é o momento em que o homem está pronto para relacionamentos duradouros e frequentemente passa a existir a pressão externa para que todos encontrem seus parceiros e estabeleçam suas famílias.

Cientificamente falando, o sexo não é apenas uma forma de sentir prazer ou ter filhos, mas uma espécie de reforço para as relações entre os amantes (considerando que a química é favorável e compatível). Isso acontece porque durante o orgasmo a hipófise imunda a circulação sanguínea com ocitocina, que, grosso modo, é um hormônio que estreita laços afetivos(omesmo hormônio que liga o bebe à mãe).Acredita-se que a ocitocina é a grande responsável por manter os pais unidos enquanto criam os filhos, já que a união é muito importante para a sobrevivência da espécie humana, a natureza tem uma forma de garantir isso.

Sexualidade e Funcionamento Reprodutivo

Na idade adulta a vivência sexual é mais regular, mas varia sob diversos aspectos, tais como estado civil, crenças, idade e gênero, por exemplo. Sob uma ideia geral, a sexualidade e reprodução são diretamente associadas à juventude e sabemos que homens e mulheres diminuem sua capacidade reprodutiva com o passar dos anos, apesar de ser a mulher quem tem a perda mais pontual e definitiva. Ainda assim, é comum a progressiva preocupação de ambas as partes com a própria sexualidade.

Existe um momento bem específico para a mulher em que ela perde sua capacidade reprodutiva – a menopausa. Há diversos sintomas envolvidos devido à mudança hormonal e em geral ocorre entre 45 e 55 anos. Por muito tempo (e em muitas culturas) a ocorrência da menopausa significava a inutilidade da mulher, uma vez que ela estava perdendo sua capacidade e função natural de procriar, enquanto que para outros povos ela significa maior liberdade sexual e uma espécie de marco no ciclo vital.

Os homens, por outro lado, não possuem um correlato direto para a menopausa. O termo andropausa diz respeito à diminuição progressiva da capacidade sexual, mas não da reprodutiva, além de não possuir sintomas similares aos da mulher.

Segundo a lei n° 8842/94 considera-se idoso, a pessoa de sessenta anos de idade ou mais. Respeitando essa limitação, o envelhecimento é conceituado como um processo dinâmico de modificações morfológicas, funcionais, bioquímicas e psicológicas que determinam algumas perdas de capacidade e adaptação. Nesta fase, identifica-se concomitantemente a diminuição da potência sexual como também de outras funções. No entanto, a sexualidade continua sendo uma necessidade básica da velhice, que visa a busca do prazer, afeto, intimidade, articulando-se a fatores hormonais, emocionais e socioculturais.

Quais as diferenças entre a sexualidade masculina e feminina?

Segundo o psiquiatra e o psicanalista Argentino J.C Kusnetzoff, para o homem (por condicionamentos recebidos a partir da infância), o ato sexual significa a confirmação de que ele é macho, e isto é medido pela sua capacidade de ereção. Quanto melhor a ereção e quanto mais tempo durar, mais macho se sente, portanto a ereção é o centro da gravidade do seu ser; quando ela não acontece ou não corresponde ao que se espera, o homem supõe não ser homem, porque sua masculinidade e seu ser estão intimamente identificados com a ereção, daí a angústia, o medo, o pânico, quando da perda da ereção ou da possibilidade de que isso venha a acontecer futuramente. Dessa forma, a sexualidade do homem é falocêntrica.

Quando pensamos sobre a sexualidade feminina, por outro lado, encontramos um caminho mais difuso. Para Freud a sexualidade é inerente ao ser humano, mesmo desde crianças, sendo que ela possui diferentes formas de ser manifesta. Quando falamos sobre a mulher adulta encontramos exatamente esse conceito – a mulher é naturalmente um ser sensual, entretanto sua sexualidade não reside exclusivamente no sexo. Está relacionada à aparência física, autoestima, bem-estar, etc. À medida que a mulher envelhece há uma tendência a que se preocupe mais com sua aparência, pois, como supracitado, várias mudanças ocorrem nesse campo.

Apesar disso, a mulher tende a se sentir mais livre em relação ao sexo em si por volta dos 40 e 50 anos, já que elas se conhecem melhor, têm menos probabilidade de sentir dor durante o ato e não conta com a preocupação de engravidar.

Casais de meia-idade podem compartilhar momentos mais longos e calmos de atividade sexual, especialmente devido à resposta mais lenta do homem. Sua intimidade pode fazê-los experimentar uma forma intensificada de sua sexualidade.

Saúde e sexualidade

Cuidados com a saúde física e mental devem estar presentes em todas as fases da vida. Esses cuidados diferem de acordo

...

Baixar como  txt (12.9 Kb)   pdf (56.2 Kb)   docx (17 Kb)  
Continuar por mais 8 páginas »
Disponível apenas no Essays.club