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RESUMO CRÍTICO- LIVRO CARTAS A UM JOVEM TERAPEUTA

Por:   •  25/9/2018  •  1.175 Palavras (5 Páginas)  •  373 Visualizações

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Uma das coisas que mais me chamou a atenção a ler esse livro foi uma pergunta bem específica: como saber se serei um bom psicoterapeuta? Ele responde de maneira clara. Comece conversando com alguém que ninguém dá voz, ninguém preste a atenção. Procure um morador de rua, um travesti, um doente terminal. Se você conseguir conversar com essas pessoas que ninguém dá voz durante uma hora sem se aborrecer, sem se entediar e sem querer ir embora, talvez seja esse um bom indício de que você será um bom psicoterapeuta. Ser psicoterapeuta, psicanalista ou analista, é um pouco disso: aprender a escutar o outro independente do que ele tem para lhe falar, sem se entediar. Isso me chamou a atenção porque hoje a vida de todos anda tão corrida e pra um individuo que esta em com uma fase terminal? Ninguém mais lhe da ouvidos, ele só espera morre, as pessoas esperam ele morrer, e tinha que ser ao contrário, teriam que aproveitar o máximos fazer todas as suas vontades até o último minuto. Mas infelizmente hoje a maioria das pessoas não pensam assim.

Paralelo com a realidade.

Como o livro cita jamais o terapeuta vai ganhar a gratidão que um médico ganha, porque o médico vai lidar com o físico em si. Os terapeutas com o interno e muitas pessoas acham que isso é bobagem que ninguém precisa disso, que a terapia é incerta. E quando vão para ela e vê que realmente não é assim, que tem melhora, que tem solução. Não compensam tanto assim. Terapeutas salvam vidas também, muitas pessoas pensam em se suicidar, acham que não vale a pena viver, e quem mostra o caminho, quem ouve, somos nós profissionais da Psicologia. E dificilmente voltam apara agradecer, somos esquecidos.

O profissional passa por tanta coisa, ouve tanta coisa, que acaba sendo essencial ir para a terapia também para se cuidar, e para conseguir cuidar dos outros indivíduos.

Muitas vezes os pacientes acabam tendo uma certa admiração excessiva com o terapeuta, porque é ele que o ouve que lhe da a atenção que muitas vezes ele não tem e acaba criando em sua imaginação um certo relacionamento. Já vi bastante sobre casos em que o paciente se apaixona pelo profissional.

Por fim, o autor aborda novamente a questão da identificação com o terapeuta através da idealização que, de alguma forma, sempre ocorre. E se temos uma responsabilidade devida essa idealização, ela é a de ser o mais livre possível, o mais próximo de nosso desejo que conseguirmos, para que o paciente possa ter, nesse ideal criado por ele mesmo, uma fonte de inspiração que o tornará livre para viver o seu próprio desejo. Lembrando que não existe uma fórmula de normalidade, o que existe é uma maneira de ser que pode exprimir liberdade, autonomia, coragem, intensidade, sinceridade e entrega nas relações. A vida nos traz sabores e dessabores, altos e baixos, mas o importante é viver a experiência, sentir as emoções e encarar o que vier.

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