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O homem é um ser relacional

Por:   •  24/8/2018  •  1.574 Palavras (7 Páginas)  •  286 Visualizações

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Por que isso é assim?

Cada um dos membros do grupo traz consigo crenças, valores, atitudes experiências, formas de atuação no mundo que, até aquele momento, eram usadas e aplicadas a si mesmo e agora serão projetadas no grupo. Com isso, a pessoa, tendo seu passado de vivencias, um vasto material recolhido ao longo da vida, projetara no grupo essa sua visão, alterando seu fazer e sua visão de como se relacionar com os integrantes de um determinado grupo, seja ele qual for. Esse fato é muito importante se levarmos em consideração que, atualmente, nossa vida se caracteriza pela tomada de decisão em grupo, seja na família, com os amigos, na empresa. E na realidade, a importância e a valorização da decisão grupal acentuam-se no momento em que percebemos que o resultado da criação grupal possui maior riqueza do que a individual.

No entanto, quando esse trabalho é desenvolvido por um grupo, muitas mais dimensões e facetas do problema, da realidade envolvida e das alternativas vêm à luz e proporcionam uma visão muito mais abrangente e rica sobre o tema em pauta.

...Ninguém é bom ou excelente apenas sozinho: há sempre alguém, um referencial, um suporte, uma estrutura, que incentiva para a realização....

Temos necessidade de aceitação, de compreensão, de inclusão, de relacionamentos interpessoais. Essa necessidade interpessoal só pode ser satisfeita pela efetivação do relacionamento com outros. A não satisfação da necessidade interpessoal pode provocar no organismo sentimento de ansiedade e frustação que podem gerar estresse. Schutz definiu três zonas de necessidade interpessoal: inclusão, controle e afeição.

- Zona de inclusão: necessidade de a pessoa sentir-se considerada pela outra como existente e de desperta-lhe interesse.

- Zona de controle: essa necessidade implica o respeito pela competência e pela responsabilidade alheias, e a consideração da própria competência e responsabilidade.

- Zona de afeição: essa necessidade está ligada ao sentimento mútuo e reciproco de amar e ser amado, isto é, sentir-se amável.

“Os especialistas em desenvolvimento humano tem afirmado que Grupos caminham juntos, mas não se afinam, Equipes compreendem seus objetivos e engajam-se em alcança-los, de forma compartilhada. Numa equipe, portanto, há comunicação verdadeira, as opiniões divergentes são estimuladas de forma sadia, existe confiança mutua entre seus membros, os riscos são assumidos juntos, as habilidades de uns possibilitam o complemento das habilidades dos demais....existe cooperação. Numa equipe, ninguém quer ser melhor. O resultado eficaz do trabalho coletivo é que gera satisfação, o prazer e a sensação de ter feito o melhor juntos o que faz um grupo ser equipe começa pelo líder.

“Os grupos, enquanto equipes, precisam desenvolver uma comunicação aberta e transparente, criar oportunidades para aliar as tensões, bem como sincronizar suas metas”

TIPOS DE TÉCNICAS/DINÂMICAS

Técnica quebra gelo

Ajuda a tirar as tensões do grupo, desinibindo as pessoas para o encontro. Pode ser uma brincadeira onde as pessoas se movimentam e se descontraem. Resgata e trabalha as experiências de criança. São recursos que quebram a seriedade do grupo e aproximam as pessoas.

Técnica de apresentação

Ajuda a apresentar-se uns aos outros. Possibilitando descobrir: quem sou, de onde venho, o que faço, como e onde vivo, o que gosto, sonho, sinto e penso... Sem máscaras e subterfúgios, mas com autenticidade e sem violentar a vontade das pessoas. Exige diálogo verdadeiro, onde partilho o que posso e quero ao novo grupo. São as primeiras informações da minha pessoa. Precisa ser desenvolvida num clima de confiança e descontração. O momento para a apresentação, motivação e integração. É aconselhável que sejam utilizadas dinâmicas rápidas, de curta duração.

Técnica de integração

Permite analisar o comportamento pessoal e grupal. A partir de exercícios bem específicos, que possibilitam partilhar aspectos mais profundos das relações interpessoais do grupo. Trabalha a interação, comunicação, encontros e desencontros do grupo. Ajuda a sermos vistos pelos outros na interação grupal e como nos vemos a nós mesmos. O diálogo profundo no lugar da indiferença, discriminação, desprezo, vividos pelos participantes em suas relações. Os exercícios interpelam as pessoas a pensar suas atitudes e seu ser em relação.

Técnicas de animação e relaxamento

Tem como objetivo eliminar as tensões, soltar o corpo, voltar-se para si e dar-se conta da situação em que se encontra, focalizando cansaço, ansiedade, fadigas etc. Elaborando tudo isso para um encontro mais ativo e produtivo. Estas técnicas facilitam um encontro entre pessoas que se conhecem pouco e quando o clima grupal é muito frio e impessoal.

Devem ser usadas quando necessitam romper o ambiente frio e impessoal ou quando se está cansado e necessita retomar uma atividade. Não para preencher algum vazio no encontro ou tempo que sobra.

Técnica de capacitação

Deve ser usada para trabalhar com pessoas que já possuem alguma prática de animação grupal. Possibilita a revisão, a comunicação e a percepção do que fazem os destinatários, a realidade que os rodeia. Amplia a capacidade de escutar e observar. Facilita e clareia as atitudes dos animadores para que orientem melhor seu trabalho grupal,

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