Faze Categorial - Wallon

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das mesmas para conseguir produzir tal desenho. O pai reconhece o esforço do filho, mas se nega a pagar a quantia de $ 500,00 (quinhentos dólares) pelo desenho. Em uma análise crítica da situação exposta na tirinha devemos destacar dois pontos importantes: a forma como Calvin, com apenas 6 anos, elabora um discurso “ maduro” em relação ao seu desenvolvimento cognitivo e motor e a construção de uma linha de raciocínio em prol de um objetivo almejado por ele.

Conclusão

Henri Wallon como vimos, não exclui nem os fatores orgânicos e nem os sociais, diferente de Piaget e Vygotsky que se dedicaram a estudar apenas um aspecto constituinte do desenvolvimento humano. É importante ressaltar que as relações entre esses fatores estão em transformação constante, que não se limita apenas em estágios que se completam e sim em uma reorganização qualitativa. Ele postula ainda, um fator que compreende questões emocionais e que são centrais no entendimento do desenvolvimento, são elas as primeiras reações reflexas que entramos em contato, somos movidos por esta que, por conseguinte nos encaminha para a descoberta motora.

Ponderando os pontos destacados podemos perceber de forma clara as características inerentes do Estágio Categorial, onde Calvin demonstra raciocínio e organização dos fatos ao montar sua linha de tempo contando suas evoluções e aquisições de habilidades ao longo de sua vida, porém não consegue perceber que os fatos que ele expõe ao seu pai não são condizentes com as circunstancias. Transitando assim entre as fazes sincrético e categorial desse estagio.

Referências

MAHONEY, Abigail Alvarenga et al. Henri Wallon: Psicologia e Educação. 9. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2009.

MAHONEY, Abigail Alvarenga et al. A constituição da pessoa na proposta de Henri Wallon. São Paulo: Edições Loyola, 2004.