O CÂNCER DE BOCA

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tratamento de câncer de boca, dependendo do tamanho e do local onde se encontra o tumor, pode envolver cirurgia, radioterapia e quimioterapia, sendo definido e realizado por médicos cirurgiões de cabeça e pescoço, oncologistas clínicos e radioterapeutas.

Apesar de ser considerado uma doença rara, é extremamente fundamental que o cirurgião-dentista esteja apto a orientar, evitar e detectar as neoplasias orais no momento exato, para que não haja demora no encaminhamento e não comprometa e agrave ainda mais a saúde do paciente. O dentista tem papel fundamental na identificação, sendo também responsável pelo controle dos efeitos colaterais resultantes do tratamento oncológico.

Durante o processo de radioterapia ou quimioterapia, é indispensável o controle e manutenção adequada dos hábitos de higiene, estabelecendo a conduta e intensificando alguns procedimentos, afim de que o paciente não sofra tanto com os efeitos colaterais adversos. Após o fim do tratamento oncológico são necessárias medidas preventivas, para resguardar a manutenção da saúde do paciente e evitar o surgimento de novos problemas.

Os pacientes devem ser estimulados a realizar o autoexame, observar e identificar mudanças na cavidade oral, tendo como vantagens o custo financeiro inexistente, a pouca invasividade e a facilidade na realização. Porém, o autoexame está relacionado aos indicadores sociais mais altos, sugerindo assim que o câncer de boca é mais prevalente em indivíduos com baixa renda e escolaridade.

O câncer de boca pode ser evitado com a diminuição da exposição aos fatores causais da doença, como abandono do tabaco e do álcool e o controle da exposição solar, nos casos de lesões labiais.