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AVALIAÇÃO ANTROPOMETRIA REALIZADA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO COLÉGIO GUNNAR VINGREN DE PETRÓPOLIS

Por:   •  24/4/2018  •  1.357 Palavras (6 Páginas)  •  281 Visualizações

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2.0 OBJETIVOS

2.1 Objetivos Gerais

Analisar o estado nutricional das crianças e adolescentes do Colégio Gunnar Vingren de Petrópolis.

2.2 Objetivos específicos

Realizar avaliação antropométrica dos escolares através dos instrumentos: balança digital capacidade de 250kg e do estadiômetro portátil.

Utilizar os índices peso por idade, estatura por idade e IMC por idade utilizando a curva proposta pela OMS, para chegar a um diagnostico nutricional.

3.0 METODOLOGIA

3.1 Materiais

Balança digital (250kg).

Estadiômetro portátil.

Ficha de coleta de dados.

3.2 Aspectos do Estudo

O estudo foi realizado no Colégio Gunnar Vingren de Petrópolis, localizado no bairro Valparaíso, cujo objetivo era avaliação antropométrica dos escolares, que foi a população-alvo. A coleta dos dados foi feita em abril de 2016 pelos alunos do curso de Nutrição da Faculdade Arthur Sá Earp Neto, mediante supervisão da professora responsável pela disciplina de Avaliação Nutricional. O número da amostra foi de 95 estudantes do turno da manhã, suas idades variam entre 8 e 17 anos, que se encontram do quarto ano ao nono ano de escolaridade.

Os pesos amostrais foram realizados com uma balança digital com capacidade para 250kg, este procedimento foi realizado com pouca roupa e sem adereços, e apenas uma vez. Para medida de estatura foi utilizado o estadiômetro portátil, onde para medir os escolares não apresentavam adereços na cabeça e sem calçados, posicionados verticalmente no plano de Frankfurt. A estatura foi medida duas vezes. Caso houvesse diferença de 0,5cm deveria ser feita toda aferição de estatura novamente.

A ficha de coleta de dados continha: nome do escolar, data da avaliação, data de nascimento do escolar, turma, peso, altura 1, altura 2 e média das alturas.

4.0 ANÁLISES

As informações obtidas foram incluídas em tabela através do Excel. Em seguida, os dados foram analisados por meio do programa IBM SPSS versão 21 e utilizou-se também o WHO Anthro. Para avaliação da amostra foram utilizados os seguintes indicadores do estado nutricional:

Peso por idade: peso adequado e peso inadequado. Reflete um comprometimento mais recente do crescimento com reflexo mais pronunciado no peso, pois é um fator que muda com facilidade (

Estatura por idade: estatura adequada, estatura baixa e estatura muito baixa. Indicando que a criança tem o crescimento comprometido em processo de longa duração (SIGULEM, et. al. 2000)

IMC por idade: magreza acentuada, magreza, eutrofia, sobrepeso, obesidade e obesidade grave. Embora não distingua o tipo de massa corpórea, é muito útil na identificação de gordura corporal, principalmente interna, segundo Sigulem et. al., 2000.

Segundo , para se comparar um conjunto de medidas antropométricas com um padrão de referência, várias escalas podem ser utilizadas, sendo as mais comuns o percentil e o escore Z.

Utilizamos o escore Z que significa, o número de desvios-padrão que o dado obtido está afastado de sua mediana de referência.

5.0 RESULTADOS

Foram avaliados 95 estudantes, entre oito e dezessete anos, sendo 49 (51,6%) do sexo feminino e 49 (48,4%) do sexo masculino. Em relação à faixa etária 14,7% dos avaliados tinham entre 7 e 9,9 anos de idade e 85,3% se encaixavam na adolescência, com uma média de idade geral (crianças e adolescentes) de 12,6 anos.

O percentual de crianças com eutrofia foi da ordem de 42,9%, porém sobrepeso, obesidade e obesidade grave tiveram percentuais de 28,6%; 21,4% e 7,1% respectivamente, o que representa um fator preocupante. No gráfico abaixo vemos a distribuição dessa classificação em função da quantidade de crianças:

Pode-se observar que maior parte das crianças apresentam IMC adequado para a idade o que reduz o risco de doenças como as crônicas não transmissíveis. Embora, o numero de eutróficos seja maior, existe uma quantidade considerável de crianças com sobrepeso e obesidade, com mais da metade dos alunos avaliados.

Já nos adolescentes, o percentual com eutrofia foi da ordem de 66,7% indicador de menor risco de DCNT como dito anteriormente, novamente observamos sobrepeso, obesidade e obesidade grave, porém em percentuais menores, de 17,3%; 11,1% e 1,2% respectivamente. Além disso, foram observados também casos de magreza, magreza acentuada, que nesse caso pode gerar prejuízos no desenvolvimento do adolescente e na sua fase de maturação, o gráfico abaixo mostra a distribuição por quantidade de adolescentes:

Casos de baixa estatura também foram observados, mas representaram pouco mais de 1% em crianças e adolescentes, o que não é um gerador de preocupação.

6.0 CONCLUSÃO

Dessa forma, por todos os resultados obtidos podemos concluir que a população de crianças e adolescentes se encontra em uma situação onde a maioria (42,9 % crianças, 66,7% adolescentes) está em estado de eutrofia, ou seja, com nutrição de boa qualidade. Porém, é preocupante e necessário

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