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Trabalho de Agrostologia

Por:   •  5/4/2018  •  1.116 Palavras (5 Páginas)  •  334 Visualizações

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Fazendo a comparação pela tabela dessas cultivares podemos perceber nitidamente que a Xaraés se destaca em termos de maior rusticidade, melhor produtividade e aceitação desse tipo de clima, relevo e topografia.

A cultivar Xaraés é uma Brachiariabrizantha coletada em Burundi, África, e liberada pela EMBRAPA em 2003, após alguns anos de avaliações. É uma planta cespitosa, de 1,5 m de altura, folha lanceolada e longa, com poucos pêlos, e de coloração verde-escuro. Os colmos são finos e radicantes nos nós e as inflorescências são grandes, com espiguetas em uma só fileira. A cultivar Xaraés é pentaplóide com 45 cromossomos e irregularidades na divisão meiótica, que reduzem a viabilidade do pólen para cerca de 79%. Seus principais atributos positivos são a alta produtividade, especialmente, de folhas, rápida rebrota e florescimento tardio, prolongando o período de pastejo nas águas, além de valor nutritivo e alta capacidade de suporte, resultando em maior produtividade animal do que a cultivar Marandu. A Embrapa garante a origem e identidade da cultivar Xaraés mediante produções continuadas de sementes genéticas desde 1988 (Fonte: EMBRAPA Gado de corte).

O solo da propriedade estava em um estágio primário de degradação por conta da utilização intensa sem um planejamento de rodízio de pasto para o gado. Olhando criticamente podemos repensar em uma melhor maneira de utilizar esse pasto para não acontecer problemas como esse entre outros. A fazenda já continha esse tipo de Brachiaria então não foi necessário uma implantação de uma nova espécie.

Para melhor rendimento das sementes fizemos uma análise histórica da área e suas implicações na produção global da propriedade, assim como projetamos também o custo-benefício da possível recuperação da pastagem e correção do solo.

O solo foi corrigido, arado e após isso foi plantada novamente a cultivar Xaraés para que futuramente o gado possa voltar a pastar ali. Além da correção foi preciso o planejamento da construção de novos piquetes para que o gado não degrade novamente o solo, ficando no mesmo local sempre e assim fazendo o problema anterior reaparecer.

Implantando o novo sistema de rodízio de pasto foi extinta a possibilidade de degradação do solo pela ação mecânica dos animais, pois ogado passa sucessivamente em cada área de piquete até retornar a primeira, já suficientemente descansada. O número de animais por unidade de área é maior e o tempo de ocupação mais curto (4 – 6 dias), para possibilitar descanso de cada parcela por ± 35 dias nas águas e 3 meses na seca. A observação diária é fundamental para avaliação do sistema. A utilização de suplementação (forrageiras conservadas) na seca também é necessária.

As vantagens e desvantagens do sistema rotacionado são: Melhor utilização da pastagem; Menor compactação causada pelos animais (↓ erosão); Menor gasto energético dos animais (↑ produção); Facilidade de planejamento de aguadas, cochos de sal e sombra. Porém o gasto com cercas é alto.

Conclusão

A cidade de Coxim- MS apresenta clima tropical com chuva predominante no verão e no inverno tempo seco, sendo bem verificado em meses distintos. Com a comparação feita por meio de uma tabela comparativa conclui-se que a melhor espécie de forrageira a ser utilizada na região, pois possui características que a fazem se adaptar melhor a esse clima, como a rusticidade e a produtividade desta.

Na propriedade a ser trabalhada pode-se perceber que apresentava erosão em seu solo, e que continha a plantação da Brachiaria decumbens. Portanto, antes de qualquer manipulação desse solo foi preciso ter olhar critico, para a não ocorrência de erros. Contudo foram feitas varias análises históricas e correção deste solo, depois disto foi feito o plantio da forrageira Xaraés, e também a construção de novos piquetes.

Foi implantado o sistema rotacionado, que não permite a degradação do solo, pois há uma movimentação diferenciada do gado, esse sistema resulta em muitas facilidades para manutenção dos animais e do solo.

Bibliografia

file:///C:/Users/uda.5971294014/Downloads/BPD-203-Zon-Coxim.pdf> acesso em: 10 de setembro de 2015

http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/27648/1/REL-TEC-COXIM.pdf> acesso em: 10 de setembro de 2015

FAO – 2004a http://www.fao.org/ag/AGP/AGPC/doc/Gbase/Latin.htm.> acesso em: 10 de setembro de 2015

FAO – 2004b http://www.fao.org/ag/AGA/AGAP/FRG/afris/es/Data/31.htm.> acesso em: 10 de setembro de 2015

BOGDAN, A. V. Tropical posture and fodder plants – Grasses and legumes. London and New York, 475 p., 1977.

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