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Empreendedorismo e sustentabilidade

Por:   •  24/9/2018  •  2.690 Palavras (11 Páginas)  •  375 Visualizações

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b) Empreendimento Social tem como meta promover melhorias no bem estar coletivo da sociedade. Por isso, o resultado financeiro está em segundo plano, ou é sobrepujado perante a função humanitária que dá razão à criação deste tipo de empreendimento. Outra diferenciação relevante se refere ao meio de financiamento dessa modalidade de organização que muitas vezes atenção redobrada e empenho especial, pois em geral a fonte de recurso se constitui de entidades patrocinadoras que precisam estar muito bem esclarecidas quanto aos benefícios sociais que o empreendimento objetiva alcançar. Consequentemente, é comum a necessidade de se elaborar relatórios de acompanhamento dos resultados obtidos e da amplitude da divulgação das ações concretizadas. Admiração e reconhecimento pela sociedade são os principais valores deste grupo.

c) Empreendimento Inovador diz respeito às iniciativas que estão na vanguarda tecnológica dos negócios. Tem como diferencial a busca novas formas de realizar negócios, seja pela criação de um produto ou serviço inédito, seja por meio da melhoria ou otimização do que já existe no mercado. O serviço de transporte que utiliza o aplicativo UBER é um exemplo de inovação que vem causando grande impacto no modo de locomoção das grandes cidades.

d) Empreendedorismo Corporativo se origina de empresas que criam novos negócios, produtos ou serviços como decorrência dos segmentos que já atuam ou investem em outros ramos em busca do inusitado. A ramificação de negócios das grandes empreiteiras brasileiras, ilustra bem este tipo de empreendimento.

e) Empreendimento com Franquia é um dos modos mais populares de empreendimento no Brasil. O sistema de franquia tem a comodidade de já ter toda a formatação do negócio previamente configurada. De fato, a adesão à uma franquia significa tornar-se parte da rede de distribuição dos produtos e serviços franqueados. Por outro lado, neste tipo de empreendimento as regras a serem seguidas na forma de operação são quase sempre bem rígidas, o modelo de negó- cio possui um padrão pré-definido que deve ser acatado sem possibilidade de contestação.

Empreendedorismo na prática

A importância de planejar o negócio

- O principal motivo que leva as empresas a fecharem suas portas é a falta de planejamento

- É correto afirmar que um bom plano de negócios serve como ferramenta importante de planejamento e deve ser reavaliado periodicamente, pois o mercado passa por constantes mudanças, sendo importante manter-se atualizado.

O que é um plano de negócios

- O plano de negócios é um documento que serve para que o empreendedor possa validar a sua ideia, através do planejamento detalhado da empresa. Segundo Dornelas, o plano de negócios é um documento usado para descrever um empreendimento e o modelo de negócios que sustenta a empresa. Sua elaboração envolve um processo de aprendizagem e autoconhecimento e permite ao empreendedor situar-se em seu ambiente de negócios.

- Para Bangs (1998), os aspectos-chave que devem ser focados em qualquer plano de negócios são: Em que negócio você está? O que você realmente vende? Qual é o seu mercado-alvo?

- Com um bom plano de negócios é possível: Entender e estabelecer diretrizes para o seu negócio; Gerenciar de forma mais eficaz a empresa e tomar decisões acertadas; Monitorar o dia-a-dia da empresa e tomar ações corretivas quando necessário; Conseguir financiamentos e recursos junto a bancos, governo, Sebrae, investidores, capitalistas de risco etc; Identificar oportunidades e transformá-las em diferencial competitivo para a empresa; Estabelecer uma comunicação interna eficaz e convencer o público externo (fornecedores, parceiros, clientes, bancos, investidores, associações etc).

Objetivos e público alvo de um plano de negócios

- Objetivos:

1. Testar a viabilidade de um conceito de negócio.

2. Orientar o desenvolvimento das operações e estratégia.

3. Atrair recursos financeiros.

4. Transmitir credibilidade.

5. Desenvolver a equipe de gestão.

- Segundo Pavani et al. (1997), vários são os públicos-alvo de um plano de negócios:

1.Mantenedores das incubadoras: visando financiamentos para as empresas.

2.Parceiros: para estabelecimento de estratégias conjuntas.

3.Bancos: para obter financiamentos para equipamentos.

4.Investidores: empresas de capital de risco, pessoas jurídicas, BNDES, governo e outros interessados.

5.Fornecedores: para obter crédito para compra de mercadorias e matéria prima.

6.A própria empresa: para comunicação interna da gerência com o conselho de administração e com os empregados.

7.Os clientes potenciais: para vender a ideia, o produto ou o serviço.

8.Sócios: para convencer a participar do empreendimento

Estrutura do plano de negócios

- Já Dornelas (2005), apresenta seis variações para a estrutura de um plano de negócios, de acordo com o foco da empresa. No exemplo a seguir é apresentada uma estrutura voltada para empresas focadas em inovação e tecnologia.

1. Capa: Apesar de não parecer, é uma das partes mais importantes do plano de negócios. É a primeira parte a ser visualizada por quem vai ler o plano. Portanto, deve ser feita de maneira limpa e com informações necessárias e pertinentes.

2. Sumário: Contém o título de cada seção do plano de negócios e a respectiva página onde se encontra. Mostra, também, as subdivisões das seções com os assuntos relacionados. Facilita ao leitor encontrar o que interessa.

3. Sumário executivo: É a principal parte do plano de negócios. Fará o leitor decidir se continuará ou não a ler o plano. Deve ser escrito com muita atenção e revisado várias vezes e conter uma síntese das principais informações que constam no plano de negócios. Além disso, deve ser dirigido ao público-alvo e explicitar

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