RESENHA CRITICA DOS CONCEITOS E FERRAMENTAS DA EPIDEMIOLOGIA E INDICADORES DE SAÚDE

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Os indicadores são importantes para os profissionais da área da saúde porque ele traça o perfil epidemiológico da comunidade nos aproximando da realidade mais ampla, facilitando o planejamento e avaliação das ações para a melhoria da qualidade de vida da população.

Alguns indicadores de saúde são: morbidade, mortalidade, demográficos, relacionados a nutrição, socioeconômicos, relacionados a saúde ambiental e relacionados aos serviços de saúde.

Os indicadores de mortalidade têm algumas limitações, como problemas e erros com dados de registros de óbitos de menores de 1 ano e de nascidos vivos, por isso é necessária uma análise profunda dos dados. A taxa de mortalidade infantil também se subdivide em Neonatal (0 a 27 dias) e Pós- Neonatal (28 dias a 1 ano), antes dos 27 dias as causas de mortalidade infantil estão mais ligadas as condições de gestação e de um parto, depois se relaciona com questões socioeconômicas e ambientais, especialmente nutrição e infecções. Considera-se um nível elevado de mortalidade infantil uma taxa maior que 50 óbitos por mil nascidos vivos.

O indicador de fecundidade é estimado através das taxas especificas por faixa etária multiplicado pelo tamanho do intervalo em anos de cada faixa etária. O indicador representa o número de filhos esperado por mulher ao final da sua vida reprodutiva. Essas taxas podem influenciar no planejamento de ações em saúde materno-infantil assim como na atenção aos idosos e incide diretamente na transição demográfica, ou seja, nas mudanças da estrutura da população segundo sexo e idade.

Tanto os Indicadores de saúde quanto os Sistemas de Informações em Saúde são de extrema importância para o planejamento, desenvolvimento e efetividade nas ações e devem ser rigorosamente adicionados dados concretos para o melhor funcionamento das ações.