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GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM RESÍDUOS SÓLIDOS

Por:   •  17/7/2018  •  4.693 Palavras (19 Páginas)  •  238 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 9

2 O RESIDUO SOLIDO DE SAÚDE 10

3 CLASSIFICAÇÃO DOS RSS 12

4 SAÚDE E MEIO AMBIENTE 15

5 RESÍDUO HOSPITALAR 16

6 ACIDENTES COM PERFURO CORTANTES 18

6.1 Coleta, Ttransporte, Armazenamento 20

6.2 Tratamento 22

7 DOENÇAS RELACIONADAS AO ACUMULO DE LIXO 23

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS 26

REFERÊNCIAS 27

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1 INTRODUÇÃO

A abordagem do trabalho visa compreender uma pequena parcela de resíduos sólidos gerados no meio urbano que oferece um risco sanitário e ambiental diante um gerenciamento inadequado, pois é fonte de doenças que podem aumentar a incidência de infecção hospitalar, além de representar um risco ocupacional dentro e fora do estabelecimento de saúde, principalmente em relação com material perfurocortante usados de maneira incorreta (SALES et.al., 2001). De acordo com autor supracitado o RSS são aqueles utilizados nas atividades por prestadores de assistência médica, laboratorial, farmacêutica e também instituições de ensino e pesquisa médica relacionadas a saúde humana e animal, e que necessitam de um manejo diferenciado que exige ou não tratamento para sua disposição final . A norma do gerenciamento dos RSS é regulada pela ANVISA, através da Resolução do CONAMA, definindo diretrizes sobre o gerenciamento dos resíduos , considerando a preservação da saúde publica e o meio ambiente, classificando em cinco grupos, grupo A,B,C,D,E (ANVISA 2009). O objetivo principal dos estabelecimento de saúde é um atendimento adequado e de qualidade, visando diferentes materiais utilizados que no entanto precisarão ser tratados adequadamente pois podem se constituírem em mecanismos contaminação para o meio ambiente e para a população. Para realização desta pesquisa foi feita uma seleção do material utilizado cujas referências são de artigos científicos disponíveis em bancos de dados na internet, no site científico Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), e encontros com a professor Jorgino Júlio Cesar.

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2 O RESÍDUO SÓLIDO DE SAÚDE

Resíduos de serviços de saúde são, portanto aqueles gerados nos serviços relacionados com o atendimento à saúde humana e animal, inclusive serviços de assistência domiciliar e trabalhos de campo, laboratórios analíticos de produtos para saúde, necrotérios, funerárias e serviços em que se realizem atividades de embalsamento, serviços de medicina legal, drogarias e farmácias, inclusive as de manipulação, estabelecimentos de ensino e pesquisa na área de saúde, centros de controle de zoonoses, distribuidores de produtos farmacêuticos, importadores, distribuidores e produtores de materiais e controles para diagnóstico in vitro, unidades móveis de atendimento à saúde, serviços de acupuntura, serviços de tatuagem, dentre outros (SISINO E MOREIRA, 2005). Vários são os fatores que contribui para o aumento da geração de resíduos de serviços de saúde nos países desenvolvidos, como, a complexidade da atenção médica, o uso crescente de material descartável, além do aumento da população idosa que normalmente necessita de mais serviços de saúde. A quantidade gerada também depende do tipo e tamanho do estabelecimento de saúde, quantidade de serviços oferecidos, de pacientes atendidos e procedimentos médico- hospitalares adotados. Dessa forma, a melhor caracterização deve ser feita em cada estabelecimento separadamente. Normalmente, adota-se uma relação entre a quantidade média dos resíduos de serviços de saúde gerada por dia no estabelecimento com o número de leitos ocupados, resultando em um dado número que poderá servir como um parâmetro comparativo (SISINO E MOREIRA, 2005). Os grandes geradores possuem maior consciência a respeito do planejamento adequado e necessário para o gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde. Contudo, os pequenos geradores muitas vezes não possuem conhecimentos necessários, que muitas das vezes também falta infra-estrutura para realizar adequadamente o gerenciamento destes resíduos. No Brasil, devido às condições precárias do sistema de gerenciamento de resíduos, não há estatísticas precisas a respeito do número de geradores, nem da quantidade de resíduos de serviços de saúde gerada diariamente, o que se sabe é que a quantidade é elevada e os problemas são decorrentes e graves (GARCIA E RAMOS, 2004).

O volume de recursos necessários ao gerenciamento dos resíduos sólidos é de grande proporção. O que se vê é o planejamento de soluções técnicas de custos elevados e uma omissão de informações fundamentais, que levam a distorções e inadequações gritantes. A relação desses custos para sistemas de destinação final de resíduos é bastante favorável a aterros sanitários que, se projetados e operados corretamente, não interferem com o meio ambiente e seguramente são mais adequados às condições do Terceiro Mundo. Com isso a questão da destinação final dos resíduos traz consigo a polêmica sobre a classificação de resíduos e a determinação do potencial de risco que possam apresentar para o meio ambiente e ao ser humano, essa classificação é uma atividade complexa e, em muitos casos, ainda indefinida mesmo nos países desenvolvidos. Quanto mais perigoso é considerado o resíduo, maiores serão os cuidados necessários e, como conseqüência, maiores os custos envolvidos (FERREIRA, 1995).

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3 CLASSIFICAÇÃO DOS RESIDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE

O gerenciamento de resíduos sólidos é o processo sustentável para lidar com os lixos produzidos, incluindo a coleta, acondicionamento, processamento, armazenamento, reciclagem, transporte, tratamento e disposição final destes resíduos. Considerando que o os resíduos sólidos pode veicular microorganismos causadores de doenças, e sua organização deve

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