Eutanásia: Qual a Distinção entre Eutanásia e Suicídio Assistido?

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Capítulo de um Livro: Alexander Moreira de Almeida é doutorado em psiquiatria pela Universidade de São Paulo e pós-doutorado na mesma área pela Universidade de Duke. Esta publicação tem exactamente 10 anos, o que a torna relativamente actual e, portanto, dentro das questões éticas sobre o tema que hoje presenciamos. O estudo no qual o autor se apoia conta com 10.000 pacientes graves, internados em cinco dos principais hospitais dos Estados Unidos da América.

Dissertação: Esta dissertação foi realizada na universidade de Coimra, a qual ocupou a 385ª posição na tabela do ranking mundial da Quacquarelli Symonds Limited (QS) e conseguiu os melhores resultados nacionais nos indicadores internacionalização dos estudantes e citações por instituição.

Artigo 1: Este artigo foi publicado numa revista que foi submetida a uma revisão por pares e que em 2011 apresentava um factor de impacto de 1.550 (The Hastings Center Report). Outro dos aspectos que me levou a escolher este artigo foi, também, o facto de estar redigido em inglês, o que me fornece expressões universais que possa aplicar no meu trabalho. Este artigo é datado de 1998, não sendo muito recente, no entanto, no que toca à distinção entre os dois conceitos da minha questão de pesquisa, a informação disponível não é muito recente.

Artigo 2: Este artigo foi publicado numa revista publicada trimestralmente pelo Centro Universitário de São Camilo, em São Paulo, o que lhe confere um cariz mais académico. Relativamente à data de publicação, trata-se de um artigo de 2002, que aborda as razões substanciais e contingentes que sustentam os prós e os contras da eutanásia e o suicídio assistido.

Artigo 3: O autor Gerrit Van der Wal foi nomeado inspector-geral da assistência na saúde holandês e conta com mais de 400 publicações sobre inúmeros tópicos. Bregje D. Onwuteaka-Philipsen foi professora adjunta e líder no programa de cuidado e prevenção no Instituto de Pesquisa para a Saúde e Cuidados do Free University Medical Centre em Amsterdão. Apesar deste artigo ser de 1996, a revista onde foi publicado (Revista Internacional de Medicina) conta com uma revisão por pares e com um factor de impacto de 2.063. A informação para a construção deste artigo foi recolhida de cada relatório realizado para cada caso de eutanásia reportado no Norte da Holanda de 1984 a 1993, o que significou uma amostra de 1707 casos.

Artigo 4: Este artigo foi escolhido muito devido à revista em que foi publicado, a Nursing Ethics, uma revista internacional, com revisão por pares, que analisa questões de cariz ético e legal de forma bastante compreensiva e, também, contando com um factor de impacto de 1.093 e com o lugar nº 37 em 104 revistas.

Artigo 5: O artigo conta com uma amostra de 295 indivíduos que fazem parte dos cursos da European Association of Neurosurgical Societies (EANS), o que fornece à pesquisa as diferentes opiniões dos profissionais da área. Outro factor que levou à escolha deste artigo foi a sua actualidade, uma vez que é datado de 2013. A revista onde foi publicado tem um factor de impacto de 1.788.

- Ficha de leitura

- Referência do artigo analisado

Broekman, M. L. D. (2013), “Attitudes of young neurosurgeons and neurosurgical residents towards euthanasia and physician-assisted suicide.”, Acta neurochirurgica, 155(11), pp. 2191-2198.

- Objetivo(s) do artigo

O objectivo deste artigo é estudar as opiniões dos jovens residentes de neurocirurgia por toda a Europa, que respeitam a eutanásia e o suicídio assistido. Este objectivo foi subdividido. Em primeiro lugar, há o intuito de analisar os regulamentos locais e nacionais da eutanásia e do suicídio assistido na Europa. Em segundo lugar, há o objectivo de investigar as diferenças entre as opiniões dos neurocirurgiões e se estes são significativos.

- Revisão de literatura

Eutanásia e suicídio assistido são dois tópicos controversos no campo da neurocirurgia, sobre os quais as opiniões variam, mesmo entre os próprios profissionais. Este estudo foi o primeiro que se focou na opinião de residentes de neurocirurgia Europeus. No entanto, os autores referem alguns trabalhos que abordam a divisão do Este e Oeste europeu no que toca às opiniões sobre a eutanásia e o suicídio assistido (Carlson P.), também a opinião do público em geral (Cohen, Van Landerghem, Carpentier e Deliens). Apenas um estudo de Cohen se aproxima deste artigo, falando da influência do médico nas decisões de fim de vida.

- Hipóteses

Neste artigo são apresentadas três hipóteses. Em primeiro lugar, os autores apresentam a hipótese de que os residentes do Norte da Europa são mais frequentemente confrontados com e, também, ensinados sobre as decisões de fim de vida. Em segundo lugar, os autores colocam como hipótese que os residentes poderão mais facilmente ajudar um paciente a cometer eutanásia através da prescrição das drogas necessárias do que administra-las eles mesmos. E último lugar, os autores, baseando-se em Cohen et al, especulam que a “Divisão da saúde Este-Oeste na Europa” poderá ser uma consequência das mudanças políticas após a queda do comunismo, que resultou no aumento da mortalidade e morbidez e da fraca assistência médica.

- Método

Este artigo parte de um questionário anónimo composto por nove questões relativas à eutanásia e ao suicídio assistido aos participantes dos cursos de treino da European Association of Neurocirurgical Societies (EANS). Os 295 participantes foram divididos em quatro regiões Europeias (Norte, Sul, Este, Oeste).

- Conclusões

Após a apresentação dos resultados, os autores concluíram que apenas uma minoria não está totalmente familiarizado com os regulamentos locais relativos aos dois processos. Ainda, apesar da maior parte dos inquiridos serem a favor da eutanásia e do suicídio assistido, muitos são hesitantes em tomar um papel activo nos mesmos. Por fim, não houve diferenças significativas nos pontos de vista entre os residentes de diferentes regiões da Europa.

- Crítica

O titulo corresponde ao conteúdo do trabalho, o resumo informa-nos tanto do objectivo, como do método e dos resultados. No entanto, as hipóteses não são expressas na introdução, mas sim ao longo da apresentação dos resultados. Quanto ao método, aos resultados e às conclusões, os dados