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Análises Clínicas

Por:   •  24/11/2017  •  10.488 Palavras (42 Páginas)  •  450 Visualizações

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O profissional da saúde deverá seguir alguns procedimentos, iniciando com a escolha da veia para ser puncionada, em regiões isenta de ferimentos, suturas, queimaduras, hematomas ou traumatismo. Qualquer veia acessível, poderá vir a ser puncionada. Preferencialmente as dos membros superiores (braços ou mãos). Dar preferência ao local de bifurcação da veia. Devemos ainda ressaltar que punções realizadas na dobra do braço e no dorso da mão necessitam de atenção devido a grande presença de tendões nessas regiões. As veias devem ser apalpadas, pois, são firmes, elásticas e diferenciáveis dos tendões musculares.

No dorso da mão Nos braços

Veias do dorso da mão Veia cefálica

Veia marginal da mão Veia basílica[pic 1]

Na dobra dos braços Nos antebraços

Veia mediana Veia cubital

Veia mediana cefálica Veia radial

Veia mediana basílica Veia longitudinal[pic 2]

6 - PROBLEMAS NA SELEÇÃO DAS ÁREAS DE VENOPUNÇÃO

Nos casos de dificuldade de visualização ou apalpação das veias do braço e do antebraço, recomenda-se os seguintes procedimentos:

- Colocar o braço inclinado para baixo, pedindo ao paciente que faça movimentos de abrir e fechar a mão repetidas vezes, sem garrote.

- Garrotear o braço sempre acima do local de punção, com a distância mínima de 10 cm ou 4 dedos, apoiando-o no suporte de braço, que deverá estar inclinado e na altura do braço.

- Pesquisar com o dedo indicador, a melhor veia para a punção.

- Em casos que o paciente não tem condições de movimentar a mão, recomenda-se utilizar bolsa de água quente ou mesmo compressa para provocar vasodilatação.

- Nunca aplicar tapinhas no local a ser puncionado, principalmente nas pessoas idosas, pois se forem portadoras de arteromas – placas de material gorduroso aderido à túnica interna das artérias – poderá haver deslocamento com graves conseqüências.

- Essas medidas expandem as veias, garantindo melhor visualização para punção.

- Como regra geral, as veias que freqüentemente apresentam alterações – paredes endurecidas pela aderência de placas ateromatosas – e as áreas que freqüentemente apresentam hematomas, deverão ser cuidadosamente examinadas quando visíveis na próxima punção.

7- TÉCNICA DE COLETA DE SANGUE

A coleta de uma amostra de sangue é a extração (aspiração) de pequena quantidade de sangue do paciente para os exames laboratoriais solicitados pelo médico, sendo estes de grande importância no diagnóstico e tratamento terapêutico.

Para que a análise de uma amostra de sangue proporcione resultados confiáveis é necessário que a COLETA DO MATERIAL siga alguns padrões minimizando assim as margens de erros.

O ambiente e o técnico devem estar mantidos em condições de extrema higiene antes de iniciar o procedimento de coleta laboratorial mantendo a organização do local de coleta, que deve ser iluminado adequadamente, fator imprescindível para a boa visualização da veia.

O coletor deve separar o material a ser utilizado no procedimento, anunciar o paciente, sempre identificar o recipiente para amostra com etiquetas enumeradas e não contendo apenas o nome do paciente, pois pode ocorrer casos de pacientes com o mesmo nome, possibilitando troca de amostras.

Deve-se retirar o protetor da agulha somente no momento de realizar a punção. Terminada a coleta, retire a agulha do adaptador sem recolocar o protetor na mesma. A agulha deve ser colocada em recipientes duros e fechados. Após as coletas o mesmo deve ser descartado e colocado com o material contaminado para ser incinerado.

7.1 – Materiais

- Seringas descartáveis de 5 ou 10 ml

- Agulhas descartáveis de 25X8 ou 25X9

- Scalps

- Sistema vacutainer (agulha, tubo e matriz ou canhão)

- Garrote

- Chumaço de algodão embebido em álcool 70%

- Luvas de procedimento descartáveis

- Tubos específicos para cada tipo de coleta

A seqüência de tubos para coleta de sangue é a seguinte:

a) Tubos para hemocultura adulto e infantil

b) Tubos com anticoagulantes

c) Tubos para coagulação (tubo seco)

d) Tubos sem anticoagulante

7.2 - GARROTEAMENTO VENOSO

O garrote é utilizado durante a coleta de sangue, para facilitar a localização da veia. Para veias facilmente visíveis nem sempre será necessária a sua utilização.

Deve-se retirar o garrote logo após a venopunção, pois o garroteamento prolongado altera os valores da análise, principalmente de plaquetas, cálcio e análises dos fatores de coagulação.

- O garrote deve ser colocado no braço do paciente, próximo ao local da punção (4 a 5 dedos acima).

- O fluxo arterial não pode ser interrompido pelo garroteamento. O contra-fluxo venoso deve ser comprimido, porém o pulso deverá continuar palpável.

- Se o braço estiver excessivamente comprimido pelo garrote, o fluxo sangüíneo arterial poderá ser interrompido, reduzindo a passagem do sangue venoso para o interior do tubo. O garroteamento excessivo pode ser reconhecido pela colocação arroxeada (cianótico) das extremidades dos dedos e da mão, neste caso, o garrote deverá ser solto imediatamente, para refazer o fluxo sangüíneo e melhorar a oxigenação.

7.3 - PUNÇÃO VENOSA

Procedimentos:

- Chamar e confirmar o paciente.

- Verificar que tipo(s) de exame(s) que será(ão) realizado(s).

- Fazer anti-sepsia das mãos com água e sabão, usar luvas.

- Preparar previamente todo

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