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História Eugenia

Por:   •  11/1/2018  •  1.480 Palavras (6 Páginas)  •  228 Visualizações

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Os intelectuais eugenistas possuíam a necessidade de ter os movimentos eugênicos no Brasil, mas tem um lugar que este precisa aterrissar: na escola, porque na escola iria se expandir para a sociedade. E realmente a escola tem esse poder de homogeneizar algumas coisas, porque é um instrumento de educação, o conteúdo que se põe ali, tem um objetivo de propagação maior.

Vai ser um problema a educação a partir dos ideias eugênicos é que a Educação Física, segundo Fernando de Azevedo, precisa necessariamente estar vinculada à medicina. Fernando de Azevedo, vai entender que o professor de Ed. Física, a aula dele precisa ser orientada pelo médico. A figura do professor de Educação Física nessa época, digo tendência eugênica, era secundaria, antes dele vem o médico, e mais importante quem prescreve exercícios sãos os médicos, quem avalia se os professores estavam dando uma aula adequada eram os médicos, era uma aula absolutamente voltada para essa tentativa de formação de uma raça forte, mas a partir da medicina, portanto, não possuía pedagogia, era visto apenas como promotora da saúde desses corpos robustos e saudáveis.

A Educação Física para Fernando de Azevedo, era uma questão de higiene e perfeição racial, para ele não há nenhuma questão pedagógica. os exercícios prescritos para as crianças não possuía nenhuma pedagogia era simplesmente uma formação de uma nova consideradas como sadia e pura. A Educação Física é considerada como veículo da formação de uma nova sociedade.

Fernando de Azevedo estabelece estreita relação entre Educação Física e medicina. Mas importante do que ser pedagogo o professor deve ter conhecimento da ciência, ele tem que sempre recorrer aos conselhos dos médicos para ministração das aulas dele, o agravante disso é que está na escola.

Voltado para saúde e não para a educação. O discurso pedagógico andava literalmente colado com o discurso médico. Os professores nessa época se fundamentavam nos discursos médicos. Daí Fernando de Azevedo, propor que os médicos assessorem os professores de edf nas aulas de ginastica. Mais importante que a pedagogia era a fisiologia. O que obviamente percebe é que não havia nenhum tipo de cuidado com a criança, as colocavam para brincar com exercícios competitivos e repetitivos, para já desde criança tentar formar esses indivíduos racialmente fortes.

Não era a Educação Física de hoje preocupada com o corpo inteiro, da cultura corporal. Os médicos adoram, mais um espaço de trabalho, mais um espaço para se tornarem importante na sociedade.

Mais importante que o professor de ginastica é o médico, a aula não aconteceria sem a presença de um médico. Antes de tudo havia um exame classificatório para identificar os normais dos retardados. Qualquer que fosse tido com alguma deficiência física era excluído das aulas. O retardado que não poderia participar das atividades físicas ficaria com um médico para ver o que então aconteceria com ele;

A Educação Física na escola não era um questão pedagógica, mas sim médica classificatória. O médico define quem é normal, retardado, quem participa ou não das, professor desenvolve um papel secundário, ele era supervisionado.

A Educação Física era a grande percursora do objetivo da eficácia no melhoramento da raça, sendo que este objetivo cabia mais aos médicos do que os professores. Cabia o professor fazer uma análise também caso verificasse algum aluno retardado que deveria ser retirado da aula. Qualquer tipo de anormalidade de comportamento. A questão moral que se falada é basicamente a de ordem disciplinar.

Cada aluno teria uma folha de acompanhamento para analisar o desempenho fisiológico o comportamento.

A ciência da época media o corpo, o tempo inteiro, e era a mesma coisa com essas crianças, sendo analisadas o tempo todo. Essas folhas eram classificatórias, era uma questão de indivíduos normais ou não normais.

“O resultado empírico dos números de vezes de uma criança ou adulto são capazes de executar em um determinado exercício” Provavelmente era medido o número de exercícios que a criança fazia e acabava sendo uma concorrência. Uma disputa numa criança? O saber médico era mais importante, então não estavam se importando com isso.

Essa medição permitia ver quem estava melhorando e quem estava piorando.

O que é essa Ideia de homogeneização. É tornar todos iguais, no sentido mais forte e branco, quem fugisse dos padrões estava fora da Educação Física e fora da sociedade considerada saudáveis. Ora; se eu classifico, eu digo onde os retardados ficam e os débeis também Não só dentro das escolas, mas mais do que isso, determina o lugar das pessoas na sociedade.

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