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Trabalho de Microbiologia

Por:   •  21/3/2018  •  1.727 Palavras (7 Páginas)  •  280 Visualizações

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Os alunos participantes da atividade foram divididos em diversos grupos, cada um deles tinha como objetivo buscar pessoas espalhadas pelo Instituto Federal com a intenção de utilizá-las como cobaias. Para os voluntários da atividade era relatado o procedimento que seria realizado e o motivo do mesmo.

Cada cobaia (dois voluntários) era analisada, antes e depois da higienização das mãos. Seguindo o procedimento de coleta padrão: primeiramente o bico de bunsen era acionado para a flambagem do tubo de ensaio com a solução salina após, o swab deveria ser introduzido no tubo, com a intenção de umedecer aponta de algodão, depois, era realizado a passagem do instrumento de colhimento na cobaia sendo uma volta em sentido circular na palma da mão do voluntario, uma passagem entre os dedos indicador e médio e por baixo da unha do dedo indicador. Com a amostragem realizada o swab era colocado no tubo de ensaio com a solução, flambado e vedado com uma rolha de algodão. Este procedimento foi realizado duas vezes com os materiais esterilizados.

Em seguida a cobaia era convidada a lavar as mãos, para a segunda amostragem (após a higienização com sabonete). O procedimento de coleta era o mesmo que o anterior, sendo realizadas duas vezes utilizando a técnica padrão e com os equipamentos esterilizados.

No fim desta etapa foi contabilizado quatro tubos de ensaios com amostras (dois, de higienizar e outros dois, após a lavagem das mãos).

A etapa seguinte do experimento era a realização do plaqueamento. Cada tubo de ensaio com a solução salina foi agitado com o auxilio de um agitador de tubos, desta forma, misturando de forma mais homogênea o liquido. Para a retirada da amostra era necessário a flambagem do tubo de ensaio, desta forma evitando a contaminação externa. Era inserida uma micropipeta com ponteira de plástico que captava o líquido da vidraria, distribuindo-as em oito placas de petri para cada sabonete analisado, sendo destas, quatro placas com o meio de cultura ágar comum e outras quatro com o ágar EMB. Posteriormente a micropipeta foi acionada, liberando a solução salina sobre o meio de cultura, assim sendo necessária a utilização das alças de Drigalsky para disseminação do liquido contendo as bactérias sobre a placa. Cada voluntário desta experiência resultou em quatro placas de petri, sendo duas com ágar normal e outras duas com ágar EMB.

Por fim todas as placas de petri foram incubadas durante um período superior a quarenta e oito horas a uma temperatura de 30° Celsius.

4. RESULTADOS:

Após um período superior a quarenta e oito horas de incubação, a placas de petri foram retiradas, para a obtenção dos resultados. Nesta etapa nota-se a quantidade de unidades formadoras de colônias (UFC’s), onde cada colônia no meio de cultura deve ser contabilizada. Para chegar ao numero real de colônias deve-se multiplicar a quantidade por cem. Na grande maioria das placas de petri antes da limpeza das mãos verificaram-se bactérias em maior quantidade, em ambos os meios de cultura, já, as placas que representam a amostra após a higienização das mãos, demonstraram um resultante de bactérias inferior em ambos os meios.

Nota-se, que no meio de cultura comum houve um numero mais elevado de UFC’s que no meio de cultura EMB, esses resultados foram encontrados antes e após os saneamentos das mãos.

No meio de cultura EMB, nenhuma UFC’s com Escherichia coli foi encontrada, tanto antes, como depois da higienização.

Tabela 1. Resultados dos números de UFC’s (Unidades de formação de colônias) antes e depois da higienização das mãos de cada sabonete.[pic 3]

5. DISCUSSÃO:

Após o experimento e a visualização dos resultados é possível discutir, diversos temas relacionados com a experiência. Primeiramente, nota-se que todos os sabonetes agiram de forma correta sobre as bactérias transitórias, sendo assim higienizando a microbiota das mãos, esse resultado deriva da observação que o número de coliformes caiu após o saneamento que as cobaias realizaram. Isso se deve as aplicações químicas deste material. O sabonete é formado por ácidos graxos e triglicerídeos (parte ácida) e hidróxido de sódio (parte básica). Isso possibilita a separação dos ácidos graxos e triglicerídeos, fazendo assim que se unam com os íons de hidróxido de sódio.

Desta forma permite o sabonete ter moléculas que se Hidrofílicas e hidrofóbicas.

“A parte hidrofílica une as substâncias hidrofóbicas, como sujeiras, óleos ou bactérias com os ácidos graxos (também hidrofílicos) presentes no sabonete. Forma-se então uma bolha de água ao redor dessas substâncias, o que facilita sua remoção.” (Site “Namu”. 2016).

Na experiência não ouve uma alteração significativa entre os tipos de sabonetes testados, pois os resultados variaram. Desta forma a eficácia dos diferentes tipos testados continua uma incógnita, sendo assim preciso mais testes para obter uma conclusão de melhor qualidade. Segundo o levantamento realizado pelo site PROTESTE são necessárias dez amostras ligadas a um componente sujo.

O sabonete da marca PROTEX, afirma em sua embalagem, que seu produto é capaz de remover 99,9% das bactérias Escherichia coli, porém nos testes realizados no laboratório, não foi encontrada a presença de nenhuma unidade formadora de colônia com essa bactéria, resultado que não afirma e nem nega a afirmação dita pela empresa. Para poder criticar esse resultante, seria necessária a presença do micro-organismo em uma das amostras com este produto.

Com resultado da atividade, pode-se notar que não ocorreu a presença da bactéria Escherichia coli, desta forma, existe a hipótese que, as pessoas analisadas mantém suas mãos higienizadas, assim a quantidade de bactérias transitórias é consideravelmente pequena antes dos testes realizados. A Escherichia coli é utilizada como bioindicador, pois, esta bactéria é encontrada em no trato digestivo humano, a presença dela significa que o infectado teve contato com coliformes fecais.

6. CONCLUSÃO:

Conclui-se que ao final do experimento as cobaias possuem um bom hábito sanitário, desta forma demonstra que a microbiota da mão tem poucas bactérias de origem transitória, isso significa que a possibilidade de doenças relacionadas a esses micro-organismos é pequena.

A comprovação do bom hábito

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