Trabalho de Gestão em Saúde
Por: Jose.Nascimento • 16/2/2018 • 2.516 Palavras (11 Páginas) • 340 Visualizações
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- Glicemia de jejum
A Glicemia de Jejum é o mais utilizado para medir o nível de glicose no sangue e diagnosticar o diabetes. Trata-se de um exame do sangue venoso e é realizado após o paciente passar ao menos 8 horas sem se alimentar.
No dia anterior ao exame e até o início do jejum, o indivíduo deve manter a alimentação normal. Porém, é recomendado evitar a ingestão de álcool e de cafeína, assim como a prática de exercícios físicos intensos. É importante informar o médico sobre a ingestão de remédios no período, já que muitos medicamentos podem interferir nos resultados. E, claro, não se deve fumar durante o período que antecede o começo do jejum até a realização do exame.
Vale lembrar que, se a taxa de glicose no sangue em jejum não for a adequada – 100 -125 mg/dl, o paciente é portador de glicemia de jejum alterada (pré-diabetes). Valores de glicemia de jejum maiores a partir de 126 mg/dl, repetidos em uma nova amostra, confirmam o diagnóstico de Diabetes.
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Não existem contraindicações para a glicemia de jejum, mas são necessários alguns cuidados no dia do exame, justamente para evitar erros que possibilitam discrepância nos resultados:
- Jejum mínimo de 8 horas, sendo permitida apenas a ingestão de água.
- Crianças até três anos podem fazer jejum de três horas.
- Crianças de três a nove anos podem fazer jejum de quatro a cinco horas apenas.
- Se o paciente estiver em tratamento para o diabetes, o jejum não é recomendado e o exame deve ser feito antes da próxima dose de insulina.
- Evitar a ingestão de qualquer medicamento durante o período de jejum, pois eles podem interferir no resultado. Para saber se você pode ou não interromper a medicação, converse com seu médico. Caso você não possa, ele levará isso em conta quando for analisar os resultados do exame.
- A alimentação deve ser mantida rotineiramente até a hora do início do jejum.
- Evitar exercícios físicos vigorosos.
- Ingestão de cafeína em grande quantidade no dia anterior ao exame.
- Ingestão de álcool antes de fazer o exame.
- Realizar a identificação da amostra de forma precisa e correta através de uma letra legível e de fácil compreensão.
- O paciente deve informar na anamnese se ele faz uso de algum medicamento com frequência pois pode comprometer com o laudo final.
- Informar ao paciente como será realizado o procedimento do exame e observar o cumprimento do mesmo.
- Glicemia Pós prandial
Pouco frequente, a hipoglicemia pós-prandial é, provavelmente, a condição endocrinológica que mais é diagnosticada equivocadamente. Por isso, se o paciente tem sintomas após as refeições ou já recebeu o diagnóstico de hipoglicemia pós-prandial ou reativa, procure um endocrinologista e faça uma revisão. Abaixo, veja os erros mais comuns no diagnóstico desse problema.
- A hipoglicemia pós-prandial é uma doença comum
Descritor do momento em que acontece a hipoglicemia, a hipoglicemia pós-prandial não é uma doença propriamente dita. O problema é causado por doenças pouco frequentes como síndrome pós-cirurgia bariátrica, intolerância hereditária à frutose, insulinoma ou síndrome pancreatogênica hipoglicemica não-insulinoma. Ao sentirem sintomas que ocorrem após a alimentação (ansiedade, fraqueza, palpitações, sudorese, tremor), muitos pacientes têm diagnósticos comuns como síndrome pós-prandial (não é a mesma coisa que . hipoglicemia pós-prandial). Ou seja, além de pouco frequente, a hipoglicemia pós-prandial é diagnosticada de forma equivocada na maioria das vezes.
- Diagnóstico por meio de curvas de glicose e insulina
Avaliado por meio de uma curva com diversas medidas de glicose e insulina coletadas após uma sobrecarga de carboidratos, o paciente é diagnosticado como hipoglicêmico caso a glicose baixe ou a insulina suba. É preciso afirmar que isso está incorreto. Estudos já revelaram que até 10% das pessoas normais, quando submetidos a essa avaliação, apresentam quedas dos níveis de glicose sem prejuízo algum para a saúde. Além do mais, um paciente com valores de glicose considerados normais ou altos pode ter sintomas enquanto um paciente com valores considerados hipoglicêmico pode não ter sintoma algum. O modo correto de diagnóstico de qualquer tipo de hipoglicemia é por meio da tríade de Whipple. O paciente para ser considerado hipoglicêmico deve apresentar três critérios: os sintomas compatíveis; a dosagem de glicose abaixo de 50 mg/dL no momento dos sintomas em laboratório; e melhora dos sintomas quando a glicose volta a subir. Caso se confirme a hipoglicemia, o paciente deverá ser investigado para receber o tratamento mais adequado.
- Pacientes devem restringir açúcares ou ficarão diabéticos
Com o diagnóstico errado, os pacientes, consequentemente, são tratados de forma equivocada também. Por exemplo, o paciente que sofre de transtorno de ansiedade deve ser encaminhado a um psiquiatra e não ter a dieta modificada. Os raros casos de hipoglicemia pós-prandial devem receber o tratamento de acordo com doença de base que causa o problema. Isso significa que um paciente com insulinoma deve operar o tumor de pâncreas como tratamento.
- Exame de urina (EAS)
O exame de urina de rotina é uma maneira rápida, confiável, precisa, segura e custo-efetiva para confirmar o diagnóstico de várias patologias, entre elas a infecção do trato urinário. Além disso, este exame pode ainda, auxiliar na pesquisa de pacientes assintomáticos e no acompanhamento da evolução da doença e da eficácia do tratamento. A liberação de laudos de qualidade e seguros é de extrema importância para o correto diagnóstico do paciente.
Diversos estudos mostram que é na fase pré analítica, a qual é difícil de monitorar e controlar, que ocorre a maior frequencia de erros laboratoriais. Estes erros, provavelmente são oriundos da elevada rotatividade de pessoal do laboratório, negligência, falta de entendimento sobre boas práticas em laboratório, treinamento ineficiente e falta de orientação
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