Resumo Biologia Celular

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não só em tempos como também em locais devido.

Do decorrer da diferenciação celular, certas proteínas são expressas transitoriamente podendo ser percebidas através de anticorpos bem peculiares, os quais são produzidos em animais imunizados com essas proteínas.

Estes anticorpos são considerados instrumentos de grande importância quando se fala no estudo da diferenciação celular e no diagnóstico de enfermidades graves, como por exemplo, nos casos de leucemias e vários outros tipos de câncer.

Apesar de inúmeros estudos feitos a respeito do processo de diferenciação das células, este ainda é visto como um verdadeiro enigma, uma vez que ainda não e conhece qual é a instrução recebida por esta célula que é encarregada por designar sua especificidade, assim como ainda não é sabido como estas conseguem entender, tanto a quê são destinadas, quanto suas funções dentro do organismo.  

O que se sabe apenas é que a definição ocorre no decurso do crescimento do embrião para que forme os tecidos sanguíneo, adiposo, nervoso, ósseo e musculas.  

Entende-se, além disso, que a diferenciação é um procedimento terminal, já que havendo esta distinção, não existe reversão, uma vez certa célula sendo diferenciada para formar determinada coisa, ela somente irá dar origem a células específicas a aquela coisa, como por exemplo, no caso em que uma célula é diferenciada para formar o fígado, a partir dali ela passará a dar origem apenas às células hepáticas.

Ainda falta muito até o dia em que possamos ser capazes de compreender este processo. É definido de forma consensual que para que aconteça a diferenciação a célula necessariamente deve parar de proliferar.

A diferenciação estar sujeita a sinais oriundos de hormônios, da matriz extracelular, da relação entre células e de elementos de diferenciação intitulados genericamente de citocinas.

A orquestração dos sinais que são recebidos pela célula tem seu resultado na repressão de certos genes e acionamento de outros. Esse fenômeno pode vir a causar alterações na forma da célula, seus produtos para exportação e até mesmo para sua própria estruturação e as moléculas de sua superfície.

Essas modificações irão refletir na forma com que essa célula exerce interação com outras células e com a matriz extracelular. Ela pode conservar-se no mesmo lugar, multiplicar-se ou migrar para outros tecidos ou até mesmo outras regiões do tecido.

REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA

Diferenciação Celular. Disponível em: <http://www.portaleducacao.com.br/biologia/artigos/6917/diferenciacao-celular>

Junqueira, Luiz Carlos Uchoa, et al. Biologia celular e molecular. Guanabara-Koogan, 2000.

PETRI, Natália. Diferenciação Celular. Disponível em: <http://www.estudopratico.com.br/diferenciacao-celular-formacao-e-como-acontece/>