A Extração de DNA do Tomate
Por: Hugo.bassi • 31/1/2018 • 1.066 Palavras (5 Páginas) • 751 Visualizações
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Resultados e Discussão
Antes da adição do sal, a temperatura da água era de 26ºC; após a adição de 4 g do sal, a temperatura diminuiu para 19ºC. Assim, conclui-se que a dissolução do KNO3 é um processo endotérmico, ou seja, é necessária absorção de energia.
Após dez minutos de banho-maria, quando a solução atingiu a temperatura de 46ºC, o sal se dissolveu completamente e a solução foi retirada do banho. Observou-se a temperatura em que o sal reprecipitou, que foi a 19ºC. O procedimento foi repetido duas vezes e as temperaturas de solubilização e cristalização foram, respectivamente, de 42ºC e 22ºC e 38ºC e 23ºC. Foi calculado o valor médio das temperaturas de cristalização e esse valor compôs um dos pontos da curva de solubilidade, juntamente com os outros dados coletados em sala (Figura 1).
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Figura 1. Curva experimental de solubilidade do KNO3. Os dados estão apresentados como media ± desvio padrão.
Observa-se que a solubilidade do sal aumenta conforme aumenta-se a temperatura. Ainda, observa-se que há uma variação na temperatura para a mesma quantidade de sal, o que pode ser resultado de várias pessoas fazerem o mesmo experimento. Embora o procedimento tenha sido o mesmo, há o erro intrínseco ao manipulador e, com isso, pode haver pequenas diferenças na massa do sal, no volume de água e no registro da temperatura.
Na Figura 2, apresenta-se a curva teórica de solubilidade do KNO3. De acordo com essa curva, aos 30 ºC, dissolvem-se 30 g de KNO3; aos 40 ºC, dissolvem-se em torno de 60g e, aos 60 ºC, em torno de 110g do sal. De acordo com a curva experimental, nessas mesmas temperaturas, dissolvem-se em média 5, 6 e 11 g de nitrato de potássio, respectivamente. Uma vez que, para a curva experimental, foram utilizados 10 g de água, dez vezes menos que a utilizada na curva teórica, conclui-se que há concordância entre elas, com exceção do ponto em 30 ºC, em que na curva experimental dissolveu-se quase o dobro de sal e comparação à curva teórica.
[pic 2]
Figura 2. Curva teórica de solubilidade do KNO3. Extraído de Hayasaki, disponível online.
Referências
KOTZ, J. et al. Química geral e reações químicas, vol. 1 e 2, Cengage editora, São Paulo, 2015.
Hayasaki CL. Técnico em Química 2008. Disponível em http://www.ebah.com.br/content/ABAAAerS8AG/fisico-quimica-a?part=2. Acesso em 07/04/2016.
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