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O realismo não morreu

Por:   •  10/4/2018  •  860 Palavras (4 Páginas)  •  263 Visualizações

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de poder, pois as duas grandes potências envolvidas não se enfrentaram diretamente, sendo uma guerra ideológica entre elas onde uma tentando impor sua ideologia -o capitalismo, e a outra a sua - o socialismo. Sabendo que o embate direto entre as duas poderia levar a uma destruição inimaginável por ambas terem grande poder militar, mas principalmente por possuírem energia nuclear o que poderia levar a mais uma catástrofe humanitária.

Há certos aspectos realistas que ainda não morreram, tais como o princípio de equilíbrio de poder, objetividade das leis, os interesses dos Estados. Que ele ainda vigora é um ponto a ser discutido, hoje os atores do sistema internacional não são unicamente os Estados como o realismo visa, havendo interferência das empresas, Organismos internacionais, ONGs…

O realismo diz respeito primordialmente à segurança em relação às ações dos Estados, e a partir dos anos 80 a economia internacional havia evoluído para uma etapa em que o poder passava a ser exercido mediante o uso exclusivo dos mecanismos financeiros e comerciais , e não mais pelo uso excessivo da força. Assim atores não estatais começaram a desempenhar influências no sistema internacional, enfatizando a importância das organizações internacionais para criar condições favoráveis à cooperação, podendo os Estados se beneficiar dessa. Reconhecidos como egoístas , os Estados poderiam cooperar por haver interesses em comum e embora a interdependência possa ser fonte de conflitos, por meio das organizações internacionais seria possível administrá-los, de uma forma que pudesse “haver uma paz” entre eles.

Podemos dizer que há resquícios do realismo até hoje mas ao questionar se ele morreu, acho que ele está na UTI pois ainda não está morto e sempre há pontos em que ele pode ser baseado para explicações de comportamento dos Estados ainda hoje.

REFERÊNCIAS

MORGENTHAU, H. A política entre as nações. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2003.

NYE, J. Neorealism and Neoliberalism. New York: Columbia University Press, 1986.

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