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PIM II UNIP MARKETING

Por:   •  25/2/2018  •  2.902 Palavras (12 Páginas)  •  531 Visualizações

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A Chevrolet por sua vez, não parava de crescer chegando a diversas vezes a ser líder no mercado automobilístico no mundo, seu desenvolvimento foi tamanho que diversas fábricas se espalharam pelo mundo, inclusive no Brasil, que conta com as fábricas de São José dos Campos, Mogi das Cruzes e São Caetano do Sul estas no estado de são Paulo e Gravataí no Rio Grande do Sul e Joinville em Santa Catarina .

2 – PANORAMA ECONOMICO BRASILEIRO.

Não é segredo para ninguém a crise que nosso país se encontra, como tamanha incerteza política diante do atual processo de impeachment, da nossa atual presidente, a crise se estende a economia que cada vez mais gera desconfiança de investidores do mundo inteiro, estagnando o desenvolvimento do país e trazendo a tona índices catastróficos para economia de um país emergente, colocando em questão a possível recuperação deste “poço” que o país se encontra.

Com a maior taxa de desemprego da população desde abril de 2004 que cerca de 13,4% da população estava fora do mercado de trabalho, hoje lidamos com cerca de 10,7% de brasileiros sem emprego, um número assombroso que traz diversos impactos na economia, partindo do mais simples, se o trabalhador não tem emprego, não tem dinheiro para movimentar a economia e sem movimentação econômica a crise é iminente.

Grande freada da economia doméstica, grande perca no grau de investimento externo, juros cada vez mais altos, crise no governo e desvalorização muito além dos esperado para a moeda brasileira, criam um cenário de grande incerteza e dificultam a tomada de decisões no setor corporativo. Que por muitas vezes tomam a decisão de demitir funcionários ou em casos extremos encerrar as atividades no país.

Em 2016 a taxa de câmbio ultrapassou pela primeira vez a barreira de 4,00 reais por dólar, nível que, nem se cogitava oito meses atrás e que piora substancialmente as perspectivas para a inflação, os juros e a economia real. Além da lentidão da economia e da queda da demanda, os juros já em patamar elevado e a improbabilidade de afrouxamento da política monetária pelo Banco Central do Brasil em um cenário de alta da inflação representam mais um fator de compressão da rentabilidade das empresas.

Especialistas alertam sobre o grande aperto no mercado de crédito, com os bancos já sendo mais criteriosos na concessão de financiamentos e recusando novos relacionamentos. As condições de crescimento são quase inexistentes. Mesmo em 2017 e 2018, a recuperação será muito lenta, se houver. Precisaremos estar muito atentos para enfrentar esses dois ou três anos de grande dificuldade. Com empresas lucrando menos, a arrecadação do governo fica ameaçada, mesmo diante da urgência do ajuste fiscal, que já enfrenta a dura oposição do Congresso Nacional e a própria natureza resistente dos gastos públicos.

Segundo José Francisco de Lima Gonçalves, economista-chefe do Banco Fator e professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, não haverá superávit primário porque “as despesas são incomprimíveis e porque, se o setor privado não dá resultado, não arrecada imposto.” Ele foi taxativo quanto ao desfecho das negociações em torno do esforço fiscal: “Tem de ficar claro que não vai acontecer ajuste. A trajetória de divida vai piorar e passar de 70% do PIB”.

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Outros fatores também prejudicam a evolução da economia brasileira, como por exemplo a elevação do juros básico dos EUA, que tende a elevar as taxas de financiamento ao redor do mundo, e a grande freada das atividades na China, que impacta negativamente os preços de alguns produtos de uso nacional, que por sua vez enfraquecem as taxas de câmbio de países exportadores de matérias-primas, como o Brasil.

3 – CRISE NO MERCADO AUTOMOBILÍSTICO.

O cenário econômico que o país se encontra tem sido dos pontos mais complicados do atual governo e uma prova grande disso é observada quando analisamos o grande declínio que o mercado automobilístico sofre desde 2014. Quando observamos o número de vendas de alguns anos até o dia de hoje, 2014 teve uma queda de 7,15% nas vendas de carros, caminhões e ônibus novos em relação ao ano anterior. Já no ano seguinte a essa queda foi o que a crise realmente se mostrou, em 2015 as vendas caíram quase 27%, e o prognóstico não é dos melhores, especialistas ainda esperam uma queda de 17% ainda para este ano, dados que vem se concretizando em pesquisas atuais. O setor não passava por uma crise dessas nos últimos 20 anos. É um momento inédito para esse mercado que vinha em crescente desde as últimas décadas. Nem os mais pessimistas economistas e administradores das empresas estabelecidas no Brasil esperava uma queda tão grande, e medidas foram rapidamente tomadas afim de evitar desastres ainda maiores. A pior das decisões foi o grande número de demissões que ocorreram, as empresas tiveram a se adaptar a um número muito menor de vendas, logo cortes no número de colaboradores e gastos se faziam necessários.

No ano passado cerca de 9 mil trabalhadores perderam o emprego no setor automotivo no Brasil, não esquecendo o fato que as industrias automobilísticas sempre foram conhecidas como a grande impulsionadora da economia brasileira.

Para tentar minimizar os efeitos das crises as indústrias aposta na exportação, principalmente para o mercado latino-americano.

4 – GENERAL MOTORS MEDIANTE A CRISE

Em resposta ao esse enfraquecimento do governo americano e o impacto que gerou nas fábricas brasileiras e também para amenizar o impacto da alta do preço do petróleo, a General Motors tomou recentemente algumas medidas duras, porém necessárias, com o objetivo de posicionar melhor a empresa. Para responder a tamanha crise e a rápida mudança no mix de vendas das indústrias automobilísticas, 11 dos 13 lançamentos nos Estados Unidos e 18 dos 19 lançamentos futuros serão carros de entrada (carros populares) ou crossovers, modelos que sofreram o menor número de queda nas vendas atualmente. Além de aumento na produção de veículos, investimento em marketing e meios de incentivar a venda, e a saída do segmento de caminhões, divisão que trazia prejuízo desde 2005.

A inovação também é estratégia confirmada para aumentar as vendas e consequentemente os lucros. A GM está começando a se afastar de sua quase total da histórica dependência do petróleo. Com o desenvolvimento do carro elétrico o Volt, que deixou de ser um projeto

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