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O CONCEITO DE PRODUTIVIDADE

Por:   •  23/12/2017  •  4.338 Palavras (18 Páginas)  •  310 Visualizações

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“O principio da produtividade recomenda o máximo de produção dentro de um período determinado (com distribuição do ganho para o empregador, para o empregado e para o consumidor, pela redução de custos que se transforma em redução de preços).” (Teorias da administração, Reinaldo O. da Silva, pág.130, 2001).

É importante também observar que a questão da produtividade ao longo do século XX, em especial a partir dos anos 30, passou a ser vista não apenas sob o

aspecto da unidade empresarial, mas também no plano social, em especial a partir da evolução de teoria econômica de John M. Keynes, que além de identificar as variáveis macroeconômicas defendeu a necessidade da intervenção econômica dagestão pública em contraposição ao não intervencionismo anterior, como forma de atuar de modo anti-cíclico no capitalismo, visando buscar o equilíbrio entre os picos de expansão que levam à inflação, e os abismos da recessão que leva à depressão, a partir da manipulação do princípio da demanda efetiva.

E enfim, entre 1948 e 1975, surge o sistema Toyota de produção que foi dese volvido por Taiichi Ohno, no Japão. Era o aumento da produtividade e eficiência, evitando o desperdício, como a de tempo de espera, superprodução, gargalos de transporte e inventario desnecessário.

O Toyotismo tinha como principal característica o modelo flexível da produção e uma forma oposta do Fordismo, que é acumulação de estoques no sistema, Toyotismo adequava os estoques conforme a demanda que foi dada o nome de Just in Time.

“O Just in Time é uma filosofia de manufatura, ou seja, uma forma de abordar, entender e conduzir as atividades manufatureiras de uma organização. A base dessa filosofia é a eliminação planejada e sistemática do desperdício, levando a um melhoramento contínuo da produtividade” (Administração da Produção e Operações, Moreira, pág. 505, 2011).

A produtividade é global atualmente, as grandes empresas utilizam para melhorar a produtividade e a qualidade através do estudo dos seus fatores determinantes, pois com essa noção é possível avaliar e elaborar os produtos e o grau em que são aproveitados os recursos.

“A preocupação com a qualidade traz consequências saudáveis para a organização: melhora o desempenho em produtividade, confiabilidade, entrega e preço.” (Administração nos Novos Tempos, Chiavenato, pág. 544, 2004).

EFICIÊNCIA E EFICÁCIA

Eficiência e eficácia são duas palavras que cotidianamente rondam o universo e muitos usuários, principalmente nas empresas.

Segundo o dicionário, eficiência é o que avalia como se faz, atingindo o resultado com um mínimo de perda de recursos, isto é, fazer o melhor uso possível, sejam em dinheiro, ao tempo, materiais e pessoas, é o ato de fazer certo a “coisa”.

As empresas procuram obter o máximo rendimento com o mínimo de recursos e para aumentarem a eficiência, as empresas analisam detalhadamente os processos medindo recursos e resultados procurando obter ganhos incrementais.

Henry Ford (1863-1947) era um empresário com visão prática, que buscava a cristalização do conceito da eficiência no mais amplo sentindo. (Teorias da Administração, Reinaldo O. da Silva, pág. 129, 2001).

Segundo Harrington Emerson (2001, pág.128) que foi um dos auxiliares de Frederick Taylor e responsável pela popularização da Teoria da Administração Científica ele listou os doze princípios da eficiência que sistematizou a procura da eficiência nas indústrias da época:

1. Ideais claramente definidos (objetivos)

2. Senso comum (bom senso)

3. Orientação competente

4. Disciplina

5. Tratamento justo

6. Registros confiáveis e imediatos

7. Prontidão, rapidez (nas rotinas)

8. Padrões e programações

9. Condições padronizadas

10. Operações padronizadas

11. Instruções escritas das práticas-padrão

12. Recompensas pela eficiência

Eficácia está relacionada ao alcance dos objetivos/resultados proposto. Está relacionada à realização das atividades que provoquem o alcance das metas estabelecidas. Á eficácia é a medida de alcance do objetivo ou resultado, quanto mais eficaz for uma tarefa, melhores os resultados, é o ato de fazer a “coisa” certa.

A eficácia administrativa está relacionada ao uso dos recursos organizacionais de modo que resulte em alto desempenho de saídas e em altos níveis de satisfação entre pessoas que fazem o trabalho necessário. (Teorias da administração, Reinaldo O. da Silva, pág.21, 2001).

São palavras que podem confundir, por serem um pouco parecidas. Em um mundo globalizado, torna-se mais inserido e preparado dentro do mercado, o funcionário que consegue distinguir o significado destas duas palavras e sabem aproveitá-las e ou utilizá-las quando convier.

Um exemplo para um bom entendimento na diferenciação dessas palavras: Estava havendo um vazamento de água no escritório da diretoria O primeiro funcionário, imediatamente corre atrás de um pano, de um balde e de um rodo para retirar toda a água do ambiente. Ele foi eficiente, pois fez de maneira certa o que deveria ser feito. O segundo funcionário procurou observar toda a sala e tentar encontrar a origem para o surgimento de tanta água, concluiu que vinha exclusivamente do banheiro instalado dentro à sala. Uma vez lá dentro, percebeu que a torneira estava aberta e simplesmente a desligou, eliminando todo o problema de vazamento. Este funcionário foi eficaz, pois fez o que era certo fazer para solucionar o caso.

A DIFERENÇA ENTRE EFICIÊNCIA E EFICÁCIA

Em um mundo globalizado tornar-se mais produtivo é um tema corriqueiro nas organizações. E, ao falar em produtividade, inevitavelmente devemos levar em consideração os conceitos mais amplos de eficiência e eficácia.

Às vezes ocorre confusão no entendimento da diferença entre estes importantes conceitos, levando algumas pessoas a acreditar que se está falando da mesma coisa.

Eficiência trata de como fazer, não

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