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Trabalho de História das Idéias Ecnómicas e do Pensamento Contemporâneo

Por:   •  18/4/2018  •  3.349 Palavras (14 Páginas)  •  293 Visualizações

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A Hisória do Pensamento Económico é um ramo da própria História (ciência) que debruça-se no estudo das principais doutrinas do pensamento que dominaram a história e contribuiram para a evoluçao da abordagem económica numa perspectiva cientifica, assim como da sociedade ao longo do tempo; é um legado deixado pelos que escreveram sobre assuntos económicos, sua evolução como ciência e na sociedade no decorrer dos anos. Por outras palavras, devemos usar a HPE para identificar os diversos núcleos teóricos que compõem o corpo do conhecimento da ciência económica de forma a apontar a o plurarismo teórico-metodológico existente na mesma. O aprendizado da teoria económica passa necessariamente pelo estudo da HPE.

Para o curso de Ciência Jurídicas em particular, a HPE oferece ao estudante conhecimento e ferramentas de análise e tomada de decisões sobre assuntos relacionados com a origem, evolução, doutrinas e seus percusores no que concerne ao desenvolvimento da economia utilizando metódos racionais

- A ciência histórica é uma área do saber não acabada e interdisciplinar.

A História é uma ciência que estuda o Homem e sua acção no tempo e espaço. O estudo dessas acções abrange todas as suas vivências (sociais, políticas, económicas, laborais, religiosas, ideológicas, jurídicas, etc). A História é uma área do saber não acabada porque a História faz-se todos os dias; possibilita-nos conhecer o passado dos diferentes grupos sociais e um melhor entendimento da evolução do ser humano ao longo do tempo além, de permitir escrever a história do Homem no presente, ou seja, a História não estuda apenas o passado do Homem mas, compara-o com o presente, analisando permanências e rupturas, continuidades e descontinuidades, buscando enriquecer sua experiência cultural e compriender a dinâmica da construção das sociedades humanas.

A ciência histórica é considerada interdisciplinar ou completementar com outras ciências porque engloba um conjunto de diferentes aspectos coexistentes da evolução humana. Por exemplo, ao se debruçar no estudo de normas jurídicas de um determinado pais ou jurisdição estabelece relação com o Direito; ao estudar o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam os indivíduos em associações, grupos ou intituições estabelece relação com Sociologia; ao se debruçar na análise da actividade e desenvolvimento econonómico de uma determinada sociedade estabelece relação com a Economia; ao se debruçar no estudo do comportamento humanos e processos mentais deste (razão, sentimento, pensamentos, atitudes, motivações) estabelece relação com a Psicologia; ao estudar fenómenos naturais e humanos e a paisagem que resulta da relação do Homen com a natureza estabelece relação com a Geografia; ao se debruçar no estudo de costumes, crenças, hábitos e aspectos fisícos da humanidade estabelece relação com a Antroplogia; ao se debruçar no estudo dos problemas sobre a existência da humanidade, conhecimento, verdade, valores morais e éticos, linguagem e mente estabelece relação com Filosofia dentre outras ciências humanas e sociais.

Em suma, a Ciência Histórica depende de outras áreas do saber e vice-versa, sobretudo devido a acção do Homem. Enquanto existir a Humanidade e com toda a bagagem que esta existência acarreta, a História permaceu, permace e permanecerá.

- Mencionar as Escolas do Pensamento Económico que mais influenciaram a economia actual de Moçambique.

- Principais Escolas do Pensamento Económico

- Escola Clássica

Com Adam Smith e David Ricardo como percursores, esta doutrina económica estabeleceu que a verdadeira fonte de riqueza era o trabalho humano. Para os clássicos, a riqueza de uma nação era representada pelo volume de bens e serviços colocados á disposição da colectividade (quanto maior esse volume, maior a riqueza) e não pela acumulação de ouro e prata como defendiam os mercantilistas. Consideram todas as actividades economicas produtivas e importantes para a promoçaõ da riqueza nacional. Influenciados pelas ideias fisiocratas, os clássicos acreditavam na eficiência do mercado regido pelo sistema de preços. Consideram a economia auto-ajustável, isto é, numa economia concorrencial a oferta de cada bem e de cada factor de produção tende sempre a igualar a procura e o que determina o equilibrio entre a oferta e a procura é o preço (do trabalho e salário) sem necessidade de intervenção do Estado.

Adam Smith acreditava que o Estado só tinha três funções: proteger a sociedade de ataques externos, administrar a justiça interna, construir e manter obras e instituições públicas que os empresários privados não pudessem empreender lucrativamente. Embora David Ricardo e Thomas Malthus fossem mais flexíveis e admitissem que o Estado deveria também intervir em outras situações, concordavam com a idéa da superioridade de uma sociedade baseada na propriedade privada e na livre iniciativa.

Com excepção de David Ricardo, os clássicos acreditavam na harmonia de interesses, segundo a qual cada individuo, na busca de seus próprios interesses, acaba contribuindo para o bem-estar geral da sociedade (conceito de mão invisível).

Smith preucupo-se com questões como o valor dos lucros, dos juros, divisão do trabalho, da renda da terra, causas das crises económicas, a causa da riqueza das nações, o intervenção do Estado, as implicações do crecimento populacional, distribuição da renda, formação e aplicação da acumulação de capitais.

- Escola Marxista

A Escola Marxista desafiou os fundamentos da teoria clássica. Tendo Karl Marx como um dos percursores, esta doutrina económica estabelece que a produção pertence ao trabalho porque os trabalhadores produzem todos os valores dentro de uma sociedade. O mercado permite aos capitalistas proprietários das máquinas e fábricas explorar os trabalhadores negando a eles uma parcela justa sobre o que eles produzem. O capitalismo traz o crescimento da miséria dos trabalhadores, na medida em que através da competição dos capitalistas por maiores lucros ao incorporarem mais máquinas e substituindo trabalho humano criando um “exército industrial de reserva de desempregados”, capitalistas que acabariam aumentando e apropriando os meios de produção. Para Karl Marx, a evolução do sistema socio-económico é a substituição do capitalismo por um outro sistema social a que chama de socialismo que, por sua vez, dará lugar ao chamado comunismo ( abomina a divisão

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