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RESUMO DO DOCUMENTARIO QUEBRANDO O TABU

Por:   •  19/8/2018  •  2.590 Palavras (11 Páginas)  •  281 Visualizações

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A possibilidade de cuidar dos usuários de drogas, neste contesto se torna mais barato e mais educativo, do que mantê-lo preso em cadeias estaduais, temos como proporcionar este tipo de atendimentos a todos os usuários de drogas, por que então não acabar com a cracolandia, que é um mundo de céu aberto do tráfico, onde tudo acontece e nada é feito para solucionar, pelo a contrário aumenta cada vez mais.

Quando falamos em curar um doente de drogas, aquele usuário que sente a abstinência das drogas, ou seja já não vive mais sem ela colocando à disposição do usuário meios higiênicos e limpos para menos contaminação como no caso do HIV e outros tipos de doenças transmissíveis.

Podemos notar que para os usuários de drogas, a criminalização e marginalização são pontos cruciais em suas vidas, toda a sociedade os vê desta forma. Outra coisa são as propagandas feitas contra as drogas, são na realidade propagandas sem sentido algum, pois quem as fazem não sabem o que elas provocam ou causam de verdade nos usuários tornando assim definitivamente dependente.

Ao falar para o usuário, que ele tenha controle sobre o seu consumo de uso da droga, acho impossível uma vez que; tenha experimentado se torna um dependente para toda vida unificando sua vontade com a quantidade de droga, perdendo todo o seu controle, respeito, dignidade a sua vida e a dos que tente te ajudar.

Tendo como conhecer e prevenir com que nossos filhos fiquem afastado das drogas é o caminho certo a ser feito e de que forma faremos isto, não conseguimos ver nos olhos das pessoas se são bons ou ruins, se bandidos ou mocinhos, bandidos ou traficantes. Uma coisa é certa que os bonzinhos os ricos e os de boas família são os corretos, a probabilidade de sermos usuários, prostitutas traficantes, nesta escala de sociedade é maior.

Defendo a ideia da liberação da maconha, mais e depois o que acontece. Creio que realmente não a necessidade de prender o usuário, e sim educá-lo e instrui-lo no que está fazendo mesmo que seja ilícito, a repressão vai simplesmente mostrar a estes usuários como de fato se vive no mundo das drogas.

As possibilidades através das instituições, comunidade é de fato um grande avanço na cura dos viciados em drogas, mas temos que nos impor ainda mais na defesa contra o tráfico. Onde muitos querem sair desta vida o que falta é o apoio social, cultural, meios de prepara estas pessoas a viverem no mundo cem drogas.

Mas para que isto aconteça temos de dar tratamento adequado porque todos dependentes querem se livrar das drogas é claro que muito difícil para aqueles se são dependentes, não tem sentido manter preso um dependente químico, quando na verdade quando ele necessita é de tratamento, veja ele é um doente que precisa de condições para largar o vício.

Veja se não conseguimos controlar o uso das drogas dentro dos presidio, como fazer isto livre na sociedade. Temos os exemplos de países da Europa que cuidam dos dependentes como pacientes e não como criminosos, poderia ser uma solução aqui no Brasil. Seria o caso da descriminalização do uso de drogas para o consumo próprio, seria uma política mais humana a ser tomada.

A forma em que a lei vê a quantidade a ser diferenciada entre o uso e o tráfico, é que leva muito usuário a ser presos na nossa sociedade, mas qual seria esta quantia a ser descaracteriza com tráfico.

Notamos que o nosso sistema de saúde não tem com ampara a todos os dependentes de drogas, estamos em frente de uma guerra sem fim, como podermos querer paz.

A lei de drogas teve por objetivo diferenciar os traficantes dos usuários e para muitos não atingiu seu objetivo a justificativa dada pelos reclamantes é que a lei não foi clara e direta e acabou aumentando o numero de usuários presos, dessa forma anulou a função de sua existência, outra justificativa dada é a rigidez quanto liberdade do paciente em quanto corre o processo, durante o julgamento essas pessoas permanecem presas, pois a legislação não permite os acusados a responderem em liberdade ao procedimento penal. Percebemos que existe um certo medo ou receio de reconhecer a descriminalização total quanto aos usuários de produtos ilícitos, dessa maneira foi criada uma lei imprecisa, mas temos que reconhecer que começamos a caminhar em direção a uma legislação mais condizente com a realidade.

Como visto no documentário a abordagem tem grande ligação com a lei de drogas, percebemos que por parte do longa metragem existe uma tendência para que seja adotada a descriminalização dos usuários de narcóticos dando a entender que é o melhor caminho a ser adotado. No filme vários exemplos são dados e comprovados a partir de estatísticas, porém a legalização e descriminalização do uso de certas substâncias possui uma variável de grande valor , a cultura e maturidade social as quais necessitam estar em um elevado nível para inserir novas normas e regras permissivas.

Uma das ideias á investir em centros de reabilitação e locais higienizados para utilização de drogas, assim reduzindo os riscos de doenças e também controlando a utilização. Nesses centros estariam presentes médicos e psicólogos que dariam apoio ao usuário e conseguiriam impedir o aumento de doses e também a saúde deles.

Notamos que a sociedade brasileira não esta preparada para isso, pois não atingiu uma maturidade social para que algo de gigantesca proporção seja adotado em nosso país, tal movimento mudará o comportamento social podendo ,quando inserido em uma sociedade inapta a receber tal transformação, gerar graves e incorrigíveis crises que afetarão importantes valores sociais e econômicos .

Em Quebrando o Tabu, não é só FHC que admite o fracasso da guerra às drogas: Bill Clinton, presidente dos Estados Unidos de 1993 a 2001, também assume o “erro” da política dedrogas baseada na repressão. “Obviamente é mais fácil, uma pessoa que é ex-presidente se sente mais a vontade para falar sobre uma série de temas”, comentou Fernando Henrique. Infelizmente nenhum presidente atual aparece no filme. Tampouco o documentário faz uma retrospectiva dos interesses políticos e econômicos dos governos estadunidenses que internacionalizaram o proibicionismo das drogas.

Durante a coletiva de imprensa, FHC soltou uma frase a respeito dos usuários de drogas que resume bem a limitada perspectiva na qual o filme se baseou: “Precisamos tratar essa gente como doentes, gente que precisa de assistência médica, e não como criminosos”. De fato, a ideia de que o usuário não deve ir para a cadeia, e a defesa da redução de danos – uma estratégia de abordagem humanizada

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