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O que é Sociologia

Por:   •  16/7/2018  •  2.317 Palavras (10 Páginas)  •  232 Visualizações

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sociais as normas como fenômenos sagrados e imutável e observaram que tudo foi criado pelo homem e por ter sido criado pelo homem então passível de modificações e transformações evolutivas.

Por volta de 1789, a burguesia lutou fervorosamente contra o feudalismo objetivando manter no Estado sua autonomia em relação à Igreja. Seu objetivo não era apenas mudar a estrutura do Estado, mas abolir a antiga forma de sociedade e trazer inovações na economia, política e cultura. A igreja também sofreu com o golpe, pois foram confiscadas suas propriedades, suprimindo seus votos monásticos e tirando as funções de educação que foram passadas para o Estado. Além de amparar e incentivar os empresários.

O impacto da revolução Francesa foi tão profundo que pensadores franceses se espantaram com tantas mudanças e adesão de todos da época. Para eles a revolução era considerada uma anarquia uma desordem e seus papeis eram encontrar um estado de equilíbrio na nova sociedade e para isso seria necessário conhecer as leis que regem os fatos sociais, instituindo uma ciência da sociedade.

A burguesia uma vez instalada se assusta com a própria revolução que tem que utilizar de estratégias para controlar os revolucionários.

Com isso a revolução deveria dar lugar à organização e ao aperfeiçoamento da sociedade onde a tarefa dos fundadores da sociologia é a estabilização da nova ordem.

A França no início do século XIX, passou pelo mesmo processo da Inglaterra com sua revolução industrial. Crescimento da industrial com suas máquinas modernas, crescimento das industrias, utilização de mão-de-obra barata, redução da população rural e aumento da área urbana trazendo com isso problemas de habitação, higiene, saúde e muitos problemas sociais.

A partir da terceira década do século XIX, aumentam crises econômicas e as lutas de classes reprimidas pela burguesia e saindo do controle mesmo utilizando os iluministas pensadores filósofos da burguesia.

Devido a este fato alguns pensadores acreditavam que era necessário fundar uma nova ciência para introduzir uma nova higiene na sociedade para reorganizá-la. Assim a jovem ciência assumia como tarefa intelectual repensar o problema da ordem social. Propunha como solução para a restauração da unidade social básica a reafirmação da autoridade do chefe de família, evitando as igualdades jurídicas de homens e mulheres, delimitando o papel das mulheres a mãe, esposa e filha.

E com isso vimos que a Sociologia desde o seu surgimento vem buscando através de suas reflexões ter intenções práticas de interferir no rumo da civilização tanto para manter como para alterar os fundamentos da sociedade para que ele tenha uma vida melhor.

CAPÍTULO SEGUNDO: A FORMAÇÃO

Nos dias atuais a grande maioria da população entendem a importância da Sociologia e prova disso está na inclusão dela nas escolas, faculdades, empresas privadas e publicas e em organizações de vários segmentos.

Deve-se lembrar que a sociologia surgiu num momento de grande expansão do capitalismo. Alguns Sociólogos da época assumiram uma atitude de otimismo diante da sociedade identificando a classe dominante a que tinha mais recursos como a parte representativa da sociedade e que os conflitos e lutas de classes eram fatos passageiros e passiveis de solução e controle. Foram os chamados de os conservadores ou profetas do passado. Que tinham como inspiração a sociedade feudal com sua acentuada hierarquia social. Contra absolutamente dos iluministas.

Com isso os conservadores começaram a tecer uma nova teoria sobre a sociedade concentrando seus estudos na família, religião e grupo social para que com isso realizassem a manutenção da ordem social.

As ideias dos conservadores constituíam um ponto de referência para os pioneiros da sociologia, interessados na preservação da nova ordem econômica e política que estava sendo implantada nas sociedades europeias ao final do século passado. Estes, no entanto, modificariam algumas das concepções dos profetas do passado adaptando-as às novas circunstâncias históricas.

Entre os maiores autores positivistas como Saint-Simon, Auguste Comte e Emile Durkkheim, iniciarão o trabalho de rever uma série de ideias dos conservadores, procurando da a elas uma nova roupagem, com o propósito de defender os interesses dominantes da sociedade capitalista.

Saint-Simon (1760-1825) sofreu a influência de ideias iluministas e revolucionárias, mas também foi seduzido pelo pensamento conservador.

Auguste Comte (1798-1857) ao contrário de Saint-Simon que possuía uma faceta progressista, posteriormente incorporada ao pensamento socialista, Comte era um pensador inteiramente conservador, um defensor sem ambiguidades da nova sociedade. Para ele, a propagação das ideias iluministas em plena sociedade industrial somente poderia levar à desunião entre os homens. Para haver coesão e equilíbrio na sociedade seria necessário restabelecer a ordem nas ideias e nos conhecimentos, criando um conjunto de crenças comuns a todos os homens.

Durkkheim (1858-1917) através dele a sociologia penetrou na Universidade, conferindo a esta disciplina o reconhecimento acadêmico.

Sua obra foi elaborada num período de constantes crises econômicas, que causavam desemprego e miséria entre os trabalhadores, ocasionando o aguçamento das lutas de classes, com os operários passando a utilizar a greve como instrumento de luta e fundando seus sindicatos. Também foi marcado por grandes progressos tecnológicos, como a utilização do petróleo e a eletricidade como fontes de energia. O que criava um certo clima deeuforia e de esperança em torno do progresso econômico.

O seu pensamento marcou decisivamente a sociologia contemporânea, principalmente as tendências que têm-se preocupado com a questão da manutenção da ordem social.

Marx (1818-1883) e Engels (1820-2903) em suas obras, disciplinas que hoje chamamos de antroprologia, ciência política, economia, sociologia, estão profundamente interligadas, procurando oferecer uma explicação da sociedade como um todo, colocando em evidência as suas dimensões globais.

A formação teórica do socialismo marxista constitui uma complexa operação intelectual, na qual são assimiladas de maneira crítica as três principais correntes do pensamento europeu do século passado, ou seja, o socialismo, a dialética e a economia política.

O socialismo pré-marxista, também denominada socialismo utópico, constituía portanto uma clara reação à nova realidade implantada pelo capitalismo, principalmente quanto

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